Novidades

02 MAI

Viajar no banco de trás do carro não é mais seguro, indica estudo

Quando você se senta no banco do motorista ou do passageiro em um carro, provavelmente colocará um cinto de segurança. Ou pelo menos é o que você deveria fazer.

Mas você faz o mesmo quando se senta no banco de trás?

E se não o faz, é porque acha que não corre tanto perigo caso sofra um acidente?

Um novo estudo do Instituto de Seguros para Segurança nas Rodovias nos Estados Unidos (IIHS, na sigla em inglês) analisa as consequências dos acidentes de trânsito para os passageiros que se sentam no banco de trás.

Segundo o relatório, publicado em abril deste ano, viajar no banco de trás não é mais seguro.

Nem mesmo quando você usa o cinto. Por que essa conclusão?

Lesões no peito

Fabricantes de automóveis vêm tentando melhorar as medidas de segurança para o motorista e o passageiro que se senta na parte da frente do carro, mas deixaram de lado os outros passageiros, de acordo com o IIHS, uma das maiores organizações de segurança viária dos Estados Unidos.

Nos carros fabricados nos EUA a partir do ano 2000, os passageiros da frente têm a proteção dos airbags dianteiros e laterais, além de um mecanismo de tensionadores e limitadores de força com o qual os cintos de segurança seguram o passageiro em caso de colisão.

De acordo com o estudo da IIHS, os assentos traseiros carecem desses recursos de segurança.

O instituto analisou dados sobre acidentes automobilísticos ocorridos entre 2004 e 2015 de dois bancos de dados do Departamento de Transportes dos EUA.

Em 117 acidentes em que passageiros que estavam na parte de trás dos veículos morreram ou ficaram gravemente feridos, o IIHS constatou que as lesões mais comuns eram no tórax.

Em muitos casos, os passageiros sentados no banco de trás ficaram com lesões mais graves que os da frente.

O IIHS acredita que seja possível evitar a morte de passageiros do banco de trás em diversos casos.

"Os cintos podem impedir que um passageiro sentado na parte de trás colida com o interior do veículo, mas cintos sem limitadores de força podem causar lesões no peito", diz o instituto.

"São necessários sistemas de contenção (segurança) mais sofisticados também na parte de trás do veículo", acrescenta.

Assentos esquecidos

Shaun Kildare, diretor de pesquisa da organização de segurança viária Advocates for Highway e Auto Safety, disse à BBC que, embora o estudo seja muito focado em um número limitado de acidentes, traz à luz algumas preocupações sobre os assentos traseiros.

"Melhoramos os cintos e acrescentamos airbags na parte da frente do carro, mas não fizemos muito pelos bancos traseiros. Eles foram deixados para trás", afirmou. "Além disso, aumentou o número de passageiros que viajam na parte de trás, devido ao grande número de usuários do Uber, Lyft ou outros tipos de transporte por aplicativo."

No entanto, Kildare esclarece que essas conclusões não significam que o banco de trás seja perigoso, mas que ele foi esquecido.

O IHSS recomenda que os cintos de segurança tenham limitadores de força ou que sejam infláveis, como algumas marcas de carros já fazem, e que os bancos traseiros também tenham airbags frontais.

"Estamos confiantes de que os fabricantes de veículos encontrarão uma maneira de resolver esse enigma no banco de trás como fizeram na frente", disse David Harkey, presidente da IHSS.

Fonte: G1

Mais Novidades

26 MAR

Land Rover ganha processo contra fabricante de cópia chinesa do Range Rover Evoque

Em uma decisão histórica, o tribunal chinês do Distrito de Chaoyang, em Pequim, deu vitória à Jaguar Land Rover contra a "inspiração" mais fiel do Range Rover Evoque já feita, o Landwind X7. A cópia teve sua produção interrompida como uma das determinações judiciais. Segundo a Jaguar Land Rover, a decisão do tribunal apontou que o Evoque tem 5 características únicas (não divulgadas) em seu desenho que foram copiadas pela Jiangling Motor Corporation, fabricante do... Leia mais
26 MAR

Paraná será primeiro estado no Brasil a isentar imposto de carro elétrico

Principal objetivo da lei é incentivar a utilização de veículos elétricos (Prefeitura de Curitiba/Divulgação)Estado onde está localizada a cidade mais inteligente no Brasil, Curitiba, o Paraná quer ser o primeiro estado brasileiro a incentivar produção e uso de veículos elétricos com leis que isentam impostos e taxas.O anúncio foi feito durante o Smart City Expo, evento de mobilidade realizado na semana passada na cidade.Para tanto, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho... Leia mais
26 MAR

ES 300h

O i?cone do luxo e do design da Lexus, o Sedan ES, chega agora em versa?o hi?brida. A nova opc?a?o e? mais espac?osa, segura, silenciosa e tecnolo?gica. O Lexus ES 300h combina a forc?a do motor a combusta?o com a tecnologia do motor ele?trico. Confira em nosso infográfico. ... Leia mais
26 MAR

Tesla Model 3 e navegadores de internet são hackeados em competição

A competição Pwn2Own encerrou sua edição de 2019 em Vancouver, no Canadá, na sexta-feira (22), distribuindo um total de US$ 545 mil (R$ 2,1 milhões) em prêmios para pesquisadores de segurança, ou "hackers do bem", que demonstraram ataques utilizando 19 brechas. Foram atacados os navegadores Apple Safari, Microsoft Edge, Mozilla Firefox, o sistema Windows, os programas de virtualização VMware Workstation e Oracle Virtualbox e, pela primeira vez na competição, um automóvel:... Leia mais
26 MAR

McLaren Senna ganha versão feita de Lego em tamanho real com meio milhão de peças

Depois de produzir uma réplica do Bugatti Chiron, a Lego se uniu com a McLaren para criar uma versão em tamanho real do esportivo Senna. O modelo de verdade feito para rodar nas ruas vale mais de R$ 8 milhões e chega a uma velocidade máxima de 340 km/h. Ele tem motor V8 4.0 biturbo de 800 cavalos e faz de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos. Para a réplica, foram 5 mil horas de trabalho para montar as 467.854 peças de Lego, que faz o carro pesar 1.700 kg - 500 kg a mais que uma... Leia mais
26 MAR

Petrobras vai passar a reajustar diesel a cada 15 dias e anuncia cartão para caminhoneiros

A diretoria da Petrobras aprovou mudanças na periodicidade de reajuste nos preços do diesel vendido para as refinarias. Os preços passarão a ser reajustados, no mínimo, a cada 15 dias, informou a estatal nesta terça-feira (26) em comunicado ao mercado. Desde então, a petroleira vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios lançado pelo governo após a greve dos caminhoneiros. Somente em março, foram anunciados 5 reajustes no... Leia mais