Android ou IOS? Não importa, é difícil parear qualquer celular com a central do Kwid (Christian Castanho/Quatro Rodas)
A chiadeira é geral. Praticamente não há quem não reclame do sistema viva-voz por Bluetooth do Renault Kwid. Para piorar, são dois os pontos fracos: dificuldade de pareamento com o celular e a péssima qualidade de áudio durante as ligações.
“Chega a ser perigoso usar o viva-voz, pois o entendimento entre as pessoas é ruim a ponto de fazer o motorista perder a concentração na direção. Quando desabilito o Bluetooth e passo a usar o viva-voz do próprio celular, invariavelmente ouço: ‘Agora, sim, consigo te ouvir. Melhorou demais’”, explica o editor Ulisses Cavalcante.
“Sincronizar o celular com a central exige tanta paciência quanto no Prius. Além de demorado, não raramente o processo de pareamento termina com uma mensagem de erro e, quando isso acontece, é preciso começar tudo de novo.
Mas, no híbrido, uma vez estabelecida a conexão, a qualidade de áudio nas ligações é ótima, até porque a cabine do híbrido é muito mais silenciosa que a do Kwid, com sua ventoinha super-ruidosa, diz o redator-chefe, Zeca Chaves.
O repórter Rodrigo Ribeiro, outro usuário reclamante do viva-voz do Kwid, acrescenta: “Suspeito que seja uma limitação da central Media Nav, pois constatei os mesmos problemas em outros carros que a Renault enviou para testes e comparativos, como Sandero, Logan e Duster”.
Sobre a braçadeira que estava resvalando na ventoinha, tudo resolvido. “Parei na concessionária Itavema, em Taubaté (SP), e disse apenas que havia um barulho no motor. Assim que abriu o capô, o técnico viu a braçadeira aberta. Ele reposicionou o chicote, fechou a presilha e garantiu que o problema estava sanado”, conta o piloto de teste Eduardo Campilongo.
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