O Territory é um SUV feito por uma marca chinesa com o logotipo da Ford (Divulgação/Ford)
A Ford apresentou nesta terça (23) suas principais atrações do Salão do Automóvel de São Paulo (de 8 a 18 de novembro).
Os SUVs foram os que receberam maior atenção da marca. Entre os que a empresa apresenta como futuros lançamentos em nosso mercado a maior novidade é a versão esportiva ST do novo Edge.
Versão esportiva do Edge já adota o visual reestilizado (Divulgação/Ford)
Outro modelo com lançamento confirmado é o EcoSport em uma versão sem estepe na traseira. A Ford promete vender essa versão no primeiro semestre de 2019.
A retirada do estepe deu o EcoSport quase 27 cm mais curto (Divulgação/Ford)
Para remover o estepe da tampa traseira e não diminuir o espaço para a bagagem no porta-malas, que é de 356 litros, a solução foi adotar um sistema de reparo do tipo runflat tire, com selante e spray para enchimento.
A marca sequer retirou os logotipos chineses do Territory (Divulgação/Ford)
Um SUV que deve chamar bastante atenção mas ainda não tem data para chegar é o Territory, um SUV médio (do porte do Compass).
Oficialmente, a Ford fala que não tem planos de trazer o Territory para o Brasil. Mas dependendo da receptividade que o carro tiver, ele poderá vir.
SUV chinês pode estrear no Brasil em 2019 (Divulgação/Ford)
O Territory foi desenvolvido na China pela Ford em parceria com a Jiangling Motor Corporation (JMC).
Se vier ao Brasil, o Territory será concorrente do Compass e Tiguan (Divulgação/Ford)
O modelo é uma reestilização do modelo JMC S 330, lançado em 2016, e herda o nome de um outro SUV fabricado pela Ford na Austrália, que foi descontinuado.
Na China, o Territory foi apresentado com três opções de motor: combustão, híbrido parcial e híbrido plug-in. O motor a combustão é 1.5 turbo de 163 cv.
Ka Urban Warrior (Divulgação/Ford)
A Ford também trouxe novidades de outros segmentos que, assim como no caso do Territory têm a finalidade de avaliar a receptividade do público – com forte possibilidade de serem oferecidos regularmente.
Visual da dianteira é similar ao Ka FreeStyle (Divulgação/Ford)
Uma dessas novidades é um Ka Sedan aventureiro, com suspensão elevada e visual esportivo. Batizada de Ka Urban Warrior (Guerreiro Urbano) essa versão é diferente da Freestyle que existe hoje no Ka hatch.
– (Divulgação/Ford)
A Ford Ranger Storm retoma a antiga série especial (Divulgação/Ford)
As outras propostas – essas com muitas chances de vingarem, segundo um executivo da fábrica – foram feitas a partir da picape Ranger: uma chamada de Ranger Black, com um estilo rebelde alternativo, e outra de Storm, com visual off-road à imagem e semelhança da versão de mesmo nome do EcoSport.
Ford Ranger Black (Divulgação/Ford)
– (Divulgação/Ford)
Entre os modelos trazidos como show-car, a presença confirmada é a da picape F-150 Raptor.
E, para os deficientes físicos, a Ford vai apresentar também um tipo de tapete que pode facilitar a acessibilidade de pessoas que usam cadeiras de rodas, ajudando a nivelar pisos irregulares ou servindo como rampas.
A maior mudança no Fusion está no para-choque frontal e grade do radiador (Divulgação/Ford)
As versões convencionais do Ka foram ignoradas no evento, assim como o Fiesta, Focus e Fusion.
Enquanto o destino do hatch compacto feito em São Bernardo do Campo (SP) é incerto, a marca já confirmou que o Focus sairá de linha.
O único que terá uma sobrevida é o Fusion. O sedã passou por uma leve reestilização nos Estados Unidos e chegará atualizado no início de 2019.
A matriz da marca, porém, já afirmo que o modelo não terá uma nova geração, o que deve levar ao fim de sua produção nos próximos dois ou três anos.
A situação é reflexo da política da Ford de não investir mais em carros de passeio, focando seu orçamento em SUVs e esportivos — especificamente, no Mustang.