O Regera tem 1.500 cv e chega aos 402 km/h (divulgação/Koenigsegg)
Mais raro do que ver um Polo E-Flex circulando por aí, só vídeos de crash-test de supercarros. Não que as marcas não façam isso: elas só não gostam de divulgar seus truques, algo que a Koenigsegg fez.
A marca sueca revelou ao site Apex.one como faz a homologação de seus modelos. O processo, naturalmente, envolve uma série de testes de impacto e desgaste, algo especialmente crítico em um carro de quase R$ 8 milhões (na Europa).
Sim, os testes incluem levantar voo com o carro (Reprodução/Youtube)
Por isso a Koenigsegg faz algo pouco ortodoxo, mas possível por conta da concepção de seus carros: ela usa uma só unidade para todos os testes.
Bater só a dianteira, sem o carro, também ajuda a reduzir custos (Reprodução/Youtube)
A empresa usa o conceito de monocoque, que reúne os periféricos e trem de força ao redor do habitáculo. Isso possibilita ir trocando as peças danificadas (como suspensão, para-choque ou portas) e fazer novos testes com o mesmo modelo.
Esse teste verifica se as portas aguentam até o mais cavalo dos passageiros (Reprodução/Youtube)
Alguns dos testes envolvem colisões com o meio-fio ou marteladas no veículo para verificar se não há acionamento indevido do airbag.
Na imagem mal dá pra ver, mas isso é um martelo atingindo sem dó a dianteira do Regera (Reprodução/Youtube)
Outros métodos são inspirados em alguns parentes descuidados, batendo as complexas portas dihedral do Koenigsegg Regera como se elas não precisassem ser abertas mais.
Estourar o airbag na cara de uma criança (de mentira) faz parte das avaliações (Reprodução/Youtube)
“Uma marca generalista não vê problemas para bater 16 carros. Isso equivale à nossa produção anual”, afirmou ao Apex David Tugas, gerente de homologação da Koenigsegg.
Quando você até vê o meio-fio, mas prefere dar adeus às suas rodas. E pneus. E suspensão. (Reprodução/Youtube)
Se necessário, a empresa pode bater inclusive apenas uma parte do carro, como a dianteira, presa à uma estrutura metálica sobre pneus com o mesmo peso do veículo.
Veja mais detalhes da carnificina sueca no vídeo abaixo. É interessante? Muito. Mas que dá dó e até uma certa aflição, isso não pode negar. Assista: