O T-Cross é o primeiro SUV que a Volkswagen irá fabricar no Brasil (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
O Volkswagen T-Cross é um carro tão importante para a marca que mereceu esforço mundial: foi apresentado em evento simultâneo aqui no Brasil, na Holanda e na China.
Trata-se do primeiro SUV compacto da marca. Ele será responsável por colocar a Volks no mapa em uma categoria importante nos países desenvolvidos da Europa e nos emergentes da Ásia e Américas.
Rodas poderão ser de 16 ou 17 polegadas (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
O modelo será uma das atrações internacionais do Salão do Automóvel de São Paulo, entre os dias 8 e 18 de novembro.
Interior tem suporte de celular e painel digital, como no Polo e Virtus (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
As vendas estão programadas para o começo do ano que vem, mas, de acordo com fontes, pode atrasar para abril.
Nós já havíamos dirigido o Volkswagen T-Cross na Alemanha e aqui no Brasil. Agora, porém, podemos ver ele e todos os seus detalhes sem qualquer camuflagem.
Elemento plástico que une as lanternas não é funcional (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Por aqui, o futuro rival de Ford EcoSport, Honda HR-V e Jeep Renegade tem design diferenciado por dentro e por fora.
O porta-malas do modelo nacional é menor por conta do estepe (Henrique Rodrigues/Volkswagen)
Para-choque frontal e a grade são exclusivos para as unidades fabricadas em São José dos Pinhais (PR), com direito a uma inscrição com o nome do SUV na parte inferior da peça.
O entre-eixos foi alongado em aproximadamente 8,5 cm (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
Você pode perceber algumas semelhanças com a nova geração do Tiguan, mas a intenção da Volkswagen foi fazer um carro mais jovem e com design mais ousado.
Modelo chega ao mercado ainda no primeiro semestre de 2019 (Henrique Rodriguez/Volkswagen)
Isso não a impediu, porém, de ter elementos de carros aventureiros, como molduras nas caixas de roda integradas com as saias,
Inscrição “T-Cross” no para-choque é exclusiva da versão brasileira (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
A calibração da suspensão para o Brasil ainda rendeu vão livre em relação ao solo 1 cm maior, o que ajuda a deixar o carro mais imponente. O T-Cross brasileiro tem 1,568 m de altura, 10 cm a mais que um Polo ou Virtus.
A saída de ar para o banco traseiro é exclusividade do T-Cross nacional (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
Entrada USB dupla no banco traseiro é só para recarga e não tem função de integração para smartphones (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Entre-eixos alongado melhorou o espaço interno para quem vai atrás (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Montado sobre a plataforma MBQ A0 – mesma de Polo e Virtus –, o SUV terá distância entre-eixos igual ao do sedã, 2,65 m – o que o faz 8,6 cm maior que a versão europeia a ser produzida na Espanha. O comprimento total é de 4,20 m, sendo 81,7 cm de balanço dianteiro e 73,2 cm de balanço traseiro – no Polo, são 80,4 cm e 68,8 cm, respectivamente.
Dimensões do Volkswagen T-Cross (Divulgação/Volkswagen)
A base da plataforma do T-Cross nacional é similar à do Virtus – as partes em vermelho são exclusivas do SUV (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Ajustes na plataforma do Virtus (elementos em vermelho) permitiram ao SUV ter ponto H 5,8 cm mais alto do que no Polo e Virtus (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Como o ganho nas dimensões está concentrado no meio do carro, o porta-malas do carro nacional é tão pequeno quanto do europeu. A adoção do estepe temporário fez a capacidade cair de 385 litros para 373. Contudo, é possível chegar aos 420 litros deixando o encosto dos bancos traseiros praticamente na vertical. O problema é o desconforto para os passageiros.
As rodas de 17 polegadas devem ficar restritas às versões topo de linha (Henrique Rodrigues/Quatro Rodas)
A solução é mais simples (e menos eficiente) que o modelo europeu, que terá bancos traseiros montados sob trilhos. Essa solução aumenta o espaço do porta-malas sem interferir no encosto para as costas dos passageiros.
Motor 1.4 TSI é o mesmo usado no Golf; modelo europeu usa o 1.5 de geração superior (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O VW T-Cross terá duas opções de motores no Brasil. As versões de entrada, 200 TSI, recebem o mesmo 1.0 TSI (turbo com injeção direta) flex com 128 cv de potência que equipa o Polo.
Modelo manterá nomenclatura usada pelas versões TSI da Volkswagen (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
As mais caras, 250 TSI, terão o 1.4 TSI flex de 150 cv que equipa as versões mais baratas do Tiguan e também o novo Jetta. Esse conjunto substitui o 1.5 com turbo de geometria variável que equipará a versão europeia.
Sistema de som Beats poderá ser oferecido como opcional (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
O motor menor terá opção de câmbio manual de seis marchas, mas o câmbio mais comum na linha será o automático de seis marchas com função Tiptronic fornecido pela Aisin.
A fábrica paranaense também produzirá uma versão 1.6 16V aspirada, mas destinada apenas a outros países da região, como Argentina e Chile.
Túnel central rebaixado melhorou o espaço para o quinto passageiro (Henrique Rodriguez/Quatro Rodas)
Alguns equipamentos de série já foram antecipados. Saídas de ar-condicionado para o banco traseiro, que não existe na Europa, estará em todos os T-Cross brasileiros. O console central ainda abrigará duas portas USB para o banco traseiro (há mais duas para os bancos da frente).
Também serão equipamentos de série seis airbags (frontais, laterais e de cortina), detector de fadiga e controles de estabilidade e tração com assistente de partida em rampa e frenagem pós-colisão. Também podemos esperar por central multimídia de série.
Serão duas as opções de rodas: diamantadas aro 17? com pneus 205/55 e convencionais, aro 16?, com pneus 205/60.
Versões mais caras ainda terão teto panorâmico – que vai até a metade do banco traseiro e tem abertura elétrica –, sistema de som Beats de 300W com amplificador e subwoofer (que estreou no Polo e no Virtus), assistente de baliza Park Assist 3.0 e faróis de LED, presentes em Tiguan e Jetta.
Iluminação ambiente do interior, faróis e lanternas de leds e seletor de modos de condução (Eco, normal, sport e individual) estarão nas versões com motor 1.4 TSI. O quadro de instrumentos digital, com tela de 10 polegadas como no Polo, estará apenas nas versões mais caras, seja do 1.0 ou do 1.4.
Poucas horas antes do evento brasileiro, a Volkswagen apresentou a versão europeia do T-Cross. O modelo tem visual levemente diferente, com destaque para a grade do radiador e para-choque frontal. A diferença no comprimento, porém, é pouco visível. Compare:
Faróis totalmente em leds estão presentes tanto no modelo europeu quanto no brasileiro (Divulgação/Quatro Rodas)
Visualmente o modelo europeu carrega boa parte dos traços do T-Cross brasileiro (Divulgação/Volkswagen)
Modelo europeu tem interior idêntico ao brasileiro, mas não conta com suporte de celular. Contudo, no console inferior há duas entradas USB, contra uma do modelo paranaense (Divulgação/Volkswagen)