Novidades

06 MAR

Especial Óleos Lubrificantes: vale um óleo para motor flex ou de alta km?

Com tanta variedade de óleo no mercado, um deles combina com seu motor (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Assim como algumas pessoas tomam leite sem lactose por ter intolerância à substância, também há uma série de óleos para diferentes tipos de motor.

Mas será que um carro flex precisa de um lubrificante específico? E motores com alta quilometragem devem mesmo usar um óleo mais viscoso?

Em teoria, o mesmo tipo de lubrificante deveria ser mantido ao longo de toda a vida útil do veículo, segundo dizem as montadoras.

Porém, na prática, é possível que os componentes do motor tenham se desgastado de forma mais acentuada em função de alguns descuidos: manutenção incorreta, uso de lubrificantes de baixa performance ou troca fora do tempo estipulado.

Assim, as folgas entre as peças aumentam mais do que deveriam, gerando maior nível de ruído, queima de óleo e perda de compressão.

Para esses casos, foram criados os chamados lubrificantes de alta quilometragem, que possuem maior viscosidade (25W60, por exemplo) e maior concentração de aditivos antioxidantes, que ajudam a manter a vida útil do óleo.

Além disso, a Petrobras diz ainda que seu óleo para alta quilometragem (acima de 100.000 km) possui um agente condicionador de retentores para prevenir vazamentos internos (nas guias de válvulas, por exemplo) e externos do motor.

O consultor Otávio Campos, da Shell, salienta que o uso de lubrificantes de alta performance, especialmente os sintéticos, e o respeito às exigências da montadora em termos de desempenho e intervalo de troca contribuem para a preservação das características originais do motor.

Sendo assim, ele alerta que os lubrificantes de alta quilometragem só devem ser usados quando os sinais de desgaste do motor estiverem evidentes. Caso contrário, basta manter o uso do lubrificante original.

Quanto aos óleos para diferentes combustíveis (etanol, flex ou GNV), o consultor Marco Antonio de Almeida, da Petrobras, conta que até os anos 90 havia necessidade de uma formulação para o motor a álcool, pois sua queima gera subprodutos diferentes da gasolina, como a água.

Neste caso, é importante que a água seja envolvida pelo óleo para evitar corrosão. Por isso os lubrificantes com apelo flex têm aditivos para realçar a miscibilidade, ou seja, a capacidade de formar uma mistura homogênea entre água e óleo.

Mas com a evolução técnica, a partir da classificação SL não houve mais necessidade de formulação específica para o etanol.

“Afinal, a gasolina brasileira possui em sua composição 27% de etanol e, portanto, o lubrificante já lida necessariamente com a presença desse combustível”, explica Campos.

No GNV, diz Almeida, o funcionamento no motor é similar ao da gasolina e não é preciso um óleo próprio.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

08 NOV
Fiat faz recall de 2.912 Toro por risco de incêndio

Fiat faz recall de 2.912 Toro por risco de incêndio

Fiat Toro tem chamado de recall (Divulgação/Fiat)A Fiat convocou, nesta sexta-feira (8), os proprietários de 2.912 unidades da Toro, alimentada a diesel e com ano/modelo 2019/2020, para recall.As picapes envolvidas na ação detém o número de chassi (não sequenciais) entre C80844 a C92056. De acordo com a empresa, o chamado é para instalação de uma capa protetora para o filtro de combustível.Segundo a Fiat, uma colisão frontal pode danificar o filtro de combustível e, com isso,... Leia mais
08 NOV
Fiat Toro tem recall por vazamento de combustível após colisão frontal

Fiat Toro tem recall por vazamento de combustível após colisão frontal

A Fiat anunciou nesta sexta-feira (8) um recall envolvendo 2.912 unidades da Toro de ano/modelo 2019 e 2020, todas equipadas com motor a diesel. Em casos de colisão frontal, há a possibilidade de vazamento de combustível, com consequente incêndio. De acordo com a fabricante, o filtro de combustível pode ser danificado em uma colisão frontal. Com isso, há a possibilidade de vazamento de combustível em áreas do motor com temperaturas elevadas. Em casos extremos, há risco de... Leia mais
08 NOV
Em 1989, VW Gol trocou cultuado motor AP pelo CHT; e mudou para pior

Em 1989, VW Gol trocou cultuado motor AP pelo CHT; e mudou para pior

Gol GL testado pela revista Quatro Rodas. 1989 (Acervo/Quatro Rodas)Publicado em novembro de 1989De repente o Gol passou a andar menos, gastar mais combustível na estrada e fazer outro tipo de barulho. O que mudou?Na visão da Volkswagen – e só dela -, o carro que mais vendeu no país nos entre 1987 e 1988 continuava sendo o mesmo, ainda que sob seu capô estivesse agora um motor 17 cavalos mais fraco, de concepção antiga e que até então equipava o Escort, a Belina e o Del Rey.Esse... Leia mais
08 NOV
A luta de JAC, Lifan e outras marcas pequenas para não morrer no Brasil

A luta de JAC, Lifan e outras marcas pequenas para não morrer no Brasil

Effa V25: furgão começa a ser fabricado em Manaus no final deste ano (Arte/Quatro Rodas)Vender carros no Brasil não é fácil nem para grandes fabricantes. Por isso algumas marcas menores estão repensando suas estratégias.A chinesa JAC, que estreou no Brasil em 2011 com carros de entrada e depois focou sua linha em SUVs, agora também quer explorar o mercado de elétricos. Três automóveis, uma picape e um caminhão, que chegam nos próximos meses às 36 concessionárias da marca,... Leia mais
07 NOV
Donos devolvem Onix Plus para recall e recebem velho Prisma como reserva

Donos devolvem Onix Plus para recall e recebem velho Prisma como reserva

Onix Plus: será difícil ver um nas ruas nos próximos dias (Divulgação/Chevrolet)O perigo de incêndio no Chevrolet Onix Plus continua afetando a vida dos compradores. Em redes sociais, donos do recém-lançado sedã relatam que estão sendo orientados a deixar seus carros retidos em concessionárias até a resolução do problema.“Levei [o carro] pra escanear o consumo e retiveram o carro. O gerente de pós-venda me falou sem dar esperança sobre atualização do software, mas disse que... Leia mais