Os metalúrgicos da Ford de São Bernardo do Campo, no ABC, fizeram um ato nesta terça-feira (26) e decidiram em assembleia manter a greve por tempo indeterminado. Os funcionários pararam as atividades após a montadora anunciar, no último dia 19, que vai fechar a fábrica e encerrar a venda de caminhões na América do Sul.
Representantes do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirmaram que conseguiram marcar uma reunião para o dia 7 de março em Detroit, nos Estados Unidos, onde fica a matriz da montadora. O objetivo é apresentar propostas contra o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo.
Em nota, a empresa afirmou que o fechamento da planta visa ao “retorno à lucratividade sustentável de suas operações na América do Sul". A Ford informou que os funcionários administrativos de São Bernardo não serão demitidos, mas os da linha de produção ,sim. A produção deve ser encerrada até novembro.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando (PSDB), estimou que o município vai perder R$ 18,5 milhões em arrecadação de impostos com o fechamento, além de um aumento do desemprego que pode ameaçar 27 mil postos no setor.
Na quinta-feira (21), o governador João Doria (PSDB) afirmou que o governo e a Ford tentam vender a unidade para grupo nacional ou internacional que busque ‘preservação do parque fabril e dos empregos que ali existem’.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/w/I/W6ZqkWSaCIoXS9kUww2A/volvo-s60-hibrido.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/1/8/1Auvp9SZSy5y1fOKCCQw/volvo-s60-controle-de-cruzeiro.jpg)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2019/k/7/XTnWcFTjAAB1PWwX6Liw/20191104-193212.jpg)
