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Nissan Leaf e Renault Zoe tiveram a pré-venda aberta no Salão do Automóvel de São Paulo, no início de novembro. Nas últimas três semanas, a dupla vendeu 19 unidades. Destas, a pequena vantagem é do Leaf, que teve 10 pedidos, contra 9 do Zoe.

Os números podem parecer insignificantes diante da venda de veículos a combustão, mas representam um número considerável em relação ao tamanho da frota de elétricos do Brasil.

Segundo a própria Renault, o Brasil vendeu até hoje cerca de 300 veículos elétricos, sendo que a imensa maioria é fruto de parcerias com empresas, como companhias de energia elétrica.

Por isso, os 19 exemplares comercializados representam um aumento de 6,3% no total de carros desta espécie.

Leaf e Zoe são os dois primeiros veículos 100% elétricos com venda para o público no Brasil. Ambos foram lançados no Salão do Automóvel, com entregas programadas para o próximo ano.

O Nissan Leaf custa R$ 178,4 mil, e oferece motor com potência equivalente a 149 cavalos e 32,6 kgfm de torque. A autonomia varia de acordo com o padrão utilizado, entre 241 e 389 km.

O Zoe tem números mais modestos. Seu preço é de R$ 149.900, mas ele é menor, oferece motor menos potente, de 92 cv e autonomia de 300 km.

Outros dois modelos elétricos foram confirmados para o Brasil em 2019. Assim como Leaf e Zoe, o Chevrolet Bolt foi lançado no Salão do Automóvel de São Paulo, e chega ao longo do próximo ano, por R$ 175 mil. Ele oferece motor de 203 cv e autonomia de 383 km.

Mesmo fora do salão, a Jac não perdeu tempo, e anunciou recentemente a chegada do E40, seu primeiro veículo elétrico no Brasil. O crossover também será o elétrico mais barato à venda por aqui, e vai custar R$ 129.990. Ele oferece motor de 115 cv e autonomia de até 300 km.

Até hoje, quem chegou mais perto de ser um veículo totalmente elétrico no Brasil foi o BMW i3, lançado em 2015. O hatch que é movido apenas por um motor elétrico, mas utiliza um motor a combustão como extensor de autonomia, e por isso foi homologado como híbrido.