Com a chegada da exigência de ABS ou CBS para todas as motos novas no Brasil desde o início de 2019, as montadoras acabaram tirando de linha diversos modelos no país. Nem todos deixaram de ser produzidos por isso motivo, mas a obrigatoriedade dos sistemas de segurança também influenciou na decisão das marcas.
Antiga moto mais vendidas do Brasil, a CG 125 acabou "dando adeus" porque a inserção da nova tecnologia na moto não foi considerada viável pela Honda. O mesmo aconteceu com o scooter Burgman i. Veja abaixo as motos que saíram de linha em 2019:
Honda CG 125
Lançada em 1976, a CG 125 é um ícone do motociclismo brasileiro. Ela foi a 1ª moto nacional da Honda, e também o 1º modelo do mundo a ser movido com etanol. Depois, acabou perdendo espaço para a CG 150, que mais tarde se tornaria a CG 160, perdendo para sua "irmã" o posto de mais vendida do país.
Yamaha Ténéré 250
A Ténéré 250 não saiu de linha por causa da exigência de freios ABS ou CBS. Na verdade, foi uma decisão da Yamaha que, ao atualizar a Lander 250, resolveu parar de produzir a "Ténérezinha". A ideia da montadora foi levar algumas características da moto para a Lander. A pequena Ténéré era inspirada em modelos de maior cilindrada, como a Ténéré 660 e a Super Ténére.
Suzuki Burgman i
Outro ex-recordista de vendas, o Burgman i também deixou de ser vendido no país. O maior sucesso do modelo foi quando ainda era carburado, alcançando o posto de scooter mais vendido do Brasil e ajudando a fazer esse segmento crescer. Atualmente, Honda Elite 125 e Yamaha Neo são opções entre os scooters de entrada.
Yamaha XJ6 N
Depois de 21 mil unidades vendidas no Brasil, a XJ6 N "deu adeus" em 2019. O modelo já tinha os freios ABS exigidos, porém, a Yamaha preferiu focar nas MT-07 e MT-09 para o segmento naked. O Brasil era o único país que ainda contava com a XJ6, mesmo ela sendo descontinuada no restante do mundo em 2016.