O Toyota Prius surgiu com novidades no Salão de Los Angeles. Além de uma significativa mudança no visual, o híbrido também adota um sistema de tração integral elétrico.
A reestilização ameniza a aparência polêmica do modelo (veja comparação no final da matéria). Na dianteira, os faróis perdem a porção inferior que invade o para-choque e ficam mais afilados, enquanto o para-choque tem uma superfície mais lisa e aberturas mais esportivas - que remetem ao Toyota Mirai.
As lanternas não "escorrem" mais pela traseira e agora invadem a tampa do porta-malas. Permanecem, porém, os vidros divididos em duas partes.
Por dentro, o Prius ganhou ares de Tesla e Volvo. A central multimídia passa a ser representada por uma tela vertical de 11,6 polegadas com GPS e câmera de ré, e integrada a um sistema de som premium da JBL.
Há ainda chave presencial com partida do motor por botão, bancos com aquecimento, banco do motorista com regulagem elétrica, frenagem automática, faróis adaptativos e assistente para mudanças involuntárias de faixa.
Não foi desta vez, porém, que o híbrido aposentou o freio de estacionamento acionado por pedal, como em algumas picapes.
Tração integral elétrica
Além do visual, o Prius também passou por alterações mecânicas. As versões intermediárias à venda nos Estados Unidos serão equipadas com um sistema de tração integral acionado por uma bateria instalada no eixo traseiro, chamada de AWD-e.
Esta bateria será responsável por acionar as rodas traseiras de acordo com a demanda, podendo funcionar a até 10 km/h ou 70 km/h, caso necessário. Com isso, não há o uso de eixo cardã ou diferencial mecânico.
Nas configurações equipadas com a tração AWD-e, a bateria do modelo será de Níquel-Hidreto, com melhor funcionamento em temperaturas baixas. Permanece o motor 1.8 aliado ao elétrico.