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Esse trio formava a chamada GM Internacional. As demais divisões eram América do Norte e China.

Agora, a montadora passará a ter subdivisões. A GM América do Sul será presidida pelo argentino Carlos Zarlenga, que já liderava a fabricante no Brasil e na Argentina.

Ele passará a comandar também as operações da montadora em mais 7 países: Chile, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai e Uruguai.

Essa área fará parte da GM Américas, que englobará as operações de todo o continente, com a chefia do norte-americano Barry Engle, que estava à frente da GM Internacional.

A reorganização acontece em meio à busca da matriz por ampliar os ganhos dos acionistas e reverter a situação nas regiões onde a fabricante diz ter prejuízo.

O Brasil é uma delas, segundo a GM, apesar de a Chevrolet ser a marca líder em vendas no país.

No início do ano, Zarlenga divulgou um comunicado aos funcionários das fábricas brasileiras, dizendo que a montadora enfrentava um "momento crítico que exige sacrifícios de todos".

Dias depois, a GM começou a negociar com sindicatos medidas como redução de salários e terceirização que diz serem necessárias para um novo investimento de US$ 10 bilhões no país entre 2020 e 2024.