A Téo Taxi, uma empresa de mobilidade que operava somente com carros elétricos, fechou as portas no em Montreal, no Canadá. O anúncio foi dado por Dominic Bécotte, co-fundador da companhia mãe da Teo Taxi, Taxelco.
"É com o coração partido e muita tristeza que nós temos que encerrar as atividades da Téo Taxi", disse Bécotte, em uma coletiva de imprensa no final de janeiro. Um total de 460 motoristas foram demitidos depois da decisão.
Bécotte afirmou que a decisão foi tomada porque a empresa não era rentável. Segundo ele o governo ignorou pedidos da companhia para permitir à empresa cobrar tarifas dinâmicas, adicionais para carros específicos (como Tesla) ou para reservar um carro com antecedência.
Outro problema que contribuiu para o encerramento foram os custos da operação, que exigia que os carros fossem recarregados várias vezes durante o dia, especialmente durante os meses de inverno. A frota da empresa era de 192 carros.
A Teo Taxi surgiu com uma proposta diferente dos taxis tradicionais. Ao contrário do modelo tradicional em que os taxistas dirigem os própris taxis com as próprias licenças, a empresa tinha licenças cedidas pelo governo que poderiam ser cambiáveis entre veículos — o que permitia que eles fossem recarregados durante o dia. Além disso, os motoristas tinham salário pago por hora, folgas e férias.
A empresa surgiu com um investimento inicial de US$ 250 milhões e um grande furor no país com uma tentativa de revolução no mercado de compartilhamento de veículos.