Novidades

10 MAR

Especial Óleo Lubrificante: é vantagem usar óleo de baixa viscosidade?

No motor antigo, dá pra usar o óleo da versão atual? (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Na última mudança da família Chevrolet Onix e Prisma, na linha 2017, a GM efetuou uma redução de atrito dos motores 1.0 e 1.4 com o objetivo de diminuir o consumo.

Como o conjunto de pistões, bielas e anéis foi redesenhado, a marca optou também por mudar a especificação do óleo, que era de 5W30 e foi para 0W20.

Como explicamos antes, isso significa que o novo lubrificante tem menor viscosidade, ou seja, é mais fino.

Posso então usar esse óleo mais moderno no motor antigo? E esse problema é cada vez mais comum, com carros de projeto antigo recebendo modernos lubrificantes redutores de atrito.

De acordo com a Castrol, esses óleos garantem maior proteção contra o desgaste e a formação de borra, além de contribuir para a economia de combustível – fato pelo qual a Chevrolet optou pela mudança.

É por isso que carros mais modernos, ou com motores antigos que foram aperfeiçoados, normalmente usam lubrificantes de viscosidade mais baixa.

A Shell, por sua vez, diz que a indústria de lubrificantes acompanha o desenvolvimento dos motores, implementando novas exigências e necessidades de performance dos projetos modernos.

Em geral, as novas especificações superam as anteriores e podem, portanto, ser usadas em motores mais antigos sem problemas.

Porém, é preciso sempre respeitar o requerimento de viscosidade, que nos carros antigos costuma ser mais alto – SAE 5W30 contra 0W20, como no caso do Onix. Então, o motor antigo não deve ser abastecido com o novo óleo de baixa viscosidade.

Um dos cuidados que o cliente deve tomar, diz a Petrobras, é que as concessionárias tendem a comercializar somente o lubrificante do motor dos modelos atuais à venda, por uma questão de otimização de estoque. Isso porque há um fluxo menor de veículos com mais de cinco anos para realizar revisões na revenda.

Acontece que esse veículo pode estar na terceira ou quarta geração de motor. Ou seja, o mesmo carro que dez anos atrás usava um óleo SEA 15W40, quatro anos depois recebeu um novo motor que já usava um óleo SAE 10W30.

Agora, no modelo atual que está nas lojas, o motor teve mais uma atualização e, visando à economia de combustível, passou a requerer um lubrificante SAE 0W20. Na hora de fazer a troca, então, deve ser respeitada a geração do motor.

Em função da diferença de viscosidade, usar lubrificante errado pode provocar danos ao motor e aumentar o consumo de combustível, além do consumo do próprio lubrificante.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

14 ABR
Ferrari Dino GT, a protagonista do maior mistério do mundo dos carros

Ferrari Dino GT, a protagonista do maior mistério do mundo dos carros

Venerada e desprezada na mesma medida, a Dino foi batizada com este nome em homenagem ao filho de Enzo Ferrari (Fernando Pires/Quatro Rodas)A Dino é um dos modelos mais famosos já produzidos pela Ferrari. O cupê fugiu à regra dos motores V12 da marca italiana e foi equipado com o inédito V6 de 2,4 litros que gerava 195 cv.O veículo foi batizado com esse nome para homenagear o filho de Enzo Ferrari, Alfredo Ferrari – conhecido como Dino –, que morreu em 1956 por conta de uma grave... Leia mais
13 ABR
VW faz reajuste em toda linha e Polo GTS passa a custar mais de R$ 100.000

VW faz reajuste em toda linha e Polo GTS passa a custar mais de R$ 100.000

VW Polo GTS: hatch passa a custar mais de R$ 100.000 (Fernando Pires/Quatro Rodas)A pandemia do coronavírus fez as vendas de veículos no Brasil despencarem no último mês.Conforme levantamento exclusivo de QUATRO RODAS, a semana de 21 a 27 de março registrou uma queda de 90% nos emplacamentos, se comparado às primeiras semanas do mesmo mês.Mesmo assim, o cliente que acessou o site da Volkswagen procurando por ofertas não as encontrou.Amarok SE teve aumento de mais de R$... Leia mais
13 ABR
Fiat Mobi mata versão com motor mais moderno e central por app no celular

Fiat Mobi mata versão com motor mais moderno e central por app no celular

Fim de linha para o Mobi Drive (Divulgação/Quatro Rodas)A Fiat promoveu um enxugamento da gama do subcompacto Mobi ainda na linha 2020. Para tanto, colocou fim às duas versões mais caras do modelo: Way e Drive.A primeira tinha apelo aventureiro e incluía itens como para-choques exclusivos, suspensões elevadas e reforçadas, rodas com calotas escurecidas, molduras protetoras nas laterais, barras de teto e acabamento interno próprio.Já a segunda era a única a trazer o motor Firefly 1.0... Leia mais
13 ABR
Parar uma fábrica de carros é bem mais difícil e demorado que você imagina

Parar uma fábrica de carros é bem mais difícil e demorado que você imagina

Fábrica da FCA em Goiana (PE) (Divulgação/Jeep)A pandemia do novo coronavírus criou, pelo menos na indústria automotiva nacional, um cenário imaginado apenas por loucos como Raul Seixas na canção O Dia em que a Terra Parou.São 63 fábricas e 123.000 funcionários totalmente parados desde o início de abril, numa ação em cadeia que afeta ainda 250.000 trabalhadores da cadeia de fornecedores e 350.000 das redes concessionárias.Isso sem falar em outras de áreas correlatas, o que... Leia mais
13 ABR
Nova Fiat Strada contra rivais: as diferenças de motor, câmbio e dimensões

Nova Fiat Strada contra rivais: as diferenças de motor, câmbio e dimensões

– (Fernando Pires/Quatro Rodas)A Fiat Strada finalmente vai mudar de geração. Depois de 22 anos bem sucedidos, a picapinha está de cara nova e deve aparecer nas concessionárias em julho, se a pandemia de Covid-19 permitir.A nova Strada chega nas configurações cabine simples e cabine dupla, esta última homologada para cinco passageiros e com quatro portas, algo inédito no segmento.De perfil, nova Strada cabine dupla lembra muito a Fiat Toro (Fernando Pires/Quatro Rodas)A antiga... Leia mais
13 ABR
Longa Duração: Chery Tiggo 5X tem pintura descascada coberta pela garantia

Longa Duração: Chery Tiggo 5X tem pintura descascada coberta pela garantia

Pintura prateada da moldura inferior direita descascou sem motivo aparente (Fernando Pires/Quatro Rodas)Foi muito difícil encontrar uma concessionária Chery disponível para fazer a revisão de 30.000 km do nosso Tiggo 5X.“Nas três primeiras que liguei, todas na capital paulista, a espera era de quase uma semana. A situação só ficou melhor quando comecei a pesquisar autorizadas em cidades próximas”, conta o piloto de teste Eduardo Campilongo.Acabamos agendando a terceira revisão na... Leia mais