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02 OUT

Técnico em mecânica cria sistema para moto rodar com pneus furados

Um sistema criado por um técnico em mecânica faz com que os pneus de uma motocicleta continuem cheios mesmo se forem furados. O "motoar", como é chamado o projeto, foi desenvolvido por William de Souza, com apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) de Cornélio Procópio, no norte do estado, quando ele estudava na instituição.

No “motoar”, um compressor integrado ao motor da motocicleta mantém os pneus cheios, sempre que acionado. Os pneus ficam cheios e calibrados em menos de 10 minutos.

William de Souza explica que o procedimento é parecido com o que acontece no caminhão. “A finalidade é a mesma, mas o conceito é diferente, até porque na moto você não possui muito espaço. No caminhão você tem o reservatório de ar, o mecanismo, o motor é diferente. O conceito é totalmente diferente, a concepção é diferente do caminhão. Só a finalidade que é a mesma”, explica.

Segundo o técnico em mecânica, a ideia surgiu em 2007, quando ele percorria uma rodovia. “Eu me deparei com um casal em uma motocicleta, com os dois pneus furados. Essa cena me chamou a atenção. Eu tive a curiosidade de marcar quantos quilômetros esse casal iria percorrer com os dois pneus da moto furado na rodovia até encontrar um socorro. Para minha surpresa, deu por volta de 30 quilômetros”, conta.

Após passar três anos rascunhando, William conseguiu criar o primeiro protótipo enquanto estudava no curso de Técnico em Mecânica da UTFPR. Os testes práticos começaram em 2010, e o sistema recebeu vários ajustes. Durante esse tempo, William teve a ajuda do professor Júlio César Francisco, com quem formou uma parceria e conseguiu concluir o projeto.

“Nós não estamos tirando o serviço do borracheiro. A gente está agregando um produto para o motociclista, onde ele pode planejar a ida dele ao borracheiro. Esse é o grande diferencial do produto. Se você estiver com o pneu furado, dá para ir e fazer esse reparo no pneu”, comenta o professor Júlio César Francisco.

O projeto foi todo desenvolvido na Incubadora de Inovações Tecnológicas da UTFPR, que deu todo o suporte para a criação do sistema. “Durante todo esse processo nós oferecemos consultoria, assessoria na área de finanças, tecnologia, mercado, consultoria na área de desenvolvimento do empreendedor. Também participamos de eventos, fazemos eventos e levamos a eles a nossa rede networks”, comenta o coordenador da incubadora, Felipe Manfio.

Segundo os criadores, o produto deve estar disponível no mercado até dezembro.

Fonte: G1

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