Preso na última segunda-feira (19) por violações financeiras, o brasileiro Carlos Ghosn estaria planejando uma fusão entre Renault e Nissan antes de ser detido no Japão, de acordo com o jornal Financial Times.
As marcas formam a maior aliança automotiva mundial, também composta pela japonesa Mitsubishi, formando a Renault-Nissan-Mitsubishi. A Renault detém 43,4% da Nissan, que por sua vez possui 15% da Renault. A Nissan tem 34% das ações da Mitsubishi.
Segundo a publicação, Ghosn planejava uma aliança "irreversível" que aconteceria já nos próximos meses caso fosse oficializada. Fontes ligadas à Nissan, contudo, relataram ao jornal que o conselho da fabricante era contra e buscava maneiras de parar as negociações.
Pessoas próximas ao executivo e ao presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, disseram que as tensões entre eles se acenturam nos últimos tempos com o desejo de fusão de Ghosn.