Novidades

17 MAI

Nissan enfim começa a entregar o elétrico Leaf no Brasil em julho

Nissan Leaf começa a ser vendido em sete concessionárias do país (Divulgação/Nissan)

As vendas do Nissan Leaf no Brasil começam efetivamente em julho, um mês depois do cronograma inicialmente anunciado pela fabricante japonesa

O modelo elétrico ainda não tem preço fechado. Mas é possível que a fábrica mantenha o valor anunciado na campanha de pré-venda feita no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018, que era de R$ 178.400.

Na ocasião, foram vendidas 16 unidades, que começarão a ser entregues também em julho.

O Leaf será vendido em sete concessionárias da marca nas regiões Sul e Sudeste e, junto com ele, será oferecido um kit para recargas domésticas, com preço entre RS 5.000 e R$ 10.000, instalado.

Dezesseis unidades do Leaf foram comercializadas na campanha de pré-venda (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O Leaf é equipado com motor elétrico trifásico com 149 cv de potência e 32,6 mkgf de torque. Suas baterias de íons de lítio têm capacidade de 40 kWh e o tempo de recarga, segundo a fábrica, é de 40 minutos, para 80% da carga.

A confirmação do início das vendas foi feita pelo chairman da Nissan para a América Latina, Guy Rodriguez, em visita ao Brasil (seu escritório é no México).

Ao contrário da maioria dos executivos com negócios na região, Rodriguez se diz otimista com as perspectivas de crescimento no continente e, em particular no Brasil.

Leaf tem motor de 149 cv de potência e 32,6 mkgf de torque (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Rodriguez afirma que, no ano passado, a Nissan cresceu mais que a indústria no Brasil e também na Argentina, aumentando a participação da marca no volume total.

Segundo ele, dentro de uma visão de longo prazo, isso é mais importante, porque mostra que a empresa está no caminho certo.

A Nissan inaugurou ontem seu primeiro centro de design no Brasil, que é o primeiro na América Latina. O estúdio fica em São Paulo.

Além desse, há mais oito centros no mundo nos seguintes lugares: Japão, China, Tailândia, Índia, Londres e Estados Unidos (onde há dois centros em Michigan e na Califórnia).

X-Trail de terceira geração foi apresentado em versão híbrida, no Salão do Automóvel (Divulgação/Nissan)

E, neste momento, a Nissan está finalizando um plano de investimentos para os próximos cinco anos no Brasil.

Rodriguez não diz quanto será investido e nem quando o dinheiro começa a chegar. “Isso depende de uma série de fatores”, afirma. “Mas virá”, diz.

O investimento será aplicado em novos produtos e em capacidade de produção. Ao contrário da maioria das fábricas instaladas no Brasil, que possuem capacidade ociosa, a fábrica da Nissan em Resende (RJ) está próxima ao limite.

Modelo de maior sucesso da Nissan, o Kicks será o primeiro a receber o sistema e-Power (Divulgação/Nissan)

Atualmente, a Nissan trabalha com dois turnos com planos de implantar o terceiro, em breve.

O carro chefe da empresa é o SUV Kicks, terceiro colocado no ranking de vendas do mercado nacional, de janeiro a abril deste ano, e principal produto de exportação da unidade de Resende.

Para fazer novos produtos, a Nissan terá que ampliar sua capacidade produtiva. Mas Rodriguez não revelou que produtos seriam esses.

O Leaf será importado, assim como o SUV X-Trail que, segundo o executivo, ainda depende de desenvolvimento para adequação ao combustível local.

Sistema e-Power estreaou no hatch Note, no Japão (Ivan Carneiro/Quatro Rodas)

O X-Trail, que deve chegar ao Brasil somente em 2020, será um exemplar da quarta geração, ainda não lançada, conforme antecipado por QUATRO RODAS. Ela deve ser apresentada no segundo semestre deste ano.

A Nissan chegou a mostrar o X-Trail de terceira geração no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018. O exemplar exibido era uma versão híbrida.

Mas a versão que chegará às lojas do país terá motor à combustão convencional: 2.5 de 171 cv acoplado ao câmbio CVT.

No sistema e-Power apenas o motor elétrico move o carro (Ivan Carneiro/Quatro Rodas)

O modelo híbrido da Nissan no Brasil deverá ser o Kicks, o primeiro da fila para receber a tecnologia que a empresa batizou de e-Power.

No sistema e-Power a tração é feita por um motor elétrico cujas baterias são alimentadas por um à combustão.

O Kicks nacional deve receber o mesmo conjunto que equipa o hatch Note, no Japão. Ou seja: um motor à combustão 1.2 de três cilindros que carrega  uma bateria de 1,5 kW que alimenta o motor elétrico.

Segundo a fábrica, no caso do Note, a potência gerada por esse conjunto é de 112 cv e o torque é de 25,9 mkgf.

Novo Versa virá importado do México, em 2020 (Divulgação/Nissan)

A Nissan também deve tirar proveito do acordo de livre-comércio do Brasil com o México, para trazer novos produtos comercializados em volumes menores que não justificam o investimento para a produção no país.

Esse é o caso do novo Versa, que desembarca aqui em meados de 2020.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

19 MAR

Brasil e México assinam acordo de livre comércio para automóveis e autopeças

Um novo acordo entre Brasil e México estabeleceu, pela primeira vez, o livre comércio para importação de automóveis e autopeças entre os países. O decreto vale a partir desta terça-feira (19) e não prevê qualquer barreira para as trocas comerciais. Com a medida, os dois países poderão importar e exportar automóveis, comerciais leves e respectivas peças sem a imposição de cotas com isenções de impostos, ao contrário do que acontecia desde 2002. Caminhões e ônibus... Leia mais
19 MAR

Teste de Produto: removedor de riscos da pintura do carro funciona mesmo?

Depois de aplicar o removedor de arranhões na porta do Palio, produto não agrada muito: apenas os riscos mais superficiais foram eliminados (Paulo Blau/Quatro Rodas)Para os apaixonados por carros, ver a pintura impregnada por manchas e riscos é quase o fim do mundo, pois dependendo do dano é preciso recorrer a um reparador de pintura, alterando a originalidade.Pensando nisso, o Body Compound veio para mudar esse jogo.Oferecido em sites de compra e venda a preços que variam de R$ 17,90 a... Leia mais
19 MAR

Segredo: Peugeot terá picape média “filha bastarda” da Frontier em 2020

A picape é derivada da Dongfeng P16, que vem da Nissan Frontier, que deu origem a outras duas picapes: Mercedes Classe X e Renault Alaskan (Divulgação/Peugeot)O tempo passa. Em 2016, noticiamos nesta seção que a PSA havia criado um departamento de veículos utilitários e um dos projetos previstos seria uma picape média, do porte de Chevrolet S10 e Toyota Hilux. Pois bem, essa picape já existe. Ela foi vista rodando na Argentina, onde deverá ser produzida na fábrica de El Palomar, na... Leia mais
19 MAR

Nissan e-Power: degustamos o motor que estará no futuro Kicks híbrido

O japonês Note e-Power: direção à direita (Ivan Carneiro/Quatro Rodas)O Nissan Note foi o carro mais vendido no Japão em 2018, mas essa informação pouco interessa para nós. O que interessa é seu peculiar sistema de motorização chamado e-Power. E aí a história passa a nos ser importante.A Nissan já não esconde que o conjunto motriz do Note e-Power estará disponível numa futura versão híbrida do Kicks, que deve chegar ao mercado brasileiro em 2021. Inclusive, trouxe ao país... Leia mais
19 MAR

Jeremy Clarkson: o desengonçado porém divertidíssimo Defender Twisted V8

O monstro preparado pela Twisted vai de 0 a 100 km/h em 6,5 s (Twisted/Divulgação)Nunca fui fã do Land Rover Defender, e não entendo o sentimentalismo de homens barbados que verteram lágrimas quando ele saiu de linha, em 2016. Para mim, era como a cabine telefônica vermelha em relação a carros. Funcionava porque sempre esteve por aí. Mas a verdade é que é melhor telefonar de um iPhone que de dentro de uma cabine com correntes de ar frio e cheiro de gente estranha. E é melhor, caso... Leia mais
18 MAR

Impressões: novo BMW Série 3 tem até inteligência artificial a R$ 269.950

Sedã está maior e mais potente, mas a esportividade de verdade virá depois (Christian Castanho/BMW)Em quase 45 anos, o BMW Série 3 passou de um sedã com o tamanho de Chevrolet Prisma para um carro tão grande quanto o Série 5 da geração passada. Na largura, porém, quase se iguala ao atual irmão maior.O desafio da BMW não esteve em fazer um carro grande, mas fazer isso sem comprometer sua cultuada dirigibilidade. E sem deixar de lado as tecnologias de assistência e inteligência... Leia mais