Um tribunal brasileiro decidiu nesta quarta-feira que o executivo Carlos Ghosn, preso no Japão no final de novembro, deve ter acesso a um apartamento no Rio de Janeiro para recuperar pertences pessoais. A decisão foi vista pela agência Reuters. A ação na Justiça foi protocolada pela filha do executivo, que foi expulsa do apartamento pela Nissan.
Ghosn e a montadora japonesa Nissan têm discutido na justiça sobre o acesso ao apartamento, após o executivo ter sido preso em Tóquio acusado de fraude financeira. Na segunda-feira, Ghosn e a montadora foram indiciados por crimes contra as leis financeiras do Japão. Ele está recorrendo de decisão da Justiça japonesa de estender sua detenção.
A Nissan afirma que o apartamento tem três cofres que podem conter evidências contra Ghosn.