A General Motors registrou lucro líquido de US$ 8,1 bilhões em 2018, informou a montadora nesta quarta-feira (6). Os ganhos foram impulsionados pelo mercado norte-americano, onde a empresa conseguiu preços mais rentáveis para seus veículos.
O desempenho positivo ocorre no momento que a empresa passa por uma reestruturação em todo o mundo. Na América do Norte, a montadora anunciou que vai demitir funcionários e fechar fábricas, enquanto disse no Brasil que passa por "momento crítico" e negocia medidas para voltar a lucrar.
No ano anterior, a empresa perdeu US$ 3,9 bilhões quando foi afetada por uma reforma tributária nos Estado Unidos.
"A GM entregou mais um ano forte de ganhos no ambiente altamente volátil de 2018. Continuaremos a tomar decisões ousadas para liderar a transformação dessa indústria e gerar um valor significativo para os acionistas", disse Mary Barra, presidente-executiva da GM, em comunicado.
Apesar dos anúncios recentes sobre dificuldade da operação na América do Sul, a montadora não fez menção sobre lucros ou prejuízos na região em seu relatório global.
Maior lucro nos EUA
Somente no seu país de origem, a GM teve lucro US$ 10,8 bilhões antes de descontar juros e impostos.
Com o resultado, a empresa vai pagar participação nos lucros para seus 46.500 empregados nos Estados Unidos, mercado que gerou mais de 90% dos seus ganhos. Cada um receberá US$ 10.750.
Apesar da rentabilidade, as s vendas da GM nos Estados Unidos no ano passado caíram 1,6%.