Kwid em Planaltina (DF).Viagem de mais de 1.000 km (Péricles Malheiros/Quatro Rodas)
O mês anterior encerrou com o Toyota Prius às vésperas de uma viagem, mas um acidente mudou os planos.
“Minha saída rumo a Sobradinho (DF) estava marcada para algumas horas após a colisão. Sensibilizado com o fato de que eu estava indo para o aniversário do meu filho, o repórter Henrique Rodriguez cedeu o Renault Kwid com o qual iria para o Rio de Janeiro”, diz Péricles Malheiros, editor de Longa Duração.
“O trecho da ida exigiu uma dose extra de paciência e cuidado. Um tanto leve, o carro sofre com a ação de ventos laterais, acima de 100, 110 km/h”, acrescenta.
“Mas nada se compara ao freio. Com ação inicial lenta em relação à pressão sobre o pedal e pouco efetiva em frenagens longas, é preciso muita cautela na estrada. Tomei alguns sustos ao me aproximar de lombadas mal sinalizadas”, completa Péricles.
Luz de alerta: ativação inadvertida (Alexandre Battibugli/Quatro Rodas)
Mas o editor também ressaltou alguns pontos fortes do Kwid:
“Sob chuva intensa, os pneus estreitos (165/70 R13) davam poucos sinais da quilometragem avançada, perdendo contato com a pista somente em trechos com grande volume de água, mas voltando ao controle rapidamente, sem surpresas.”
Dentro do que se pode esperar de um carro de baixo custo, até que o Kwid empolgou nosso editor:
“Não deu sustos em curvas, foi bem nas retomadas e, em alguns trechos, fez média superior a 18 km/l de gasolina, carregado e com ar-condicionado ligado.”
O único problema foi o acendimento de uma luz de emergência no painel.
“Não se preocupe, é uma falha do sensor de posição do pedal do acelerador. Já tenho 17 peças encomendadas. Pode retornar a São Paulo sem medo”, disse o consultor da autorizada France Colorado, de Sobradinho (DF).
Como o carro se aproxima dos 50.000 km, pediremos uma solução para a luz de alerta na revisão.
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