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11 MAR

Hyundai amplia capacidade de fábrica em Piracicaba para fazer novo HB20

Dianteira do novo HB20 será inspirada no Elantra (Germano Lüders/Quatro Rodas)

A Hyundai já começa a abrir espaço na fábrica de Piracicaba, interior do estado de São Paulo, para produzir o novo HB20. O complexo, antes capaz de produzir 180 mil carros por ano, teve a capacidade ampliada para 210 mil.

O aumento vem num momento chave para a fabricante. Isto porque a chegada da HB20 2020, que será profundamente reestilizado – em processo que será considerado pela fabricante como sua segunda geração – está marcada para setembro.

Conceito Saga EV, apresentado no Salão de SP 2018, antecipa como ficará o novo HB20 (Renato Pizzutto/Quatro Rodas)

O compacto coreano ganhará ar ainda mais premium para bater de frente com o também vindouro Chevrolet Onix Plus e, ainda, o Volkswagen Polo. Pouco depois, será a vez do sedã HB20S, que brigará com VW Virtus e o novo Prisma.

Segundo comunicado da marca, a nova demanda de produção teve investimento de R$ 125 milhões, usados em melhorias nas operações e aquisição de novos maquinários, que automatizarão novas etapas da produção.

Hatch tem sido flagrado com frequência em testes no Brasil (Germano Lüders/Quatro Rodas)

Com isso, foi possível aumentar a capacidade produtiva sem expandir a linha de montagem, passando de 36 veículos por hora para 42, com a fábrica funcionando em três turnos.

De acordo com o presidente-executivo da marca no Brasil, Eduardo Jin, o volume adicional de 30 mil veículos para 2019 tem como foco atender prioritariamente o mercado brasileiro.

Fábrica da Hyundai em Piracicaba (SP) (Divulgação/Hyundai)

Nossa fábrica passou por melhorias em diversas áreas, principalmente nas estruturas de solda, pintura e montagem, o que torna possível esse aumento na produção e, consequentemente, maior capacidade total anual.”

Além da família HB20, a fábrica de Piracicaba é responsável também por produzir o SUV compacto Creta.

Mais de 95% da produção da fábrica é destinada ao mercado doméstico e, portanto, assim continuará. O volume restante é destinado para  exportação ao Paraguai, Uruguai e, recentemente, à Colômbia.

Fonte: Quatro Rodas

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