Concessionária Sorana: recall executado em duas horas (Eduardo Campilongo/Quatro Rodas)
Há duas maneiras de interpretar um recall: enxergando no chamamento de correção um rigor por parte da fábrica, que detectou uma falha num produto que já havia vendido ou uma desatenção que poderia ferir ou até matar alguém.
Seja lá qual for o seu pensamento, o fato é que nenhum automóvel no mundo está livre de ser alvo de um recall.
Veja só o Toyota Prius. Fruto de um projeto moderno e construído por uma das marcas mais afamadas quando o tema é confiabilidade e robustez, ele ganhou um recall em setembro.
A convocação tinha como objetivo eliminar o risco de um curto-circuito no chicote elétrico da unidade de controle do sistema híbrido. Segundo a marca, a vibração ocasionada pelo movimento do carro pode gerar atrito entre o cabo e uma capa de proteção.
Com o tempo e em casos extremos, esse atrito pode expor os fios metálicos de condução de energia. Se essa parte entrar em contato com outro corpo condutor, o curto-circuito é certo, com alto risco de incêndio.
Gilberto Araújo, um dos responsáveis pelo pós-venda da marca, explica:
“Uma proteção antiatrito reforçada será aplicada em todos os casos, mas cada carro será analisado. Nos cabos com desgaste leve, aplicaremos um reforço extra no próprio cabo, além do material antiatrito. No caso de algum chicote se apresentar com filamentos expostos, substituiremos o cabo por completo.”
Se você tem um Prius, se apresse para resolver o problema: no caso de um curto-circuito, o carro não entra em modo de proteção. O do nosso já está resolvido: foram duas horas para fazer o reparo na concessionária paulistana Sorana.
Toyota Prius – 45.272 km
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