Novidades

03 ABR

Ford Maverick renascerá no corpo de um SUV com plataforma de Focus

Nova geração do Ford Maverick é um SUV com pinta de Renegade (Divulgação/Ford)

Nada de motor V8, carroceria duas portas e tanque de combustível de 100 litros.

Mais de 40 anos após ser descontinuado, o Ford Maverick voltará à vida, mas não da forma como conhecemos ou esperamos.

QUATRO RODAS apurou que o Maverick será transformado em um SUV médio quadradão, posicionado abaixo do Bronco e acima do recém-apresentado Escape. A estratégia é similar à que a Mistubishi adotou com o Eclipse Cross.

Pior (ou melhor) do que isso: virá com motor três cilindros 1.5 turbo de 180 cv e será baseado na plataforma modular C2 da nova geração do Focus e também do Escape.

Bem, o Maverick original também tinha faróis redondos (Heitor Hui/Quatro Rodas)

Uma coisa não muda: o novo Maverick pretende conquistar o público jovem. Não à toa, foi apelidado internamente como “CUV GenY”, em alusão à geração Y – os nascidos entre o início da década de 1980 e o início da década de 1990.

Desta vez, porém, a conquista não será tanto pela potência, mas pelo design bruto.

A carroceria será quadrada e os para-lamas, largos. Essas características que já lhe renderam, lá fora, o apelido de “mini-Bronco”, em alusão ao jipe vendido pela Ford entre 1966 e 1996 que ganhará nova geração ainda em 2019.

Modelo foi revelado a acionistas da Ford (Divulgação/Ford)

Pelas imagens divulgadas pela Ford, seja oficialmente ou em evento para acionistas, o Ford Maverick será uma espécie de Jeep Renegade gigante.

A intenção da Ford é posicioná-lo acima do recém-revelado Escape. Não é à toa que o novo Escape nunca esteve tão parecido com carros de rua.

Na definição da Ford, o novo modelo é “projetado para conquistar um número cada vez maior de pessoas que adoram se afastar da cidade e passar tempo ao ar livre com sua família”.

Novo Bronco será mais quadrado e terá chassi de longarinas (Divulgação/Ford)

Conhecido internamente pelo codinome CX430, o novo Maverick será produzido em Cuatitlán, no México, na fábrica que era responsável pela produção do Fiesta até o final de 2018. O início da produção está programado para a virada para 2020.

A produção no México pode beneficiar o Brasil. De acordo com fontes ligadas à Ford consultadas pela reportagem, a fabricante estuda importar o novo Maverick. Mas isso dificilmente aconteceria antes de 2021.

Desta forma, fechar-se-ia o trio de SUVs que a Ford pretende lançar no Brasil nos próximos anos. O Territory seria posicionado acima do EcoSport. Em seguida, estaria o Escape, importado dos Estados Unidos e, acima dele, o Maverick.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

11 MAR
O dia em que batemos Corsa, Gol, Fiesta e Palio. E até geramos um recall

O dia em que batemos Corsa, Gol, Fiesta e Palio. E até geramos um recall

– (Acervo/Quatro Rodas)Publicado originalmente na edição de novembro de 2000.São Paulo, 16 de outubro de 2000, 16h30. Cinco homens estão reunidos com QUATRO RODAS. Todos trabalham na Fiat. O engenheiro Lorenzo Rosti Rossini, maior autoridade da área de carrocerias da fábrica, acaba de chegar de Turim, Itália, só para a reunião.Na bagagem ele traz duas pastas com laudos técnicos. O motivo da reunião: anunciar que a Fiat faria o maior recall de sua história no Brasil. A partir de 6... Leia mais
10 MAR
Chevrolet Express, a Fiat Strada dos EUA, é V8 e mais rápida que Jetta GLi

Chevrolet Express, a Fiat Strada dos EUA, é V8 e mais rápida que Jetta GLi

A veterana Chevrolet Express (Divulgação/Chevrolet)Lançada em 1998, a primeira geração da Fiat Strada é o modelo com o projeto mais antigo à venda no Brasil. A picape lidera o segmento há duas décadas sem sofrer grandes mudanças na plataforma oriunda do Palio, lançado em 1996.Ela está consolidada de maneira tão forte no mercado que nem a chegada de sua segunda geração, em abril, será capaz de aposentá-la. Sua sentença de morte só deve ser assinada em 2022 (e listamos seis... Leia mais
10 MAR
Toyota Raize (ou Daihatsu Rocky, se preferir) já está registrado no Brasil

Toyota Raize (ou Daihatsu Rocky, se preferir) já está registrado no Brasil

Raize exibe grade hexagonal com o logo na parte superior da dianteira (Reprodução/Internet)O Toyota Raize está cotado para ser feito no Brasil e, por coincidência ou não, algumas peças do SUV – que também é vendido em outros países como Daihatsu Rocky – já foram registradas pela empresa no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).Por enquanto, as imagens estão com código de patente japonês, o que pode indicar que o registro é mera formalidade ou que ainda haverá... Leia mais
10 MAR
Segredo: Renault Captur será renovado em 2021, mas não como o europeu

Segredo: Renault Captur será renovado em 2021, mas não como o europeu

Renault Captur Initiale foi lançado na Europa em 2017 (Divulgação/Renault)Você verá na página 40 a evolução do Renault Duster para a linha 2021. Tanto que a fabricante francesa já espera que suas versões mais caras canibalizem parte das vendas do Captur, que ficará defasado por pelo menos um ano.O SUV compacto, que surgiu em 2017 como uma alternativa premium e com design mais atraente ao Duster, só passará por reestilização em 2021, com o lançamento da linha 2022.Coluna de... Leia mais
10 MAR
Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Salões em crise: a hora é de se reinventar (Acervo/Quatro Rodas)Coincidência, desconexão com a clientela ou efeito manada de debandada? O ano começou jogando um balde de água gelada no Salão do Automóvel.O anúncio da desistência de participação da Toyota e da BMW foi um duro golpe, mas o êxodo foi deflagrado com a saída da Chevrolet – marca que mais vende carros no Brasil e que tradicionalmente participa da mostra com um dos maiores estandes. Depois da gigante americana, Honda,... Leia mais
10 MAR
Entenda como o tombo do petróleo pode afetar o valor da gasolina no Brasil

Entenda como o tombo do petróleo pode afetar o valor da gasolina no Brasil

Queda de 30% no preço do petróleo foi a maior desde 1991 (Christian Castanho/Quatro Rodas)Depois de uma sequência de quedas devido ao surto do coronavírus, um desacordo entre Arábia Saudita e Rússia fez o preço do petróleo despencar até 30% e chegar a faixa dos US$ 30,00, a maior queda desde a Guerra do Golfo, em 1991. O desacerto se deu após o governo de Moscou ser contra a diminuição da produção da commodity, proposta pela Opep (Organização dos Países Produtores de... Leia mais