Compacto da Volkswagen repetiu a posição de 2017 (Otavio Silveira/Quatro Rodas)
Poucos modelos foram tão hegemônicos na sua categoria quanto o Up!. Ele ficou a distantes 3,5 pontos do Renault Kwid e ainda obteve a avaliação mais alta em 12 das 23 que compõem sua nota final. Algumas são impressionantemente elevadas, como a de espaço interno (109 contra 102,2 da média do grupo), tamanho da rede de concessionárias (108,2 contra 100,4), visibilidade (106,2 contra 96,9), consumo na estrada (104,8 x 96,6) e na cidade (102,4 x 90,1), e por aí vai. Mesmo quando não foi o melhor, ficou bem perto. Há apenas um único ponto em que a decepção é grande para seus proprietários: o preço de compra, no qual foi o pior entre todos os hatches (80,6 ante 85,6 da média).
Pontuação no anterior: 100,0
Os elogios:
As críticas;
“Carro ágil, econômico e confiável. Só a qualidade da rede ainda precisa evoluir.” Denise Zambon, Veranópolis (RS)
Na sua estreia em Os Eleitos, o Kwid fez boa figura: tornou-se vice ao roubar a posição que foi do Etios em 2017. O Renault desperta entre os donos uma relação de amor e ódio. Às vezes, é o melhor entre todos os rivais, como design (110,2), preço de seguro (97,8) e de compra (96,5). Em outros, é o pior, como durabilidade das peças (82,6) e confiabilidade no fabricante (89,2).
Pontuação no anterior: –
A disputa com o Kwid foi parelha: só 0,3 ponto os separaram. Ao contrário do Renault, os comentários revelaram–se positivos no geral. Mas duas notas foram tão negativas que desequilibrou o jogo: modernidade do projeto (90,8 ante 95,3 da média) e design (100,2 frente a 104,1). Porém, deu um show em velocidade de arranque (106,2 x 101,2) e confiança na marca (97 x 92,7).
Pontuação no anterior: 99,0
Ficou em um patamar intermediário de pontuação entre seus colegas. Nem foi tão bem quanto o trio anterior nem tão mal quanto Onix e HB20. Encantos não lhe faltaram, como design (104,2), velocidade de arranque (102,1) e tamanho da rede (101,5). A questão é que muita coisa atrapalhou. Vide ruído (77,7), acabamento (85,4) e nível de equipamentos (88,9).
Pontuação no anterior: 96,0
Aqui foi um festival de comentários negativos: foi responsável pelas oito piores notas do grupo em 23 atributos. Destaque para preço das peças (80,6), segurança transmitida (85,3), itens de segurança (86,7) e estabilidade nas curvas (88,3). Por muito pouco não perdeu para o HB20. Pode agradecer ao tamanho da rede e ao design, ambos com 101,2.
Pontuação no anterior: 92,5
O surpreendente não é o HB20 ter sido o último da categoria, mas do ranking geral, com 32 carros. Com o tempo, a avaliação foi piorando: campeão em 2014, terceiro em 2015 e agora sexto. Talvez pela ausência de mudanças nos anos, o que não incomodava antes ou estava na média passou a irritar, como consumo urbano (78,7) e rodoviário (87,9), seguro (73,1) e espaço (92,4).
Pontuação no anterior: 95,4