Novidades

22 MAR

Guia de usados: você ignoraria o câmbio Poweshift para ter um Ford Focus?

Este Focus estreou em 2013 e ganhou facelift em 2015 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Sim, o Ford Focus de terceira geração (lançada em 2013) é carro para quem gosta de carro.

Pode não ter o melhor desempenho nem o menor consumo, mas conquistou uma legião de fãs pelo rodar confortável e pelas ótimas reações para quem gosta de dirigir.

O mais aceito é o hatch na versão de topo, Titanium, com motor Duratec DirectFlex 2.0 de 178 cv. Com injeção direta, traz bons 22,1 mkgf e usa câmbio automatizado de dupla embreagem Powershift e controle de estabilidade (ESP).

Agrada pelo bom nível de equipamentos: airbags de cortina, partida sem chave, retrovisor interno fotocrômico, apoio de braço no banco traseiro, luzes de cortesia com leds e multimídia Sync com tela de 8 polegadas, comandos de voz e câmera traseira.

Mais completo é o Titanium com o pacote Plus:  acrescenta faróis de xenônio, luzes diurnas de led, faróis auxiliares em curva, teto solar, banco do motorista elétrico, sistema auxiliar de estacionamento e espelhos com aquecimento e rebatimento elétrico.

Menos equipada, a versão SE também é queridinha do público: airbags frontais e laterais, faróis de neblina, sensores de ré, bancos de couro, piloto automático e sensor de pressão dos pneus. Dispõe ainda do pacote Plus (o ar digital bizona é de série).

A versão SE também tem excelente liquidez com o motor Sigma TiVCT de 1,6 litro, também bicombustível. Dotado de comandos variáveis, rende 135 cv e 16,7 mkgf, ligado ao câmbio manual de cinco marchas ou Powershift de seis.

A versão menos atraente é a S, que perde os airbags laterais. É equipada com freios ABS, cintos de três pontos para todos, Isofix, retrovisores com piscas, computador de bordo e sistema de som Sync com MP3, Bluetooth e comandos por voz.

Reestilizada, a linha 2016 é substancialmente mais cara tanto pelo visual igual ao do zero-km (que muito em breve sairá de linha) quanto por novos itens, como a frenagem autônoma (na versão Titanium Plus).

O sedã recebeu o nome Fastback, a versão S deixou de ser oferecida e o câmbio Powershift tornou-se exclusivo dos motores Duratec 2.0.

Comum a todos os Focus é o acerto primoroso da suspensão, aliado à direção suave e precisa. Esse grau de refinamento dinâmico basta para explicar a legião de entusiastas que o modelo conquistou e manteve ao longo de três gerações em quase 20 anos.

A grande oferta do Focus no mercado de usados pode ser explicada em parte pelo pós-venda, notório pela demora ou incapacidade de solucionar problemas como o do câmbio Powershift.

Por isso é muito fácil encontrar o modelo por valores muito abaixo da tabela.

 (Divulgação/Ford)

Acabamento internoÉ um dos pontos mais fracos do modelo: repleto de plásticos duros, com textura grosseira e peças mal encaixadas. O alto nível de ruído interno pode ser indício de carro muito rodado que teve a hodômetro adulterado.

Câmbio PowershiftApresentou várias falhas: superaquecimento, trepidação, ruídos anormais e desgaste precoce da embreagem dupla. A Ford admitiu todas elas, fez reparos gratuitos e estendeu a garantia do câmbio por dez anos ou 240.000 km.

DireçãoRuídos anormais são provocados quase sempre por folgas na coluna e caixa de direção, o que resulta na substituição desses componentes. O problema é maior em veículos que rodam em pisos irregulares.

Injeção diretaCombustível adulterado compromete seu funcionamento. Verifique se o funcionamento do motor é linear em todas as rotações e se o painel não acusa falhas em retomadas: é o primeiro indício de problema na bomba de alta pressão.

Teto solarVeja se há marcas de oxidação ou cheiro de mofo no forro, sinais claros de infiltração de água. Funcionamento regular
e silencioso é sinônimo de teto bem cuidado.

Recalls –  Foram só dois: problemas nos parafusos de fixação dos bancos dianteiros e traseiro e na mangueira de combustível.

O que eu adoro

“O acerto de suspensão beira a perfeição: há um compromisso perfeito entre conforto, segurança e prazer em dirigir. Porta-malas, de 316 litros, é o maior da categoria e o desenho arrojado ainda atrai.”

O que eu odeio

“O motor 1.6 16V é econômico, mas tem desempenho apenas aceitável. E apesar de funcionar bem, o câmbio Powershift limita a aceitação do Focus no mercado: quase ninguém aceita na troca por outro modelo.”

 (Reprodução/Quatro Rodas)

Outubro de 2013“Sistemas como o da suspensão, embora conservem as estruturas originais, ganharam novos materiais, mais leves e rígidos. A maior novidade, no entanto, está sob o capô: o motor 2.0 Duratec DirectFlex é o primeiro motor flex do mundo com injeção direta de combustível, e já vem sem sistema auxiliar de partida a frio.”

 (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Chevrolet Cruze 2ª geração Na versão hatch ou sedã, ele agrada quem procura um rodar mais confortável e um ambiente interno mais requintado. Outra virtude é o alto rendimento do motor 1.4. Com turbo e injeção direta, ele apresenta melhor desempenho e menor consumo quando comparado aos motores do Focus.

Modelo

 

 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

06 JAN
Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

– (Divulgação/Volkswagen)A Volkswagen divulgou um vídeo em homenagem ao Fusca – que deixará de ser fabricado após 81 anos de produção.É difícil não se emocionar com o curta-metragem “The Last Mile” – A última milha, em português. Ele mostra a história de um rapaz e seu Fusca, ao som de Let It Be, da banda The Beatles.Após participar dos principais momentos da vida de seu proprietário – da infância até a velhice –, o veículo começa a rodar sozinho pela cidade... Leia mais
06 JAN
Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Desenho da carroceria lembra muito a do próprio Argo (Facebook/Internet)O ano de 2020 começou de maneira intensa, e não estamos falando (ainda bem) de algum prenúncio de guerra.No caso específico desta reportagem, a surpresa é positiva: uma das empresas que prestam serviços de engenharia à FCA resolveu colocar para passear em público dois dos principais produtos que o grupo lançará nos próximos anos.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia... Leia mais
06 JAN
Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra do Jeep de sete lugares da Fiat (Facebook/Internet)O grupo FCA resolveu mesmo aproveitar o ano que começa para acelerar o desenvolvimento de projetos importantes para o brasileiro.Tanto que, logo nos primeiros dias de 2020, empresas que prestam serviços de engenharia à fabricante colocaram dois dos principais lançamentos previstos para os próximos anos em testes públicos de rodagem.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia próxima a Campinas... Leia mais
06 JAN
Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

No Corolla só há três posições para o comando dos faróis: automático, luz de posição e farol baixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Por que o novo Corolla não tem comando para desligar o farol? – Laura Menezes, Campinas (SP)Porque todas as versões têm sensor crepuscular e DRL. Segundo a marca, não é recomendável andar com os faróis apagados à noite, então a função que permite desligar totalmente o sistema foi removida do sedã e também do novo RAV4.Na prática, a Toyota não... Leia mais
06 JAN
Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

A primeira fase do Chevette (de 1973 a 1977 ) foi apelidada de Tubarão– (Christian Castanho/Quatro Rodas)A GM não poderia ter sido mais feliz quando anunciou o Opala como “o carro certo”: estrela do Salão do Automóvel de 1968, o Chevrolet consolidou-se na preferência do público com sua variedade de versões, carrocerias e motores. Essa boa impressão pavimentou o sucesso do Chevette, primeiro compacto do fabricante norte-americano no Brasil.O pequeno Chevrolet era o resultado do... Leia mais
03 JAN
Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

O Mercedes-Benz Actros foi um dos grandes destaques do ano (Fernando Pires/Quatro Rodas)2019 foi um ano cheio de novidades e até mesmo o segmento dos veículos pesados teve lançamentos interessantes que, não raro, roubaram a cena com tecnologias de ponta e inéditas inclusive entre os automóveis importados de luxo.Ano passado, teve caminhão com câmeras no lugar dos retrovisores, caminhão elétrico e gigantes que aguentam toneladas e toneladas de carga. E a lista de boas surpresas deve... Leia mais