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01 NOV

Híbridos têm redução de imposto e ficam até R$ 11 mil mais baratos

O IPI para o Prius reduziu de 13% para 12% (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)

A partir de 1º de novembro os carros elétricos e híbridos vendidos no Brasil passam a pagar menos impostos, por conta da mudanças na alíquota desses veículos. A alteração faz parte do Rota 2030, regime de incentivos fiscais do governo para a indústria automotiva.

O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) teve faixa reduzida de 7% a 25% para 7% a 20% e são determinadas de acordo com peso e consumo energético de cada automóvel.

Baseado no Prius de geração anterior, o Lexus CT200h foi prejudicado pelo maior peso (divulgação/)

A medida havia sido publicada no dia 6 de julho de 2018 no Diário Oficial. Até 31 de outubro os veículos híbridos eram classificados de acordo com a capacidade volumétrica do motor e os elétricos pagavam o máximo da cota, 25%.

Outra novidade, mas que ainda não surte efeito pois não existe nenhum veículo com essas característica no Brasil, é que híbridos que tenham motorização flex tenham dois pontos percentuais de desconto no IPI.

O primeiro a desfrutar desse benefício será o Prius Flex, seguido pelo novo Corolla híbrido.

Porsche Cayenne S E-Hybrid paga o máximo de imposto: 20% (João Mantovani/Quatro Rodas)

Mesmo sem ser flex, o Prius atual teve diminuição de 1% no imposto, passando de 13% para 12%, por estar dentro da categoria até 1.400 kg e com limite de 1,68 MJ/km (consumo energético).

Na ponta do lápis, o híbrido da marca japonesa teria que ficar R$ 1.266 mais barato.

Ou seja, esses dois pontos a menos garantem que qualquer híbrido flex fique em uma faixa de 7% a 18%. O Prius emplacou 1.913 unidades nos primeiros nove meses do ano, de janeiro a setembro, e o sedã custava R$ 126.600.

A Toyota reduziu o valor do modelo para R$ 125.450, diferença de R$ 1.150 quando comparado ao preço anterior.

A Lexus também diminuiu o valor do NX300h para todas as versões em, pelo menos, R$ 10.000. A unidade de entrada, Dynamic, passa a ter valor de R$ 219.990 (antes era de R$ 229.990).

A versão intermediária Luxury ficou R$ 10.120 mais em conta (R$229.990) e a topo de gama, F-Sport, terá desconto de R$ 11.000, comercializada por R$ 249.990.

Na dianteira, o destaque são os novos faróis full-led do C 200 EQ Boost (Divulgação/Mercedes-Benz)

Já o BMW i3, por exemplo, é classificado como híbrido, mesmo que a marca diga que ele é elétrico. Isso faz com que o i3 seja enquadrado na menor alíquota, de 9%. Caso seja reclassificado como carro elétrico, pagará 10% de IPI.

BMW i3: 1.315 kg e 0,86 MJ/km – 9%
BMW i8: 1.490 kg e 1,77 MJ/km – 16%
Ford Fusion Hybrid: 1.670 kg e 1,31 MJ/km – 13%
Lexus CT200h: 1.465 kg e 1,41 MJ/kg – 13%
Lexus NX300h: 1.850 kg e 1,81 MJ/km – 20%
Mini Countryman PHEV: 1.660 kg e 1,71 MJ/kg – 19%
Porsche Cayenne S E-Hybrid: 2.350kg e 1,77 MJ/km – 20%
Porsche Panamera 4 E-Hybrid 2.9: 2.170 kg e 1,00 MJ/km – 11%
Porsche Panamera Turbo S E-Hybrid 4.8 V8: 2.310 kg e 1,12 MJ/km – 15%
Toyota Prius: 1.400 kg e 1,15 MJ/km – 12%
Volvo XC90 T8 Inscription: 2.354 kg e 1,20 MJ/km – 15%

Ainda não há informações sobre o índice de eficiência energética do Lexus LS500h, Mercedes-Benz C200 EQ Boost e CLS 53, Volvo XC60 T8 e S90 T8. Portanto, não é possível estabelecer em qual faixa eles se encaixam.

Volvo S90 T8 ainda não teve consumo energético divulgado (Divulgação/Volvo)

QUATRO RODAS entrou em contato com as montadoras para saber se o preço dos automóveis híbridos e elétricos sofreria alterações.

A Mercedes-Benz afirmou que, por terem sido lançados há pouco tempo  — outubro passado — “os valores anunciados de R$ 228.900 para o C 200 EQ Boost e R$ 599.900 para o AMG CLS 53 4MATIC+ já consideram o novo IPI.”

A Porsche manteve os preços praticados para Cayenne S E-Hybrid (R$ 523.000), Panamera 4 E-Hybrid (R$ 529.000) e Panamera Turbo S E-Hybrid (R$ 542.000).

A BMW disse que o estoque dos modelos i3 e i8 acabou e que está aguardando novos modelos. Porém, não haverá redução nos preços.

Lexus e Toyota afirmaram que é importante repassar aos clientes os incentivos recebidos: “Por essa razão, defendemos a importância em continuar avançando em negociações deste tipo, pois nos possibilitam trazer novas tecnologias (como os veículos híbridos) para mais próximo da realidade do consumidor brasileiro”, alegou Ricardo Bastos, Diretor de Assuntos Governamentais da Toyota do Brasil.

A Volvo anunciou que não aplicará nenhum aumento – nem redução – em sua linha de produtos em novembro, independentemente da motorização.

A Ford não enviou resposta até a publicação desta matéria.

Apesar da proposta urbana, o i3 é um carro muito confortável para a estrada (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Confira abaixo as novas faixas de imposto:

Híbridos
Com eficiência energética menor ou igual a 1,10 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 9%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 10%
Peso maior que 1.701 kg: 11%

Com eficiência energética entre 1,11 MJ/km e 1,68 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 12%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 13%
Peso maior que 1.701 kg: 15%

Com eficiência energética maior que 1,68 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 17%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 19%
Peso maior que 1.701 kg: 20%

Elétricos
Com eficiência energética menor ou igual a 0,66 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 7%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 8%
Peso maior que 1.701 kg: 9%

Com eficiência energética entre 0,67 MJ/km e 1,35 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 10%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 12%
Peso maior que 1.701 kg: 14%

Com eficiência energética maior que 1,35 MJ/km
Peso até 1.400 kg: 14%
Peso entre 1.401 kg e 1.700 kg: 16%
Peso maior que 1.701 kg: 18%

Mini Cooper S E Countryman ALL4 plug-in híbrido (Divulgação/Mini)

Fonte: Quatro Rodas

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