Um juiz dos Estados Unidos pediu que o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, e o órgão regulador de mercado norte-americano (SEC), apresentem uma declaração conjunta em 11 de outubro, antes de aprovar o recente acordo firmado entre as partes.
O juiz Alison Nathan disse que é comum no tribunal de Nova York que uma carta conjunta seja apresentada para explicar porque a corte deveria aprovar o acordo proposto.
A Tesla e Musk concordaram em pagar US$ 20 milhões cada para a SEC sob um acordo para encerrar um processo que acusou Musk de fraude em declarações que o executivo fez pelo Twitter no início do mês, em que falou que tinha financiamento garantido para fechar o capital da montadora.
Como parte do acordo, Musk também deixará a presidência do conselho da empresa, mas permanecerá como presidente-executivo.
"O tribunal tem o dever de garantir que o acordo proposto seja justo e razoável", escreveu o juiz na ordem judicial.
A Tesla não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.
Ainda no comando
Musk deixará de liderar o conselho, ficando inelegível para este posto por 3 anos, mas continuará como presidente-executivo da montadora de carros elétricos.
A presidência do conselho será ocupada por uma pessoa independente.
A Tesla também deverá indicar dois novos conselheiros independentes para seu conselho, além de implementar controles e procedimentos adicionais para supervisionar as comunicações de Musk, sobretudo os tuítes.