Novidades

17 OUT

Jeep Renegade 2019 muda pouco à espera de novos motores

Os faróis do Renegade foram levemente reposicionados para cima (Divulgação/Jeep)

A manutenção do clássico estilo inspirado no novo Wrangler, e a falta de novidades mecânicas, dão o tom ao lançamento da linha 2019 do Renegade, apresentada hoje.

O retoque no estilo é quase imperceptível a quem se acostumou com o SUV na paisagem.

Na dianteira, ele recebeu um novo para-choques, com brasão bem delineado na parte inferior. Na grade, as sete fendas estão mais largas e próximas entre si, e os faróis foram milimetricamente puxados para cima. É isso que você terá como argumentos para identificar a linha 2019 à primeira vista.

No Brasil, as lanternas traseiras não mudaram (Divulgação/Jeep)

Na traseira a marca aplicou uma maçaneta logo abaixo da placa, mas não decorou as lanternas com a nova assinatura de iluminação, vista no modelo europeu.

Sob o capô, nada de novo no front. Os motores Firefly turbo, 1.0 três-cilindros com 120 cv e 1.3 quatro-cilindros com potência entre 150 cv e 180 cv, que já figuram nos Renegade feitos em Melfi, na Itália, ainda não migraram para o Jeep pernambucano. Eles só chegarão em 2020, e o é provável que o Renegade receba o 1.0 turbo.

Versão Limited continua à venda apenas com motor flex (Divulgação/Jeep)

Por enquanto o Renegade permanece com o 1.8 16V flex, que gera 139 cv de potência e 19,3 mkgf de torque com etanol, e 135 cv e 18,8 mkgf com gasolina, atrelado a um câmbio de 5 marchas manual ou 6 marchas automático. E também o 2.0 turbodiesel, que dispõe de 170 cv e 35,7 mkgf, sempre unido à transmissão ZF de 9 marchas.

Na parte, digamos, dinâmica a Jeep reconheceu a gritante falha no ângulo de ataque frontal das versões flex e retirou o desnecessário spoiler dianteiro – que invariavelmente raspava em lombadas, valetas e acessos de garagem mais angulosos, algo indigno para um Jeep. Com isso a medida subiu de 20° para 27° em todas as versões.

Maçaneta do porta-malas agora fica visível (Divulgação/Jeep)

A Trailhawk, a topo de linha e mais extrema, manteve-se os 30° de ângulo de ataque. Outra correção de percurso para a linha 2019 está no porta-malas. Com a adoção de estepe de uso temporário como padrão (antes era opcional), o bagageiro ganhou 47 litros, passando de 273 para 320 litros.

Agora todos os Renegade, inclusive o modelo destinado ao público PCD, vêm com rodas de liga leve.

A versão Sport, com câmbio manual, trocou o rádio AM/FM e porta USB por um multimídia com tela de 5” sensível ao toque. A câmera de ré também está no pacote. Com câmbio automático, além do multimídia, ele traz novas rodas de aro 17”. A linha 2018 que custava R$ 91.990, já era vendida por R$ 85.490 desde setembro. Agora ela vai para a sua garagem por R$ 83.990. A variante com câmbio manual sai por R$ 78.490.

Central multimídia maior e comandos de ar-condicionado vieram do Compass (Divulgação/Jeep)

Mas a maior mudança para quem dirige aparece a partir da versão Longitude. Ela vem de série com rodas de 18” e o novo multimídia com tela de 8,4”, herdado das versões mais caras do Jeep Compass. É compatível com Apple CarPlay e Android Auto, e permite que você comande a climatização pela própria tela ou por comandos de voz.

Segundo a FCA, o ar-condicionado foi otimizado e agora consegue resfriar a cabine na temperatura selecionada em um tempo 20% menor, algo que não foi possível comprovar sem um termômetro adequado.

No entanto, não traz mais a opção de GPS integrado. “Para isso as pessoas usam os aplicativos de celular que podem ser espelhados na tela. Foi uma questão de racionalidade e de não cobrar mais por algo que o cliente não precisa”, explica Alexandre Aquino, gerente de brand da Jeep.

Seletor da tração 4×4 agora é horizontal (Divulgação/Jeep)

Quem optar pela Longitude flex, vendida só com câmbio automático, vai ter de desembolsar R$ 96.990, mesmo valor da linha 2018.

Na Limited, disponível apenas com motor flex, o preço subiu dos R$ 101.990 para R$ 103.490. A versão incorpora os equipamentos da Longitude e vem de série com rodas de 19” e os novos faróis de Full LED de série.

O equipamento muda sensivelmente o efeito visual da dianteira e, segundo a FCA, consegue uma iluminação 50% mais efetiva à noite em comparação com os faróis halógenos. Contudo essa comparação só vale para a versão Longitude, que pode trazer o equipamento como opcional (R$ 2.300), uma vez que a linha Limited 2018 já vinha com iluminação por xenon no modelo base.

Faróis de led equipam a versão Limited, que usava faróis de xenônio (Divulgação/Jeep)

Outro destaque fica pelos sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um para os joelhos do motorista) agora de série. Antes, as bolsas infláveis vinham no chamado Pack Safety, opcional, ao preço de R$ 3.490. O valor do pacote permanece o mesmo como opcional na Longitude.

Quem quiser um Renegade diesel, continuará podendo optar apenas pelas versões Longitude e Trailhawk. Na versão intermediária que recebeu as mesmas benesses da flex, o preço subiu de R$ 118.490 para R$ 125.490.

Versão Limited aumentou de R$ 101.990 para R$ 103.490 (Divulgação/Jeep)

Já Trailhawk, que ganhou novas rodas de 17” e incorpora os faróis de Full LED de série, passou de R$ 129.990 para R$136.990. E foi nesta versão que revisitamos os dotes do SUV compacto da Jeep.

Para quem já conhece o Renegade Trailhawk, o exercício de reconhecimento não existe. Por dentro ele é praticamente o mesmo carro que estourou a champanhe no réveillon de 2016. O bom torque de 35,7 mkgf a apenas 1.750 rpm continua lá, tal qual a dificuldade de ganhar velocidade quando se passa dos 110 km/h.

Sensorialmente a ausência de modificações continua. Seus bancos de couro bordados com o nome da série, o cluster de TFT colorido com 7” não recebeu nenhuma fonte nova nem funções extras.

Versão Trailhawk é vendida apenas com motor 2.0 turbodiesel (Divulgação/Jeep)

Mas quando você encarar algum trecho em que a tração 4×4 se faz necessária ou em modo reduzido, ou em alguma função entre neve, areia, lama ou pedra (exclusivo da Trailhawk) verá que a seleção dos comandos agora se dispõe de maneira horizontal, e não mais vertical. Isso abriu espaço para um pequeno porta-objetos à frente da manopla de câmbio. E o pequeno, neste caso, é literal.

Como manteve as rodas de 17” com pneus de uso misto, na medida 215/60, o Trailhawk continua com um rodar mais suave que seus irmãos de motor flex, que passaram a usar rodas com aros maiores.

Versão tem suspensão 2 cm mais alta que as demais (Divulgação/Jeep)

É perceptível que a cabine aderna um pouco mais em curvas de alta, tanto pela maior altura do solo (2 cm extras frente ao Longitude diesel) quanto pelos pneus de compostos mais macios. Isso também é sentido na direção que, mesmo mantendo o diâmetro de giro em 10,8 m para todas as versões, se mostra levemente sonolenta aqui.

Outra particularidade do Trailhawk é que seu porta-malas se manteve com 273 litros de capacidade. Como é uma versão específica, destinada a um público que provavelmente seja adepto do off-road, este Renegade não vem com o estepe de uso temporário, e sim com o mesmo conjunto de rodas e pneus externos.

Rodas são novas, mas continuam com aro 17 (Divulgação/Jeep)

Uma coerência que não pôde ser vista na manutenção do GPS como opcional. Quem já desbravou alguma trilha Brasil afora sabe que em alguns lugares é mais fácil encontrar ouro do que sinal para o celular ou internet.

Outra novidade, agora no ramo da “perfumaria” fica reservada pata novas cores e personalização de fábrica das versões.

Cor Jazz Blue é nova (Divulgação/Jeep)

A Limited, por exemplo, quando vem na cor cinza Antique (R$ 1.530) traz as rodas e os contornos da grade dianteira na cor cinza grafite.

Nas outras cores estes detalhes são na cor prata acetinada. Quem optar pela Longitude, flex ou diesel, também terá uma cor exclusiva no catálogo, chamada de Billet Silver (R$ 2.190), uma espécie de branco “sujo”. As demais versões poderão vir na cor Jazz Blue (R$ 2.300), como a do Trailhawk avaliado.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

08 NOV
Fiat faz recall de 2.912 Toro por risco de incêndio

Fiat faz recall de 2.912 Toro por risco de incêndio

Fiat Toro tem chamado de recall (Divulgação/Fiat)A Fiat convocou, nesta sexta-feira (8), os proprietários de 2.912 unidades da Toro, alimentada a diesel e com ano/modelo 2019/2020, para recall.As picapes envolvidas na ação detém o número de chassi (não sequenciais) entre C80844 a C92056. De acordo com a empresa, o chamado é para instalação de uma capa protetora para o filtro de combustível.Segundo a Fiat, uma colisão frontal pode danificar o filtro de combustível e, com isso,... Leia mais
08 NOV
Fiat Toro tem recall por vazamento de combustível após colisão frontal

Fiat Toro tem recall por vazamento de combustível após colisão frontal

A Fiat anunciou nesta sexta-feira (8) um recall envolvendo 2.912 unidades da Toro de ano/modelo 2019 e 2020, todas equipadas com motor a diesel. Em casos de colisão frontal, há a possibilidade de vazamento de combustível, com consequente incêndio. De acordo com a fabricante, o filtro de combustível pode ser danificado em uma colisão frontal. Com isso, há a possibilidade de vazamento de combustível em áreas do motor com temperaturas elevadas. Em casos extremos, há risco de... Leia mais
08 NOV
Em 1989, VW Gol trocou cultuado motor AP pelo CHT; e mudou para pior

Em 1989, VW Gol trocou cultuado motor AP pelo CHT; e mudou para pior

Gol GL testado pela revista Quatro Rodas. 1989 (Acervo/Quatro Rodas)Publicado em novembro de 1989De repente o Gol passou a andar menos, gastar mais combustível na estrada e fazer outro tipo de barulho. O que mudou?Na visão da Volkswagen – e só dela -, o carro que mais vendeu no país nos entre 1987 e 1988 continuava sendo o mesmo, ainda que sob seu capô estivesse agora um motor 17 cavalos mais fraco, de concepção antiga e que até então equipava o Escort, a Belina e o Del Rey.Esse... Leia mais
08 NOV
A luta de JAC, Lifan e outras marcas pequenas para não morrer no Brasil

A luta de JAC, Lifan e outras marcas pequenas para não morrer no Brasil

Effa V25: furgão começa a ser fabricado em Manaus no final deste ano (Arte/Quatro Rodas)Vender carros no Brasil não é fácil nem para grandes fabricantes. Por isso algumas marcas menores estão repensando suas estratégias.A chinesa JAC, que estreou no Brasil em 2011 com carros de entrada e depois focou sua linha em SUVs, agora também quer explorar o mercado de elétricos. Três automóveis, uma picape e um caminhão, que chegam nos próximos meses às 36 concessionárias da marca,... Leia mais
07 NOV
Donos devolvem Onix Plus para recall e recebem velho Prisma como reserva

Donos devolvem Onix Plus para recall e recebem velho Prisma como reserva

Onix Plus: será difícil ver um nas ruas nos próximos dias (Divulgação/Chevrolet)O perigo de incêndio no Chevrolet Onix Plus continua afetando a vida dos compradores. Em redes sociais, donos do recém-lançado sedã relatam que estão sendo orientados a deixar seus carros retidos em concessionárias até a resolução do problema.“Levei [o carro] pra escanear o consumo e retiveram o carro. O gerente de pós-venda me falou sem dar esperança sobre atualização do software, mas disse que... Leia mais