Novidades

14 MAR

Guia de Usados: por que o Toyota Corolla geração 11 é tão valorizado

O modelo atual do Corolla chegou ao mercado brasileiro de 2014 (Divulgação/Toyota)

Novo ou usado, o Toyota Corolla da geração atual (lançada em 2014) é um carro caro.

Mas nem tente convencer seu público a olhar para rivais como Honda Civic, Chevrolet Cruze e Volkswagen Jetta: sua alta demanda faz com que a desvalorização do líder do segmento seja mínima.

Todas as versões oferecem bom conforto e espaço adequado a cinco adultos, além do porta-malas de 470 litros. Robusto, o sedã resistiu bem ao nosso teste de Longa Duração, figurando entre os mais bem avaliados após 60.000 km.

Boa parte ainda está na garantia de três anos, importante para um carro conhecido pela excelente liquidez e ótimo pós-venda. Ele também é cultuado pelos reparadores independentes, que elogiam a relativa simplicidade mecânica.

Quem tiver pressa pode levar a versão XEi, que representa mais da metade das unidades vendidas.

Vem com o tradicional motor 3ZR-FE, um 2.0 de 154/142 cv, acoplado ao câmbio CVT Multi-Drive S, que tem sete marchas predefinidas, opção de modo esportivo e trocas manuais na alavanca ou por borboletas no volante.

O XEi traz ainda faróis de neblina, bancos de couro cinza, piloto automático, retrovisor fotocrômico, ar digital e uma central multimídia com tela sensível ao toque de 6,1 polegadas com Bluetooth, entrada auxiliar, USB, GPS, TV digital e câmera de ré.

Um sedã para a família: 2,70 metros de entre-eixos e porta-malas de 470 litros (Divulgação/Toyota)

O Altis acrescenta airbags de cortina, bancos de couro bege, faróis baixos com leds, banco do motorista elétrico, espelhos com rebatimento elétrico, acendimento automático de farol e partida por botão.

Comum ao XEi e Altis são as rodas de liga leve raiadas e o painel com velocímetro e conta-giros nas mesmas proporções.

A versão GLi é a menos cara: perde o motor 2.0, ar digital, couro e multimídia, mas mantém cinco airbags (frontais, laterais e para joelhos do motorista), Isofix, faróis de neblina, roda de liga, chave canivete com alarme, computador de bordo e volante multifuncional.

É impulsionada pelo motor 2ZR-FBE, um 1.8 de 144/139 cv, com o CVT Multi-Drive sem opção de modo esportivo, mas com trocas na alavanca.

É a única com a opção do câmbio manual (seis marchas) e, a partir da linha 2016, bancos de couro na GLi Upper. A versão Dynamic traz espelhos e rodas pintados de preto e outros detalhes no interior.

Remodelado em 2017, o Corolla ganhou rodas aro 17, controle de estabilidade (ESP) e airbags de cortina. Marcou o retorno da versão esportiva XRS, caracterizada por aerofólio e outros apêndices aerodinâmicos.

O patinho feio da família é o GLi destinado ao público PcD, que a partir de 2017 perdeu rodas de liga, volante multifuncional e até o rádio.

Separamos algumas situações onde o bicho pode pegar… (Divulgação/Toyota)

Câmbio automático. O CVT Multi-Drive não costuma apresentar problemas, mas deve ter o fluido checado a cada 20.000 km ou 24 meses, com troca obrigatória no uso severo aos 80.000 km ou 48 meses. Na dúvida, vale a pena trocar o fluido preventivamente.

Central multimídia. Na versão GLi, veja se a central multimídia foi instalada como acessório fora da rede, algo comum. Uma instalação malfeita pode danificar a parte elétrica, eliminando a garantia de fábrica.

Defletor dianteiro. Ponto fraco também na geração anterior, ele rompe facilmente em buracos profundos e em estradas de terra. Quando danificado, provoca barulho em altas velocidades e compromete o encaixe da capa do para-choque.

Freios. A espessura mínima deve ser de 1 mm para as pastilhas, mas há risco da sua base metálica entrar em contato com o disco. Na dúvida, faça a troca, já que o custo não é excessivo (R$ 579 o par).

Suspensão. A dianteira pode ter folgas nos batentes superiores dos amortecedores, por causa de batidas discretas. Cheque ainda se há sinais de vazamento nos amortecedores.

Recalls. Foram só dois, em todos os ano/modelo produzidos: mal funcionamento no módulo do câmbio CVT (versão GLi) e problema na ancoragem do cinto de segurança traseiro, que pode quebrar.

A VOZ DO DONO 

Nome: Alan de Almeida Barbosa

IDADE: 69 anos

profissão: aposentado

CIDADE: Rio Claro (SP)

O que eu adoro: “Esta é a melhor geração do Corolla: robusto, confiável, confortável e com o espaço que faltava no banco traseiro. O câmbio CVT extrai sempre o melhor do motor, com ótimo desempenho e baixo consumo.”

O que eu odeio: “Deixou de ser sedã médio: comprimento e largura exigem cuidado em garagens e vagas de estacionamento. A modulação do freio continua ruim e o ESP deveria ter sido de série desde 2015.”

NÓS DISSEMOS 

Abril de 2014: “O comprimento total aumentou em 8 cm, atingindo 462 cm. No entre-eixos, o acréscimo foi de 10 cm (270 cm), e 0,5 cm na altura. A mudança de silhueta beneficiou o espaço para as pernas de quem viaja no banco traseiro. Na área dos joelhos, são 70,6 cm, um aumento de 8,5 cm, o que é muito numa mudança de geração.”

PENSE TAMBÉM EM UM…

Chevrolet Cruze 2ª geração. Esqueça outros japoneses: só o Cruze traz motor 1.4 com turbo e injeção direta desde a versão básica, LT, o que lhe garante desempenho superior aliado a um consumo menor quando comparado aos rivais com 2.0 aspirado. Os dois se igualam nos 2,7 metros entre os eixos e na suspensão traseira por eixo de torção.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

11 SET
Mini elétrico é lançado no Salão de Frankfurt e será vendido no Brasil

Mini elétrico é lançado no Salão de Frankfurt e será vendido no Brasil

A Mini lançou nesta terça-feira (10) no Salão de Frankfurt, na Alemanha, a versão elétrica do Cooper, seu modelo mais emblemático. A produção na Inglaterra começa no novembro. Procurada, a Mini afirmou que há estudos para vender o modelo no Brasil em 2021. No entanto, o G1 apurou que o lançamento está confirmado ainda para o final do ano que vem. Batizado de SE, o Mini elétrico tem motor de 32,6 kWh, com bateria de íons de lítio subdividida em 12 módulos. São 187... Leia mais
10 SET
Novo Land Rover Defender parece um jipe raiz, mas tem boa dose de Nutella

Novo Land Rover Defender parece um jipe raiz, mas tem boa dose de Nutella

O visual é de carro conceito, mas esse é o Defender de produção com alguns acessórios (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)Depois de 70 anos, o Land Rover Defender enfim tem uma nova geração. Desta vez não há rebites ou pontos de solda à mostra, mas toda a carroceria (agora monobloco, três vezes mais rígida) é feita de alumínio. Esse é apenas um dos sinais de evolução do jipe inglês. Do antigo modelo restou apenas o formato da carroceria, que está disponível nas versões 90... Leia mais
10 SET
Novo Audi RS 7 acelera como um GT, mas com conforto de sedã executivo

Novo Audi RS 7 acelera como um GT, mas com conforto de sedã executivo

Audi R7 Sportback cresceu, mas não deixa a desejar em potência (Divulgação/Audi)O salão de Frankfurt foi o cenário escolhido pela Audi para revelar a nova geração do RS 7 Sportback. Atendendo a pedidos dos clientes, a marca alemã decidiu deixar o esportivo mais confortável.Agora maior, com pouco mais de 5 metros de comprimento e 1,95 m de largura, o novo RS 7 só divide com o A7 convencional teto, capô, portas dianteiras e tampa do porta-malas.Mesmo assim, as rodonas de 21 polegadas... Leia mais
10 SET
Acredite se quiser: VW terá outro SUV nacional abaixo de T-Cross e T-Sport

Acredite se quiser: VW terá outro SUV nacional abaixo de T-Cross e T-Sport

Projeção do possível SUV (ainda mais) compacto da Volkswagen (Du Oliveira/Quatro Rodas)A investida da Volkswagen no mercado de SUVs ainda não terminou no Brasil.Depois de lançar o médio Tiguan Allspace e o compacto T-Cross, de confirmar um SUV cupê compacto – cujo nome deve ser T-Sport; confira nossa projeção do modelo – e de acenar para a chegada do compacto-médio Tarek (que será produzido na Argentina em 2021, mas pode chegar antes via México), a fabricante alemã terá um... Leia mais
10 SET
Volkswagen do Brasil desenvolve 3 modelos que serão globais e chegam nos próximos 3 anos

Volkswagen do Brasil desenvolve 3 modelos que serão globais e chegam nos próximos 3 anos

A Volkswagen desenvolve no Brasil 3 modelos que serão globais. Além do recém-anunciado "mini SUV" do Polo e da picape cujo conceito esteve no Salão de São Paulo, no ano passado, a montadora projeta outro SUV. Eles serão lançados nos próximos 3 anos. Alguns detalhes foram revelados nesta terça-feira (10), no Salão de Frankfurt, pelo presidente da empresa na América Latina, Pablo Di Si. ACOMPANHE A COBERTURA DE FRANKFURT Primeiro chega o "mini SUV", tem silhueta cupê,... Leia mais
10 SET
Land Rover Defender é revelado em Frankfurt e chega ao Brasil em 2020

Land Rover Defender é revelado em Frankfurt e chega ao Brasil em 2020

Em tempos de saída do Reino Unido da União Europeia, um inglês roubou a cena no Salão de Frankfurt. A Land Rover apresentou no evento a nova geração do Defender, maior ícone da marca. O modelo já foi confirmado para chegar ao Brasil no próximo ano. O novo Defender será oferecido em 5 versões diferentes (S, SE, HSE, First Edition e X), com carrocerias 90 e 110. A primeira pode levar até 6 ocupantes, enquanto a segunda tem três opções de ocupação: 4, 5 ou 7 lugares. ... Leia mais