O Renault Kwid elétrico já é realidade. Apresentado há seis meses como um conceito no Salão de Paris, o modelo foi revelado agora, no Salão de Xangai, em sua versão final de produção e batizado de K-ZE. A marca tem interesse em trazer o modelo ao Brasil.
Poucos detalhes técnicos do K-ZE foram divulgados até agora. O que se sabe é que ele levará 50 minutos para uma carga de 0 a 80% em um carregador rápido e até 4 horas para carga completa em uma rede lenta, como a doméstica de 220V.
Autonomia, potência e torque ainda são desconhecidos. Porém, em uma ocasião anterior, a Renault apontou que o elétrico teria cerca de 300 km de alcance.
Entre os equipamentos de segurança e conforto, estão confirmados itens como câmera de ré, monitoramento de pressão dos pneus, central multimídia com tela de 8 polegadas, conectividade wi-fi 4G, reconhecimento de voz, luzes diurnas de led e sistema de controle de qualidade do ar.
As dimensões divulgadas são as mesmas do Kwid brasileiro a combustão, com exceção de um dos principais argumentos de vendas por aqui. No Brasil, o vão livre entre o solo e a carroceria é de 18 centímetros, contra 15 cm do elétrico.
Visual pode inspirar o brasileiro
Além da mecânica e da tecnologia embarcada que ficam "escondidos", a principal diferença do K-ZE para o Kwid convencional está no visual.
A dianteira adota faróis divididos em dois pares, solução dotada por diversas outras marcas para garantir ares mais modernos. Na parte de cima, integradas à grade, ficam as luzes diurnas e indicadoras de direção, enquanto os faróis principais (alto e baixo) ficam na porção inferior.
A traseira tem alterações menores. O para-choque tem novo desenho e as lanternas têm novos arranjos internos, preservando o formato.
A Renault ainda não confirma, mas, além da intenção de trazer o elétrico ao mercado brasileiro, o visual do K-ZE poderá ter influência em uma futura reestilização do Kwid.