A Nissan divulgou seus primeiros resultados nesta terça-feira (12) desde a prisão de seu ex-presidente Carlos Ghosn e reduziu suas previsões anuais após ter sofrido perdas nos primeiros nove meses do ano fiscal.
Entre abril e dezembro de 2018, o lucro líquido foi reduzido em 45%, para 316,7 bilhões de ienes (2,5 bilhões de euros), devido à queda nas vendas nos Estados Unidos (-8,4%) e na Europa (-13%) ) em relação ao ano anterior.
O grupo agora prevê um lucro líquido de 410 bilhões de ienes para o ano em curso, que termina em março de 2019, em comparação com os 500 bilhões que previra até agora, uma diminuição de 45%.
Valores não declarados de Ghosn
A montadora japonesa também registrou valores estimados que Ghosn é acusado de não ter declarado às autoridades do mercado de ações entre 2010 e 2018. A soma foi avaliada em 9,230 bilhões de ienes (cerca de 74 milhões de euros), disse a Nissan.
Ghosn, que nega a acusação de apropriação indébita, permanece em uma prisão de Tóquio, aguardando julgamento, que não deve acontecer antes de vários meses.