Novidades

26 OUT

Melhor compra 2018: os melhores utilitários e picapes

VW Amarok, VW Saveiro, Chevrolet S10 e Fiat Toro lideram essa categoria (arte/Quatro Rodas)

Todos os anos, QUATRO RODAS seleciona as melhores compras de cada segmento para você levar para casa o carro ideal. É o Melhor Compra.

A seguir, os melhores utilitários e picapes do Brasil separados em quatro faixas de preço para picapes (até R$ 60.000, acima de R$ 60.000, acima de R$ 100.000, picapes médias flex) e mais cinco de utilitários (food trucks, até 10 lugares, até 20 lugares, furgões até 1.000 kg e furgões acima de 1.000 kg), com custos de peças, seguro e revisões:

1º – Saveiro Robust CS 1.6 (R$ 49.440)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A linha 2019 da Saveiro acaba de chegar às lojas, com aumento de R$ 1.050 para esta versão de entrada, cabine simples. A única novidade da Robust é o desenho das calotas aro 15. Descolado do movimento de produtos globais, esse segmento bem peculiar do Brasil recebe pouco investimento das montadoras.

A Saveiro leva o bicampeonato pelo estilo de condução mais agradável, bem próximo ao de um carro de passeio. Seu desenho mais atualizado e o conjunto mecânico se destacam. O ponto fraco é o preço alto dos opcionais. Porém, entre as três picapinhas, a Saveiro é a que menos perde valor na hora da revenda.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

2º – Strada Hard Working CS 1.4 (R$ 55.890)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Na linha 2018, a novidade é o acabamento escurecido nas colunas, teto e forro de portas, além de maçanetas e puxadores. Anteriormente, as mesmas peças, em tom claro, sujavam com muita facilidade.

Essa versão intermediária com cabine simples traz de série ar, direção hidráulica e coluna ajustável em altura. Picape mais vendida do país há anos, tem o menor seguro, mas as revisões mais caras.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

3º – Montana LS 1.4 (R$ 50.390)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Para se manter com preço atraente, a versão de entrada  da Montana perdeu a capota marítima na linha 2019. Por esse valor, oferece direção hidráulica, ajuste de altura do banco do motorista e protetor de caçamba.

É pouco, mas os pacotes de opcionais são organizados e honestos. O modelo da Chevrolet dispõe das revisões mais baratas da categoria, porém carrega junto o pior valor de revenda.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

1º – Toro Endurance 1.8 aut. (R$ 90.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A principal novidade na linha 2019 foi o fim da oferta do câmbio manual e a chegada desta nova versão de entrada, com motor 1.8 de 139 cv e câmbio automático de seis marchas. De série, traz ar, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, start-stop, computador de bordo e piloto automático.

Derivada de uma robusta plataforma Jeep e feita em Pernambuco, esta picape Fiat foi sucesso imediato e já domina essa categoria do Melhor Compra há três anos. No segmento geral de picapes, só perde em vendas para sua irmã menor, a Strada. Tem seguro alto, mas o custo de manutenção está na média das rivais.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

2º – Duster Oroch Dynamique 1.6 (R$ 81.490)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Lançada pouco antes da Toro, no fim de 2016, a Oroch nunca embalou em vendas, mas é boa opção para quem quer uma picape mais espaçosa e robusta que o trio Strada, Saveiro e Montana. O novo motor 1.6 de 120 cv lançado no ano passado teve o consumo melhorado.

O preço subiu R$ 4.000 e a desvalorização é alta, porém o seguro é o mais em conta do trio finalista.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

3º – Saveiro Cross CD 1.6 (R$ 82.180)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Em um ano, o preço dessa versão subiu quase R$ 10.000, sendo que a única novidade na linha 2019 foi a adição de bancos de couro marrom nesta bem equipada versão topo de linha, com cabine dupla (a opção de cabine estendida saiu de linha na Cross). Tem estilo e bom conjunto mecânico, mas os custos de manutenção, peças e seguro são um tanto intimidadores.

Bolsa de valores

Peças

Revisões 

1º – S10 CS 2.8 TD 4X4 (R$ 124.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

S10 foi a picape média que mais subiu de preço no último ano, saltando mais de R$ 10.000 e perdendo muito da vantagem do custo de aquisição que tinha sobre a Hilux. Ainda assim, ganhou pelo motorzão 2.8 turbodiesel (200 cv/51 mkgf), revisões e peças baratas e maior capacidade de carga (1.220 kg). 

2º – Hilux CS 2.8 TD 4X4 (R$ 124.140)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A líder de vendas tem fama de robusta e inquebrável, além da menor desvalorização do trio. Mas não venceu porque seu 2.8 turbodiesel não é tão forte (177 cv/42,8 mkgf), a capacidade de carga é inferior (200 kg a menos) e as revisões e peças custam mais.

3º – Amarok S CS 2.0 TD 4X4 (R$ 117.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Neste ano, a Amarok tomou da S10 a posição de mais barata da categoria. Além disso, leva quase a mesma carga (5 kg a menos) e desvaloriza menos. Porém, o motor 2.0 turbodiesel é o mais fraco (140 cv/34,7 mkgf) e as peças são as mais caras.

1º – S10 Advantage CD 2.5 (R$ 97.790)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Única opção de picape cabine dupla abaixo de R$ 100.000, a S10 Advantage tem motor de 206 cv e câmbio manual de seis marchas. Despojada, não traz sequer retrovisor elétrico ou controles de tração e estabilidade. Contudo, não chega a ser um pé de boi. Vale pelo preço e pelo menor custo de uso.

2º – Hilux SRV CD 2.7 4×4 aut. (R$ 135.770)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Embora ainda lidere o ranking de vendas, a Hilux flex de 163 cv perdeu para a S10 em recente comparativo de QUATRO RODAS. A Toyota sabe que seu modelo precisa de renovação, e ela virá na linha 2019. Pacote de revisões é mais caro, mas a Hilux é a picape mais valorizada no mercado de usados.

3º – Ranger XLT 2.5 4×2 (R$ 121.490)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A linha 2019 acaba de chegar, ainda sem opção de câmbio automático para as versões flex, mas com alta nos preços. Ponto forte é a lista de equipamentos de comodidade (ar de duas zonas) e segurança (sete airbags), mesmo nessa versão intermediária. Além disso, é a única com cinco anos de garantia.

1º – Amarok Highline 3.0 V6 4×4 aut. (R$ 187.710)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Primeira turbodiesel V6 (com 225 cv), esta é a picape mais esportiva do segmento. Faz 0 a 100 km/h em apenas 8 segundos. Falta precisão à direção, mas de resto a Amarok dá um show, sobretudo com o câmbio automático de oito marchas. Bem equipada, é a mais acessível das picapes topo de gama.

2º – S10 High Country 2.8 4×4 aut. (R$ 192.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Campeã no ano passado, a S10 topo de linha caiu um posto, mas ainda tem posição de destaque nessa disputada categoria. A linha 2019 acaba de chegar com adição de airbags laterais e de cortina, além de estepe com roda de alumínio aro 18. Visual faz sucesso com o público-alvo do mundo rural.

3º – Ranger XLT 3.2 4×4 aut. (R$ 183.490)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A exemplo de sua versão flex, a Ranger XLT diesel é das mais equipadas em sua categoria e tem a maior garantia. O motor de 200 cv trabalha bem com o câmbio automático de seis marchas. O preço subiu mais de R$ 13.000 em um ano, porém os custos estão na média do segmento.

1º – HR 2.5 TD (R$ 73.720)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Mais uma vitória tranquila do HR, que subiu pouco de preço no último ano (apenas R$ 743) e manteve as qualidades de sempre: robustez, revisões e peças baratas, ampla capacidade de carga e a menor desvalorização da categoria. O motor 2.5 turbodiesel (130 cv/26 mkgf) tem manutenção simples. 

2º – Bongo 2.5 TD (R$ 76.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Compartilhando o mesmo conjunto mecânico do Hyundai, o rival da Kia fica atrás por ser mais caro, ter uma rede menor e garantia inferior (3 anos contra 4 anos do HR). Mas sua capacidade de carga é 12 kg maior e suas peças são um pouco mais baratas.

3º – V260 2.0 TD (R$ 73.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

A JAC entra no segmento com o velho trunfo chinês: mais equipamentos. É o único com ar-condicionado de série e câmera frontal para gravar a viagem. Perde na capacidade de carga, na rede pequena e no motor turbodiesel mais fraco (103 cv/26,5 mkgf).

1º – Sprinter 415 CDI 9+1 2.2 TD (R$ 171.720)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Ideal para o transporte de executivos, a van de nove passageiros se destaca pelos bancos mais confortáveis e sofisticados. Disponível nas opções de teto baixo ou alto, tem um motor 2.2 diesel biturbo forte (146 cv/33,7 mkgf), econômico e fácil de manter, o quecontribui para a menor desvalorização da categoria.

2º – Vito Tourer 119 8+1 2.0 T (R$ 137.000)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Com nove lugares (oito passageiros e motorista), o Vito tem a vantagem de ser dirigido com CNH tipo B. Difere do Sprinter na construção monobloco e no motor 2.0 turbo flex (184 cv), tendo conforto mais próximo ao de automóvel. Apesar do preço menor, a mecânica é menos conhecida e a depreciação, maior. 

3º – T8 2.0 T (R$ 109.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

JAC teve o maior aumento de preço em relação a 2017, mas ainda é o mais barato. Leva oito pessoas (sete passageiros e motorista) e possui bancos giratórios na segunda fila, convertendo a cabine em sala de reunião. Seu motor (2.0 turbo a gasolina, 175 cv) é mais fraco que o do Vito e a manutenção, mais difícil. 

1º – Sprinter Van 415 17+1 2.2 TD (R$ 164.149)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Ele repete a vitória por levar mais passageiros (17) e pela fama de confiável e robusto – a mecânica é conhecida e de fácil manutenção. Custa mais que o Master em revisões e peças, mas, por ser o queridinho dos frotistas, é o que menos desvaloriza. Pontos para a maior altura interna e a grande porta lateral.

2º – Ducato Minibus Comfort 2.3 TD (R$ 157.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Em nova geração, agora vinda do México, a van de 13 passageiros ficou mais eficiente e espaçosa. Manteve o 2.3 turbodiesel (130 cv/32,7 mkgf), mas ganhou a sexta marcha no câmbio manual, melhorando o consumo em 10%. Vai bem no menor preço e na maior rede, mas vai mal em revisão e depreciação.

3º – Master Minibus L3H2 2.3 TD (R$ 191.500)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Tem fama de ser robusto e ter manutenção fácil, conta com desvalorização baixa, como no Sprinter, e suas revisões e peças são as mais baratas da categoria. Só não se posiciona melhor porque tem o preço bem mais alto e por conta da capacidade para 15 passageiros, dois a menos que o Mercedes. 

1º – Fiorino 1.4 (R$ 59.590)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Campeão em 2017, desta vez perdeu a vantagem de preço: subiu R$ 4.360 em um ano. Mantém, porém, seu 1.4 flex (88 cv) de manutenção simples e barata, bem como a menor desvalorização do grupo. Também ganha fácil na rede autorizada. Só derrapa na capacidade de carga (650 kg), a menor de todos.

2º – Partner 1.6 (R$ 64.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Ganhou painel digital com indicador de mudança de marcha, além de ter a maior capacidade de carga (800 kg) e o motor mais potente (1.6 flex de 122 cv). Também cobra um pouco menos que os rivais nas revisões até 30.000 km. Mas tem consumo alto, rede autorizada pequena e peças difíceis de achar.

3º – Kangoo 1.6 (R$ 59.550)

 (Acervo/Quatro Rodas)

O menor preço da categoria não inclui ar-condicionado (opcional também no Fiorino) e nem a porta lateral (R$ 1.515). Mas o maior problema do atual Kangoo (que leva 800 kg) é que ele será substituído em breve pela nova geração. Vai trocar o velho motor 1.6 pelo novo SCe da linha Logan. Melhor esperar.  

1º – Jumpy 1.6 TD (R$ 93.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

novo furgão da PSA chegou com um excelente custo/benefício. Além do preço mais baixo da categoria, o modelo leva até 1.500 kg e tem um forte e econômico 1.6 turbodiesel (115 cv e 30 mkgf). Vazio ou carregado com 500 kg, andou mais e bebeu menos que o rival Mercedes Vito no nosso teste. 

2º – Expert 1.6 TD (R$ 93.990)

 (Acervo/Quatro Rodas)

Irmão gêmeo do Jumpy, o Peugeot tem os mesmos atributos, incluindo os custos de aquisição, revisões e peças. A estratégia da PSA é oferecer os dois para atender às cidades que tenham a autorizada de uma das marcas. O Expert fica em segundo só porque sua desvalorização projetada é um pouquinho maior. \

3º – Master Furgão (L1H1) 2.3 TD (R$ 134.100)

 (Acervo/Quatro Rodas)

O preço maior deve-se principalmente pela construção com chassi separado da carroceria (Jumpy e Expert são monobloco). Com isso, é um pouco maior que os rivais e tem fama de robustez e manutenção fácil, além de baixo custo operacional. Seu 2.3 turbodiesel é forte (130 cv/31,7 mkgf) e leva 1.593 kg. 

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

27 ABR
VW tentará embalar Nivus com venda digital e concessionárias higienizadas

VW tentará embalar Nivus com venda digital e concessionárias higienizadas

– (Renato Aspromonte/Quatro Rodas)A paralisação das atividades da indústria automobilística em razão da pandemia do coronavírus vem surtindo efeitos negativos no setor em todo o mundo.Segundo Pablo Di Si, presidente da Volkswagen do Brasil e América Latina, para atravessarem a crise, as montadoras que operam no país gastarão, nos próximos quatro meses, cerca de R$ 40 bilhões – valor equivalente a quatro anos de investimento.Além de alterar a programação de lançamentos e... Leia mais
27 ABR
Teste: Chevrolet Onix turbo é bem mais divertido com câmbio manual

Teste: Chevrolet Onix turbo é bem mais divertido com câmbio manual

Versão LTZ tem faróis com canhão halógeno monoparábola. Luzes de neblina vêm como acessório (Fernando Pires/Quatro Rodas)A agilidade é um dos principais trunfos do novo Chevrolet Onix hatch.Mas, na versão LTZ com câmbio manual, a união do motor 1.0 turbo com injeção indireta e a caixa de seis marchas mais sua carroceria leve – menos de 1.100 kg – torna a receita um pouco mais divertida.Uma opção instigante para quem gosta de esportividade e de ter mais “intimidade” com... Leia mais
27 ABR

Treze dicas para reconhecer um carro usado batido ou vítima de enchente

Comprar um usado é sempre um drama e uma das maiores preocupações é saber se ele é sinistrado. Ou seja, ter a certeza de que o veículo não sofreu uma batida mais forte ou mesmo se passou por uma enchente. Dependendo da intensidade da colisão, o carro pode até ser consertado. Mas, se afeta partes da estrutura do veículo, dificilmente manterá sua dirigibilidade, estabilidade e consumo. Porém, é possível verificar se o carro tem um passado de sinistro se você ficar atento a dicas... Leia mais
26 ABR
Velho Mercedes 190 vira monstro com motor V12 que mal cabia no cofre

Velho Mercedes 190 vira monstro com motor V12 que mal cabia no cofre

– (Johan Muter/Internet)Qual entusiasta nunca pensou em trocar o motor do seu carro por outro mais potente? Com essa ideia em mente, um holandês decidiu equipar o seu antigo Mercedes-Benz 190 com o enorme V12 do luxuoso sedã Classe S.“Meu plano era fabricar o menor carro dos anos 80 e 90 com o maior motor da época. Para mim, esse V12 é o melhor motor da história da Mercedes-Benz, uma obra de arte”, explica Johan Muter, dono da oficina de preparação JM Speedshop.Em meados de 2016,... Leia mais
25 ABR
VW Tarek: SUV que chega no fim do ano será um Jetta mais alto e largo

VW Tarek: SUV que chega no fim do ano será um Jetta mais alto e largo

Assim será o visual do VW Tarek na América Latina (José Iván/Reprodução)O presidente da Volkswagen para América Latina e Caribe, Pablo di Si, confirmou esta semana em videoconferência com jornalistas que o projeto Tarek, SUV compacto-médio criado para brigar diretamente com o Jeep Compass, não será afetado pela pandemia do coronavírus e terá lançamento no Brasil ainda este ano.A produção já está confirmada para a fábrica argentina de General Pacheco, que recebeu um... Leia mais
25 ABR
Por que certas versões de um carro desvalorizam menos que outras?

Por que certas versões de um carro desvalorizam menos que outras?

Desvalorização chega a ser dez vezes maior em determinadas versões do mesmo carro (João Mantovani/Quatro Rodas)Analisando a tabela de preços de QUATRO RODAS elaborada mensalmente em conjunto com a KBB Brasil, podemos verificar que versões do mesmo carro muitas vezes têm taxas de desvalorização discrepantes.Um Volkswagen Polo 1.6 MSI, por exemplo, tem desvalorização de 8,95%. Já a taxa para um Polo Highline 200 TSI é de 2,78%.Para entender por que essa situação ocorre, QUATRO... Leia mais