Ficha limpa: resultados ligeiramente melhores (Silvio Goia/Quatro Rodas)
Testes de pista fornecem bons parâmetros sobre um carro. No caso dos modelos avaliados no Longa Duração, a tarefa é dobrada. “Um dos procedimentos-padrão do Longa inclui a realização de dois testes. Um aos 1.000 km e outro aos 60.000 km.
A comparação do teste inicial com o final não é conclusiva, mas quase sempre nos dá uma visão antecipada do estado de saúde do carro e ajuda a direcionar o processo de desmonte”, explica o editor Péricles Malheiros.
Responsável pelo acompanhamento técnico da frota de Longa Duração, Fabio Fukuda diz: “A piora de performance e o aumento de consumo, por exemplo, podem indicar baixa pressão de compressão dos cilindros. Isso já é suficiente para que, no desmonte, a gente redobre a atenção na análise do cabeçote e dos anéis de compressão dos pistões, justamente os pontos mais comuns de perda de pressão de compressão”.
Felizmente, não parece ser esse o caso do nosso Argo. Aos 60.000 km, ele foi para o campo de provas e de lá saiu com uma ficha de resultados ligeiramente melhor que a do primeiro teste, aos 1.000 km. “O tempo e os quilômetros deixaram o Argo menos amarrado. Mas a melhora é bem discreta, tanto nas provas dinâmicas quanto de consumo”, diz Péricles.
Apesar de os testes indicarem que o Argo chegou bem ao fim da jornada, só com o desmonte teremos a análise definitiva. É esperar pra ver.
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