Picape passou por mudanças recentes no Brasil (Divulgação/Toyota)
As fabricantes tentam guardar seus planos a sete chaves. Porém, Daniel Herrero, presidente da Toyota na Argentina, tratou de revelar um passo muito importante para a marca na América do Sul. E envolve a recém-reestilizada Hilux.
“Nossa meta é construir a Hilux híbrida na Argentina em dois anos”, declarou o executivo ao jornal argentino Clarín. É possível que a versão amiga do meio ambiente apareça somente com a nova geração, em 2021.
A reestilização no mês agosto faz Hilux abrir vantagem no segmento de picapes médias (Divulgação/Toyota)
Herrero ainda sinaliza qual é o maior desafio para que esse movimento aconteça. “Parte importante desse processo é adaptar a fábrica”, explica. “Estamos analisando com a matriz se vamos ampliar nossa unidade ou construir uma nova. Essa decisão será tomada no ano que vem”, completa.
Vale lembrar que Hilux é produzida em Zárate, nos arredores da capital Buenos Aires. A unidade fabril está em plena capacidade e é capaz de entregar 140 mil veículos por ano – a cada 90 segundos uma picape sai da linha de montagem.
Algumas versões vendidas no Brasil, no entanto, não ganhar as mudanças no design (Divulgação/Toyota)
“Exportamos para 21 países da América Latina e Caribe. Cerca de 75% da produção local vai para exportação “, enumera Herrero.
Segundo o executivo, a variante híbrida será oferecida de forma paralela à convencional e não descarta a oferta de outras motorizações – como as diesel e flex, por exemplo.
O CEO da marca no país vizinho só não deu pistas quanto ao conjunto mecânico, mas não deve ser aquele que a Toyota prepara para a nova geração do Corolla e também para o Prius. A combinação entre motor 1.8 a gasolina e o motor elétrico rende 150 cv, pouso para uma picape deste porte.