Novidades

18 MAR

Autodefesa: donos reclamam de ruídos na caixa de direção do Toyota Corolla

Emerson da Silva: “Além dos ruídos, batidas na direção” (Chico Cerchiaro/Quatro Rodas)

Proprietário de Toyota sabe que é difícil carros da marca apresentarem defeitos crônicos, especialmente o Corolla.

Mas nem o sedã escapou de ser alvo de uma reclamação recorrente: ruído característico da caixa de direção quando se trafega em piso irregular, comum aos modelos fabricados entre 2008 e 2014.

O técnico em comunicações Wallace Palhares, do Rio de Janeiro (RJ), conta que tudo começou um mês após comprar seu Corolla XEi 2.0 2012.

“Percebi o barulho na dianteira em ruas de paralelepípedo. Era uma batida seca e constante. Como a intensidade aumentou e a autorizada dizia que não era nada, procurei na internet e encontrei diversos relatos sobre a folga na caixa de direção dos modelos produzidos até 2014?, relata.

“Levei novamente à concessionária e eles fizeram ajustes, mas o barulho voltou ainda mais alto”, lembra.

Além dos ruídos, os motoristas relatam que percebem o problema só de segurar no volante.

“Às vezes, a coluna de direção bate muito. A autorizada disse que teria de substituir a caixa de direção, que custa R$ 2.500. Mas estou em dúvida, pois conheço duas pessoas que trocaram e a falha continuou”, diz o aposentado Emerson Guilherme da Silva, de Itaboraí (RJ), dono de um XEi 2.0 2012.

O caso já é conhecido pela própria Toyota, que enviou para sua rede de concessionárias o boletim de serviço BS-028-17, chamado “Ruído na caixa de direção”, emitido em 27 de abril do ano passado.

O documento explica que, para modelos produzidos até fevereiro de 2014, antes de trocar a caixa de direção os técnicos devem explicar aos clientes que o som “toc-toc” produzido na região próxima ao assoalho e na frente do volante ocorre por uma particularidade do pavimento em determinada condição de uso.

Seria um ruído característico da folga necessária entre os componentes da peça responsável pela direção das rodas. Caso a reclamação realmente proceda, a Toyota orienta a utilizar a instrução interna 045/13, para substituir as peças defeituosas.

Ela revela que os veículos montados a partir de 15 de maio de 2013 já saem de fábrica com a nova peça instalada.

Procurada, a Toyota não se posicionou oficialmente sobre o caso até o fechamento desta edição.

O povo reclama

A caixa de direção fazia muito barulho. Na concessionária, pediram R$ 1.200 pelo conserto, mas eu paguei R$ 900 em uma oficina particular e o serviço ficou excelente.” – Odair Ferreira, motorista, Rio de Janeiro (RJ), dono de um Corolla 2012.

A falha ocorre nos carros com caixa de direção mecânica e coluna elétrica, ou seja, fabricados de 2008 a 2014. As peças se desgastam de maneira prematura e o conserto varia entre R$ 900 e R$ 1.300. Já atendi mais de 15 casos.”- Diogo Baptista, da Hidrotech, oficina especializada em direção hidráulica no Rio de Janeiro.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

04 DEZ

Zurich lançou app que avalia seu desempenho nas ruas e estradas

Direção segura: app acompanha as viagens dos usuários em tempo real e avalia performance (Drazen_/iStockphoto)A cada 15 minutos morre uma pessoa em um acidente de trânsito no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Cerca de 90% das colisões fatais são causadas por erro humano e, segundo a Polícia Rodoviária Federal, as causas estão relacionadas ao comportamento dos motoristas, como desatenção, ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade, desobediência à... Leia mais
04 DEZ
VW Nivus será o nome do SUV cupê do Polo; veja os primeiros detalhes

VW Nivus será o nome do SUV cupê do Polo; veja os primeiros detalhes

Há luzes diurnas de led integrada ao farol, que insinua que insinua ter leds também para os fachos alto e baixo (Reprodução/Volkswagen)A Volkswagen revelou nesta quarta-feira (4) os primeiros detalhes (e o nome) do SUV cupê derivado do Polo, que será lançado em 2020.O mais importante deles é o nome: Nivus, bem diferente de quem esperava pela – e apostava na – confirmação de T-Sport (exceto o parceiro Autos Segredos, que já apontava que o nome seria outro).“Volkswagen Nivus.... Leia mais
04 DEZ
Impressões: novo Renault Captur deixa de ser um mero Duster bem arrumado

Impressões: novo Renault Captur deixa de ser um mero Duster bem arrumado

O comprimento da versão europeia do Captur teve um aumento de 11 cm (Divulgação/Renault)No Brasil, o Renault Captur sempre foi uma espécie de Duster bem vestido. Isso ficava evidente não só pelo rodar mais áspero gerado pela plataforma B0, compartilhada por ambos, mas também pelo mesmo espaço interno e pela semelhança (e probreza) do acabamento interno.A nova geração, que chega ao país entre 2021 e 2022, vai mudar esse cenário e dará identidade própria ao SUV compacto da... Leia mais
04 DEZ
M113: dirigimos o veículo que é considerado o Fusca do Exército Brasileiro

M113: dirigimos o veículo que é considerado o Fusca do Exército Brasileiro

Blindado encara todo tipo de terreno (Fernando Pires/Quatro Rodas)Já dirigi coisas estranhas: triciclo que inclina nas curvas (Carver One), moto que dá marcha a ré (Honda Gold Wing), carro anfíbio (VW Schwimmingwagen) e trator com joysticks no lugar de volante e pedais (Caterpillar 12M).Veículo militar sobre lagartas foi a primeira vez.Pilotei o modelo M113 BR cedido pelo Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, de Curitiba (PR), que é um departamento responsável pela... Leia mais
04 DEZ
Correio Técnico: carro que esterça as quatro rodas gasta mais pneu?

Correio Técnico: carro que esterça as quatro rodas gasta mais pneu?

No Porsche 911 as rodas traseiras podem virar de forma independente (Divulgação/Porsche)Na verdade eles economizam mais borracha. Segundo a Audi, que oferece esse recurso em modelos como o Q7, o esterçamento das rodas traseiras reduz o arraste dos pneus em curvas.“Em mudanças de direção, os compostos que estão do lado externo da curva sofrem um desgaste maior, que é reduzido ao virar as rodas em alguns graus para o mesmo lado das dianteiras”, explica o fabricante alemão.Esse... Leia mais
03 DEZ
Eclipse Cross: agora, o Mitsubishi de design controverso é nacional

Eclipse Cross: agora, o Mitsubishi de design controverso é nacional

 Depois da picape Triton e do SUV ASX, Eclipse Cross é o modelo mais vendido da marca no Brasil, com 2.157 unidades entre janeiro e novembro de 2019 (Divulgação/Mitsubishi)Terceiro modelo mais vendido da Mitsubishi do Brasil, o Eclipse Cross passou a ser fabricado na fábrica da empresa em Catalão (GO). A fábrica anunciou hoje a nacionalização do modelo.Com 2.157 unidades vendidas entre janeiro e novembro de 2019, o SUV cupê perde apenas para os também nacionais picape Triton e SUV... Leia mais