Um grupo bipartidário de legisladores norte-americanos apresentou um projeto de lei nesta quarta-feira (10) para expandir o subsídio fiscal para carros elétricos para até 400 mil veículos por fabricante.
Se aprovado, o incentivo pode dar um impulso à Tesla e à General Motors, que enfrentam o fim do atual período de crédito.
O projeto é patrocinado pelos senadores democratas Debbie Stabenow e Gary Peters, pelos senadores republicanos Lamar Alexander e Susan Collins e pelo deputado democrata Dan Kildee.
O texto pode elevar as vendas de veículos elétricos em um impulso para as montadoras que investiram dezenas de bilhões de dólares para atender às exigências globais de emissões de poluentes.
Os defensores da medida esperam incluir a proposta à legislação tributária nos próximos meses.
O atual subsídio de US$ 7.500, que permite aos contribuintes deduzir parte do custo da compra de um carro elétrico, é desativado por um período de 15 meses quando a montadora atinge 200 mil vendas acumuladas de veículos do tipo.
A GM teve um corte no crédito fiscal para US$ 3.750 em 1º de abril. O subsídio da Tesla caiu para o mesmo valor em 1º de janeiro e terminará inteiramente no final do ano. O subsídio atual para a GM vai se encerrar em abril de 2020.
Com o novo projeto, chamado de "Driving America Forward Act", cada montadora teria um subsídio de US$ 7 mil dólares para mais 400 mil veículos, além dos 200 mil veículos existentes elegíveis para créditos de US$ 7.500.
O projeto de lei também estende o crédito para células de combustível de hidrogênio até 2028. O projeto está orçado em US$ 11,4 bilhões.
Tanto GM quanto Tesla estão fazendo lobby no Congresso há mais de um ano para estender ou expandir o subsídio para veículos elétricos nos Estados Unidos.