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21 FEV

Carlos Ghosn teria convidado amigos para Carnaval no Rio às custas da Renault-Nissan

O ex-presidente da Renault-Nissan, Carlos Ghosn, e sua esposa teriam convidado 8 casais de amigos para o Carnaval no Rio em 2018. A viagem custou US$ 260 mil e foi paga com recursos da empresa, segundo documentos consultados pela agência AFP.

O advogado de Ghosn defendeu a viagem alegando que "as relações de amizade não excluem as relações de negócios".

Carlos Ghosn permanece preso desde 19 de novembro, acusado de cometer fraudes fiscais, quebra de confiança e uso indevido de bens da Nissan, além de recebimento ilegal na Mitsubishi.

De acordo com documentos consultados pela AFP, os convidados do executivo e da esposa ficaram em um hotel de luxo, entre 9 e 14 de fevereiro de 2018, para assistir aos desfiles do famoso Carnaval carioca.

O casal Ghosn pediu aos convidados que pagassem suas próprias passagens de avião, mas o convite especifica que as equipes locais cuidariam do transporte local, hospedagem e outras despesas.

"Em nome do sr. e da sra. Ghosn, tenho o prazer de informar que ficariam encantados se aceitassem ser seus convidados no Carnaval do Rio 2018", diz o convite enviado por e-mail em dezembro de 2017.

"O voo ficará por sua própria conta e nossas equipes o receberão no aeroporto do Rio", afirma ainda o e-mail, acrescentando que os convidados ficariam hospedados no Hotel Hilton em Copacabana, junto à praia.

O evento exigiu medidas de segurança onerosas, incluindo dois veículos blindados, que foram disponibilizados para os convidados.

A subsidiária brasileira da Nissan subsequentemente enviou uma conta de US$ 257.872 para a holding Renault-Nissan, com sede na Holanda e que coordena as atividades da aliança franco-japonesa construída por Ghosn antes de sua prisão.

Amigos, amigos. Negócios à parte?

"As relações de amizade não excluem as comerciais e elas podem até se ajudar", afirmou à AFP o advogado de Ghosn, Jean-Yves Le Borgne.

"Tratou-se, conforme nos foi dito, de relações pessoais de Carlos Ghosn. Mas isso significa que podemos concluir que houve alguma forma de apropriação indébita de fundos na aliança?", questionou ainda.

Entre os convidados estavam Mario Saradar, presidente do banco libanês de mesmo nome, do qual Carlos Ghosn é membro do conselho de administração; o deputado libanês Misbah Ahdab; um rico empreendedor imobiliário americano, Harry Macklowe; e o presidente da empresa de correios do Líbano, Khalil Daoud.

"Antes de ficarmos indignados, deveríamos verificar se [os convidados] estavam realmente envolvidos em qualquer relação com a Renault-Nissan", destacou Le Borgne, observando que, por exemplo, os correios libaneses "utilizam uma grande frota de carros".

Fonte: G1

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