O chanceler francês, Jean-Yves Le Drian, disse neste sábado (6) que pediu para o seu colega japonês o respeito ao direito de proteção consular e à presunção de inocência do ex-presidente de Renault-Nissan Carlos Ghosn, que voltou a ser detido.
"Evidentemente abordei o caso de Carlos Ghosn com meu colega Taro Kono", afirmou Le Drian à imprensa após uma reunião de chanceleres do G7.
"Eu falei duas coisas: que a França respeita totalmente a soberania e a independência da justiça japonesa, mas também recordei nosso compromisso com o respeito à presunção de inocência e a plena aplicação da proteção consular".
Ghosn, que passou 108 dias em prisão provisória e foi liberado após o pagamento de fiança em 6 de março, mas voltou a ser detido esta semana por novas suspeitas de fraude.
Em uma entrevista a um canal francês pouco antes da detenção, Ghosn, 65 anos, pediu a Paris que intercedesse a seu favor.