Novidades

05 FEV

Honda CG 125: relembre a trajetória da icônica moto recém-aposentada

Rei Pelé foi o garoto-propaganda da primeira geração da CG 125 (Divulgação/Honda)

Muitos motociclistas no país aprenderam a pilotar em uma Honda CG 125. Tanto que ela se tornou o veículo mais vendido no mercado brasileiro, com cerca de 7 milhões de unidades.

Em 31 de janeiro, a Honda anunciou sua “morte” – a produção do modelo foi encerrada no final do ano passado devido à obrigatoriedade da adoção de freios ABS ou CBS (freios combinados) a todas as motos zero-km até o fim de 2019.

A marca entendeu que não havia sentido investir em um produto que representa menos de 10% da família CG, dominado pela “irmã maior” CG 160.

Por ser uma moto tão emblemática no mercado nacional, reunimos aqui os fatos mais marcantes de sua trajetória em 42 anos de existência.

Primeira moto da Honda fabricada no Brasil foi a CG 125 conhecida como Bolinha (Divulgação/Honda)

1976 – A primeira geração da CG 125, também conhecida como Bolinha, estreou a linha de produção da fábrica da Honda em Manaus (AM). Tinha motor de 125 cm³ com 10,4 cv de potência. O Rei Pelé foi chamado para ser o garoto-propaganda da moto.

Versão Ecco tinha sistema de economia de combustível (Divulgação/Honda)

1978 – A versão Ecco tinha uma profusão de cromados, câmbio rotativo de quatro marchas e sistema de economia de combustível. O motor de quatro tempos era um diferencial por ser menos poluente que os motores de dois tempos.

Primeira moto do mundo movida a álcool (Divulgação/Honda)

1981 – O modelo foi o primeiro no mundo a receber um motor a álcool, além de contar com câmbio de cinco marchas – oferecido na versão a gasolina apenas dois anos depois.

Apesar de o preço ser o mesmo, o consumo da novidade era 18% maior, fato compensado pelo preço mais baixo do etanol.

Câmbio de cinco marchas e design atualizado eram novidades do modelo 1983 (Divulgação/Honda)

1983 – Versão a gasolina recebe o câmbio de cinco marchas. O design também foi atualizado, com linhas mais retas, novos piscas, lanternas e comandos no guidão, além de para-lama traseiro na cor da moto.

A balança traseira ficou mais longa, o guidão, mais alto tanque, os pneus aumentaram e o modelo passava a contar com 12 litros.

Cargo tinha banco individual e bagageiro reforçado (Divulgação/Honda)

1989 – A versão Today era apresentada com 74 alterações no chassi e 70 no motor de 124 cm3 de cilindrada e 12,5 cv, incluindo sistema de ignição mais moderno CDI (ignição de descarga do capacitor).

No mesmo ano chegava a versão Cargo para uso comercial, com assento individual e bagageiro cromado reforçado. Também recebia todas as alterações da Today.

CG 125 Titan passou por diversas mudanças estéticas (Divulgação/Honda)

1994 – A moto passa a se chamar CG 125 Titan após passar por diversas mudanças estéticas, como tanque mais arredondado para melhorar o encaixe das pernas e com capacidade aumentada para 13 litros. A garupa ganhava duas alças laterais, nova rabeta e tampas laterais.

Modelo desenvolvido para exportação aos países França, Inglaterra e Portugal (Divulgação/Honda)

1995 – Uma versão feita exclusivamente para importação tinha características diferenciadas para atender às legislações locais como capa de corrente integral, piscas exclusivos e farol redondo com lâmpada amarela. O modelo foi exportado para França, Inglaterra e Portugal.

Titan KS trazia novidades no design e tecnologia que retardava esvaziamento do pneu (Divulgação/Honda)

2001 – A CG Titan recebeu a nomenclatura KS e passou a contar com conjunto óptico com lentes de policarbonato, novo design do painel, traseira com rabeta e lanterna integradas, assento mais largo, guidão mais alto e melhor encaixe das pernas do piloto.

Também trazia tecnologia Tuff-up no pneu traseiro, que retardava o esvaziamento em caso de furo.

Pintura dourada comemorava as 5 milhões de unidades produzidas (Divulgação/Honda)

2003 – Para comemorar as cinco milhões de unidades produzidas no Brasil, a CG 125 ganhava pintura dourada exclusiva.

Versão 125 Fan recebia novidades no motor (Divulgação/Honda)

2006 – Chega a versão CG 125 Fan, que trazia uma novidade no motor: a válvula Pair, que injetava oxigênio próximo da válvula de escapamento para diminuir as emissões de gases poluentes.

Modelo mais recente da CG 125, cuja produção foi encerrada em dezembro (Divulgação/Honda)

2018 – Chega ao fim a produção da icônica CG 125. O modelo continua à venda em 2019 até o fim dos estoques.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

20 MAR
VW Kombi Corujinha volta à vida com motor elétrico e custando R$ 353.000

VW Kombi Corujinha volta à vida com motor elétrico e custando R$ 353.000

 VW E-Bulli: clássica Kombi T1 volta a vida com motor elétrico e bem mais moderna (Divulgação/Volkswagen)Uma nova geração da Kombi, inclusive com motor elétrico, está nos planos da Volkswagen para os próximos anos e isso inclui o mercado brasileiro.Mas enquanto este momento não chega, a empresa lançou na última quinta-feira (19) a E-Bulli, uma versão elétrica da Kombi T1, do ano de 1966, apelidada carinhosamente no Brasil de “corujinha”.O modelo é um carro conceito e... Leia mais
20 MAR
Toyota suspenderá produção no Brasil e 6.000 trabalhadores ficarão em casa

Toyota suspenderá produção no Brasil e 6.000 trabalhadores ficarão em casa

Linha de montagem do Toyota Etios em Sorocaba (SP) (Divulgação/Toyota)Após os anúncios de General Motor, Mercedes-Benz e Volkswagen, a Toyota informou, nesta sexta-feira (20), que também suspenderá suas atividades no País por conta da pandemia de coronavírus.Dessa forma, todas as unidades da empresa – localizadas em São Bernardo do Campo, Sorocaba, Indaiatuba e Porto Feliz (SP) – permanecerão fechadas entre os dias 24 de março e 6 de abril.Trabalhadores da linha de produção... Leia mais
20 MAR
Volkswagen paralisará todas as fábricas no Brasil por conta da Covid-19

Volkswagen paralisará todas as fábricas no Brasil por conta da Covid-19

Produção da VW em todo o país será paralisada pela Covid-19 (Divulgação/Volkswagen)Como já era previsto, a Volkswagen suspenderá as atividades das fábricas no Brasil por conta da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Assim, a empresa segue o que havia sido antecipado à QUATRO RODAS pelo Sindicado dos Metalúrgicos do ABC.As paralisações começarão na próxima segunda-feira (23) e seguirão por três semanas – quem trabalha na linha de produção já está... Leia mais
20 MAR
Um em cada quatro Toyota Corolla vendidos no Brasil é híbrido

Um em cada quatro Toyota Corolla vendidos no Brasil é híbrido

Corolla Altis Hybrid Premium (Fernando Pires/Quatro Rodas)Quando a Toyota lançou a 12ª geração do Corolla no Brasil, apostava muito nas vendas da versão intermediária XEI.A configuração Altis Hybrid, responsável por estrear o inovador motor 1.8 híbrido flex, vinha sendo tratada praticamente como uma opção de nicho, recebendo a dedicação de apenas 5% da produção em Indaiatuba (SP).O Corolla XEI é, de fato, o mais vendido da gama, concentrando aproximadamente metade dos... Leia mais
20 MAR
Tracker, T-Cross, Creta e mais: o que cada SUV compacto tem de exclusivo

Tracker, T-Cross, Creta e mais: o que cada SUV compacto tem de exclusivo

– (Arte/Quatro Rodas)A chegada no novo Chevrolet Tracker reforçou ainda mais um segmento que está em alta no Brasil: o dos SUVs compactos.A competição cada vez mais acirrada tem feito com que as fabricantes se preocupem cada vez mais em equipar seus modelos com itens que nenhum concorrente tem.QUATRO RODAS então separou os itens exclusivos de cada um dos principais SUVs compactos a venda no Brasil.Caoa Chery Tiggo 5X passou por facelift este ano; rodas são aro 18 na versão topo de... Leia mais
20 MAR
Clássicos: FNM 2150, o sedã brasileiro refinado pelo toque da Alfa Romeo

Clássicos: FNM 2150, o sedã brasileiro refinado pelo toque da Alfa Romeo

Receita das pistas que rejuvenesceu um velho projeto (Christian Castanho/Quatro Rodas)Primeira indústria automobilística do Brasil, a FNM (Fábrica Nacional de Motores) foi fundada em 1942 e em 1950 deu início à parceria com a também estatal Alfa Romeo. Dez anos depois surgiu o FNM 2000 JK, nosso mais avançado automóvel de passeio. Rápido, veloz e muito estável, fez grande sucesso em nossos autódromos e foi sucedido pelo FNM 2150 em 1969.A primeira aparição do FNM 2150 foi no... Leia mais