A linha de montagem do Cruze foi encerrada na sexta (2) (Reprodução/Internet)
A Chevrolet encerrou na última sexta-feira (1º), simultaneamente, a produção do Chevrolet Cruze nos Estados Unidos e no México.
O modelo havia sido reestilizado em abril do ano passado, mas foi incluído no agressivo pacote de redução de custos da GM para a América do Norte.
O Cruze foi reestilizado nos EUA em 2018 (Divulgação/Chevrolet)
No México a saída do Cruze permitirá à marca aumentar a produção da Blazer – que chegará no Brasil em versão alongada.
Nos EUA, porém, o fim do sedã deixará a fábrica de Lordstown (Ohio) ociosa. A GM, no entanto, ainda não revelou seus planos para a unidade.
O fim da produção inclui também o hatch Sport6 (Divulgação/Chevrolet)
Com as mudanças, a fábrica de Rosário, na Argentina, será a única a produzir o Cruze hatch e sedã em toda a América.
A unidade, porém, não exportará o Cruze para a América do Norte, onde o modelo saiu de linha oficialmente.
Nos EUA o Cruze concorria com Civic, Corolla e Sentra (Divulgação/Chevrolet)
Apesar da GM ter confirmado a chegada do Cruze reestilizado para o Brasil, o que inclusive deve acontecer nas próximas semanas, seu futuro no país passa a ser incerto.
Além de visual similar ao do modelo extinto na América do Norte, a família de médios estreará em nosso mercado o sistema de internet 4G a bordo, que será incorporado depois pelos novos Onix e Prisma.
O novo Cruze circula em testes no Brasil desde o ano passado (Iuri Pitta/Quatro Rodas)
Atualmente o Cruze é feito somente na Argentina e na China.
E, enquanto os orientais têm volume que justifique o desenvolvimento de um sucessor, por aqui o sedã deve sair de linha nos próximos dois ou três anos sem deixar sucessor direto.
A saída do Cruze ocorre ao mesmo tempo que outros modelos da GM deixam de ser produzidos (Divulgação/Chevrolet)
Antes disso, porém, o hatch Sport6 deve sair de cena. Com as vendas em queda constante, o segmento de hatches médios está desaparecendo do Brasil.
O primeiro a sair de cena foi o Peugeot 308, que será seguido pelo Ford Focus. Já o Golf, único nacional, pode deixar de ser fabricado no Paraná e voltar a ser importado em versões mais caras quando a oitava geração for lançada.