Quatro diretores da Audi, marca que faz parte do grupo Volkswagen, foram indiciados nos Estados Unidos pelo escândalo da fraude na emissão de poluentes em motores a diesel.
Ao todo, 13 pessoas já foram acusadas formalmente pelo "dieselgate" nos Estados Unidos, incluindo esses 4 executivos. Ao menos duas foram condenadas à prisão: um engenheiro e o ex-coordenador de conformidade regulamentar (compliance) da Volkswagen no país.
A fraude foi descoberta nos EUA, mas abrangeu carros em todo o mundo, 11 milhões de veículos ao todo. E a Volkswagen e suas marcas são investigadas em outros países.
Em junho passado, o então presidente da Audi, Rupert Stadler, foi preso na Alemanha por envolvimento no "dieselgate". Posteriormente, ele acabou demitido.
A marca também foi multada em 800 milhões de euros pelo caso, em outubro último.
Até o fim do ano passado, a fraude já tinha custado mais de 27 bilhões de euros à Volkswagen por conta de recalls e processos judiciais.
A montadora previu que gastará mais 2 bilhões de euros neste ano para esse fim, segundo o jornal alemão "Boersen-Zeitung".