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“Confiamos na recuperação do setor e na estabilidade do país”, disse Issao Mizoguchi, presidente da Honda da América do Sul. O novo ciclo de investimentos prevê a renovação de equipamentos, construção de novos prédios, reposicionamento de linhas produtivas e a nova fábrica de motores.

O setor de motos começou a se recuperar em 2018 com a primeira alta de produção desde 2012. A Honda, que fechou o ano com 78% do mercado de motos no país, também voltou a ter crescimento de 17%, chegando a 780 mil unidades vendidas.

Números da Honda em Manaus:

• 1 moto produzida a cada 20 segundos
• 3.700 motos por dia
• 5 mil rodas por dia
• 7 mil aros por dia
• 4 mil escapamentos por dia
• 90% dos componentes feitos internamente

“Cada vez mais precisamos ser competitivos globalmente. São necessários investimentos contínuos”, afirmou Mizoguchi. A fabricante japonesa inaugurou a fábrica em Manaus em 1976 e desde então investiu cerca de US$ 2 bilhões no país.

Apesar do investimento, não estão previstos novos empregos para a fábrica de Manaus. "É um investimento para a modernização. Só vamos conseguir aumentar os empregos se vender mais motos", explica Issa Mizoguchi.

Atualmente, a Honda emprega 5.500 funcionários em Manaus. No auge do setor, em 2011, chegou a ter 11 mil empregados.

Entre os lançamentos mais recentes da Honda, estão o scooter Elite e a renovação do PCX. A marca ainda vai lançar este ano a nova geração da CB 1000R. No entanto, a CG 125 saiu de linha no começo de 2019.