Prius: o samurai do baixo consumo (Christian Castanho/Quatro Rodas)
Há duas verdades incontestáveis sobre a rede de concessionárias Toyota: a primeira é que ela raramente erra na manutenção de revisão e a outra é que ela quase nunca acerta o rodízio de rodas.
Vimos isso no Etios e no Corolla de Longa Duração (desmontados, respectivamente, em 2014 e 2015) e, agora, não está sendo diferente com o Prius.
O híbrido acaba de passar pela terceira revisão e, em todas, as rodas tiveram que ser reposicionadas de modo a obedecer o rodízio recomendado pela fábrica, com inclusão do conjunto roda e pneu do estepe.
“A grande maioria das marcas recomenda um rodízio mais simples, em que basta inverter as rodas entre os eixos dianteiro e traseiro, sem alternância entre os lados direito e esquerdo. Sempre que a frota de Longa tem um carro que foge a essa regra, redobramos a atenção na verificação feita após cada revisão, que é quando o serviço de rodízio é feito, acompanhado de alinhamento e balanceamento”, explica Péricles Malheiros, editor de Longa Duração.
O principal benefício de incluir os cinco pneus no rodízio é equalizar o desgaste de todo o conjunto, evitando assim um problema que poucos motoristas se atentam: a expiração do prazo de garantia do estepe (que em média é de cinco anos).
Já que o assunto são os pneus do Prius, um item que faz falta nele é a indicação de pressão no painel, como o do Compass, por exemplo.
“Ele até tem um sistema de alerta de baixa pressão, mas num projeto em que a economia de combustível é a grande prioridade, um indicador de calibragem ativo, com a leitura individualizada da pressão de cada pneu, faria muito mais sentido”, diz Péricles.
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