Novidades

11 JAN

CES 2019: onde carro voa, fala com a geladeira e vira caixa de correio

Veículo voador da Uber será feito por fabricante de helicópteros (Bell/Divulgação)

Se até bem pouco tempo atrás, ainda havia a discussão sobre qual modo de interação homem-máquina (por toque, gesto ou voz) seria o mais indicado, acabou a dúvida: será na base da conversa, literalmente, que as máquinas nos obedecerão. Mas ainda é cedo para saber quais das gigantes do setor de tecnologia se popularizarão e quais ficarão pelo caminho.

E o futuro do automóvel? Será compartilhado, elétrico, autônomo, um misto de tudo isso, ou tão diferente do que se espera que olharemos para ele de um jeito inédito: de baixo.

As perguntas são tantas que até dá para entender por que a CES é realizada em Las Vegas, a terra dos cassinos: cada um faz a sua aposta na tentativa de adivinhar o futuro.

Drone gigante mistura equipamentos de helicóptero com conforto de automóvel (Bell/Divulgação)

A Uber, em parceria com a Bell, uma das mais tradicionais e conceituadas empresas de helicópteros do mundo, uniram seus esforços no Nexus. É o tal carro voador – na verdade um superdrone – que o CEO da empresa de transporte compartilhado, Dara Kohsrowshahi, andou prometendo no ano passado.

As vendas, segundo a Bell, começam já em 2020. Como Uber, no entanto, a novidade deve demorar bem mais: só para 2028.

A gigante do comércio virtual, Amazon, anunciou na CES o Key for Garage (Chave da Garagem, em tradução direta). Você adquire um aparelho da própria Amazon que permite ao entregador da empresa o acesso à garagem da sua casa.

A Amazon oferece sistema que permite a abertura da residência do comprador de forma remota (Amazon/Divulgação)

A Amazon oferece também o Key for Car, que funciona mais ou menos da mesma maneira, mas sem a necessidade de um aparelho extra da marca. Basta que o veículo tenha os serviços de abertura das portas via aplicativo, como o OnStar, das marcas do grupo GM, e que esteja estacionado num local em que o entregador tenha acesso.

Quem tem um celular com assistente pessoal – ou seja, quase todo mundo – pode tudo quando o assunto é automação e ativação por voz.

Uma das guerras mais vorazes da CES 2019 foi justamente a dos assistentes: Bixby (Samsung), Alexa (Amazon), Cortana (Windows) e Google Assistant – a Apple, com Siri, também está na briga, mas a marca não participa da CES – ainda estão se entendendo com o público para ver qual vai, de fato, se popularizar.

Estes assistentes atingem diretamente os motoristas, afinal, dirigir é uma das tarefas diárias que mais exigem concentração.

Com a popularização da internet das coisas (IOT, de Internet of Things), o motorista pode, por exemplo, preparar o ambiente doméstico ainda em meio ao trânsito, voltando para casa: com um único comando de voz, iluminação, climatização, mídia e até o banho podem estar do jeitinho que ele gosta. E se estiver faltando algo em casa, a geladeira pode avisar você. Se acatar a sugestão, o GPS indicará o mercado mais próximo.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

02 JUL

Vendas de veículos sobem 12% no 1º semestre, mas concessionários revisam para baixo previsão anual

As vendas de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus subiram 12% no 1º semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2018, informou a federação dos concessionários (Fenabrave) nesta terça-feira (2). Foram emplacados 1,3 milhão de veículos entre janeiro e junho, contra 1,16 milhão há 1 ano. A entidade revisou para baixo a projeção de vendas para o ano. Agora, espera uma alta menor do que estimava no começo do ano. Para a... Leia mais
02 JUL

Hyundai Creta 2020 jura que mudou, mas difícil é enxergar onde

Grade da linha 2020 está ainda mais conectada aos faróis (Divulgação/Hyundai)A versão do Hyundai Creta que mais traz novidades na linha 2020 é a de topo, Prestige, igual à que ilustra essa matéria.Mas isso não quer dizer que você estará na rua e, ao passar um exemplar desse, vai dizer: “Olha lá o novo Creta 2020, como ficou diferente”.Pelo contrário. Caso não seja muito detalhista, nem vai se dar conta da novidade. O tapinha no visual inclui, basicamente, um redesenho dos... Leia mais
02 JUL

Lime, empresa de patinetes que recebeu investimento do Uber, chega ao Brasil

O mercado de patinetes no Brasil se acirra um pouco mais a partir desta terça-feira (2). A americana Lime, uma das principais empresas a operar o negócio de patinetes compartilhados nos Estados Unidos e na Europa, anunciou sua chegada ao país. Conheça as empresas por trás do compartilhamento de bicicletas e patinetesPatinete elétrico: 10 dicas sobre como andar Disponíveis a partir desta terça-feira em São Paulo, os patinetes estarão nas regiões de Pinheiros, Vila... Leia mais
02 JUL

Guia de usados: VW Fusca tem desempenho e carisma, mas para manter…

Após o New Beetle veio o Fusca, com teto mais baixo e visual agressivo (Acervo/Quatro Rodas)Ter um Fusca sempre foi um exercício de paciência: o original nunca foi exemplo de agilidade e o New Beetle pouco melhorou nessa área. O VW só assumiu um caráter esportivo na linha 2013, repleto de torque, potência e um notável comportamento dinâmico. Vinha do México em versão única: 2.0 TSI com turbo e injeção direta de 200 cv e 28,5 mkgf a apenas 1.700 rpm. Quase todos tinham o câmbio... Leia mais
02 JUL

Cinco carros zero legais que custam o preço de um Hyundai Azera novo

– (arte/Quatro Rodas)Em 2009 era possível comprar um Hyundai Azera V6 3.3 completo por R$ 93.000.Quem diria que aquele sedã sul-coreano que era bem mais barato que o mexicano Ford Fusion V6 custaria quase o dobro dos seus antigos concorrentes dez anos e duas gerações depois?É isso mesmo. O novo Hyundai Azera custa R$ 269.900, o suficiente para receber o título de Hyundai mais caro do Brasil. Isso quando um Honda Accord custa R$ 204.900, um Toyota Camry, R$ 206.200 e um Ford Fusion não... Leia mais
01 JUL

Mercosul vai zerar tarifa de importação de carros da União Europeia em 15 anos, prevê acordo

Os países do Mercosul vão zerar o imposto de importação para carros fabricados na União Europeia num prazo de 15 anos, a partir do início de validade do acordo comercial anunciado na última sexta-feira (28) pelos blocos. ENTENDA: a importância do acordoVEJA: principais pontos do texto O texto com esses detalhes, divulgado nesta segunda (1º), não cita reciprocidade nessa medida -- ou seja, carros fabricados no Brasil não teriam a mesma vantagem para serem vendidos na... Leia mais