Novidades

03 OUT

Impressões: VW T-Cross nacional tem design exclusivo e motores turbo

Versão nacional do T-Cross terá pequenas diferenças em grade e para-choque (Du Oliveira/Quatro Rodas)

Já conhecemos o Volkswagen T-Cross em agosto, quando QUATRO RODAS viajou até Munique, na Alemanha, para dirigir o futuro rival de Ford EcoSport, Honda HR-V e Jeep Renegade em sua configuração para a Europa.

Agora, tivemos contato com o modelo fabricado no Brasil, exatamente como chegará às lojas no próximo ano e que será apresentado durante o Salão do Automóvel de São Paulo.

Dirigimos o T-Cross ainda com camuflagem (Divulgação/Volkswagen)

“Esse é um carro diferente, feito para o Brasil e com o desenho diferente”, diz o presidente e CEO Latam da Volkswagen Pablo di Si. “É feito para a América Latina, mas desenhado no Brasil e com clínica aqui”, completa.

Assim como o Polo brasileiro, o T-Cross terá suas particularidades no design em relação ao modelo europeu. Para-choque frontal e a grade são exclusivos para o mercado local.

A peça que une as lanternas terá apenas refletores (Du Oliveira/Quatro Rodas)

Mas a principal diferença em relação à configuração europeia está no tamanho: aqui, o SUV terá entre-eixos alongado em 8,6 cm, chegando aos mesmos 2,651 m do sedã Virtus. O comprimento total é de 4,199 m, sendo 81,7 cm de balanço dianteiro e
73,2 mm de balanço traseiro –  no Polo, são 80,4 cm e 68,8 cm, respectivamente. 

A suspensão tem calibração específica para o Brasil, o que ainda rendeu vão livre em relação ao solo 1 cm maior. O T-Cross brasileiro tem 1,568 m de altura, 10 cm a mais que um Polo ou Virtus.

Porta-malas terá capacidade de 420 litros (Divulgação/Volkswagen)

Como o ganho nas dimensões estão concentrados no entre-eixos, o porta-malas do carro nacional é tão pequeno quanto do europeu. A adoção do estepe temporário fez a capacidade cair de 385 litros para 373. Contudo, é possível chegar aos 420 litros deixando o encosto dos bancos traseiros praticamente na vertical, desconfortável para qualquer passageiro. Ao menos há tomada 12V no porta-malas.

A pintura em dois tons será opcional, assim como o teto solar exclusivo (Du Oliveira/Quatro Rodas)

Haverá duas motorizações, como já tinha sido confirmado. Nas versões de entrada, 200 TSI, será 1.0 TSI com 128 cv de potência, enquanto as mais caras, 250 TSI, terão O 1.4 TSI flex de 150 cv.

SUV brasileiro tem entre-eixos 8,6 cm mais longo que o do europeu (Divulgação/Volkswagen)

Diferentemente da Europa, onde há até doze combinações para a carroceria, o modelo feito em São José dos Pinhais (PR) terá oito cores disponíveis (e detalhe colorido no painel). São elas: branco, preto, prata, cinza, azul, vermelho, laranja e bronze. O teto preto é opcional em todas elas.

Há uma mistura de equipamentos já vistos em Polo, Jetta e até no Tiguan. É o caso do teto panorâmico, que vai até a metade do banco traseiro e tem abertura elétrica. Será opcional, assim como o sistema de som Beats de 300W com amplificador e subwoofer (que estreou no Polo e no Virtus) e o assistente de baliza Park Assist 3.0, presente em Tiguan e Jetta.

A parte superior da cabine repetirá boa parte do visual de Polo e Virtus (Du Oliveira/Quatro Rodas)

 

 

Como o sedã médio, o T-Cross também terá iluminação ambiente do interior, faróis e lanternas de leds e seletor de modos de condução (Eco, normal, sport e individual) nas versões mais caras, com motor 1.4 TSI. O quadro de instrumentos digital, com tela de 10 polegadas como no Polo, também estará apenas nas versões mais caras.

O que o Jetta não tem mas o T-Cross terá são as saídas de ar-condicionado para o banco traseiro. Este equipamento não existe na Europa, mas estará em todos os T-Cross brasileiros. O console central ainda abrigará duas portas USB para o banco traseiro (há mais duas para os bancos da frente.

Dimensões do Volkswagen T-CrossTambém serão equipamentos de série seis airbags (frontais, laterais e de cortina), frenagem pós-colisão, detector de fadiga e controles de estabilidade e tração.

Serão duas as opções de rodas: diamantadas aro 17? com pneus 205/55 e convencionais,aro 16?, com pneus 205/60.

Durante a apresentação na Fazenda Capuava, no interior de São Paulo, avaliamos a configuração com motor 250 TSI – igual àquele já usado por Golf e Jetta no Brasil.

SUV estará disponível com motores 1.0 e 1.4 TSI (Divulgação/Volkswagen)

Entretanto, as respostas do conjunto na pista não eram tão vigorosas quanto nos modelos médios.

A impressão é de que o desempenho será parecido com a dupla Polo e Virtus (com quem o SUV divide a plataforma) nas versões topo de linha 200 TSI. O câmbio de seis marchas faz reduções rápidas, enquanto o modo Sport eleva o limite de giros a quase 6.500 rpm (e também o ruído que invade a cabine).

SUV estreia nas lojas no começo de 2019 (Divulgação/Volkswagen)

Há função Sport e borboletas para trocas de marchas (para a inveja do Jetta), mas o controle de velocidade adaptativo não estará disponível para o Brasil.

A direção tem boa progressividade, sendo bem leve em manobras e ganhando peso à medida que a velocidade aumenta. Já a suspensão tem ajuste mais firme, que contém as rolagens da carroceria e transmite algumas imperfeições do solo quando equipado com rodas aro 17.

Em relação aos modelos já disponíveis hoje, o ajuste lembra o Honda HR-V. Mas os pneus Bridgestone 205/55 R17 EP150 Ecopia cantam com facilidade nas curvas a cerca de 60 km/h.

 (Divulgação/Volkswagen)

Esta reportagem está sendo atualizada. Veja mais informações até o fim do dia

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

19 NOV
Ford confirma: Brasil está no radar de Escape híbrido e Mustang Mach-E

Ford confirma: Brasil está no radar de Escape híbrido e Mustang Mach-E

Versão híbrida plug-in do Escape só será lançada nos Estados Unidos no segundo trimestre de 2020 (Divulgação/Ford)Os planos da Ford para reforçar sua presença entre os SUVs seguem fortes. Durante encontro com jornalistas, o presidente da Ford para a América do Sul, Lyle Waters, reforçou o lançamento do Territory no Brasil em 2020 e deu esperanças sobre o início da eletrificação dos SUVs da marca.De acordo com Waters, a chance do Brasil receber o novo Escape Plug-in Hybrid é... Leia mais
19 NOV
Com motor de Golf GTI, VW Jetta GLI vende tanto quanto as versões 1.4

Com motor de Golf GTI, VW Jetta GLI vende tanto quanto as versões 1.4

Versão GLI conseguiu ser a mais vendida do Jetta em agosto (Christian Castanho/Quatro Rodas)Unir mecânica e o visual do Golf GTI na carroceria três-volumes do Jetta parece ter sido uma aposta certeira da Volkswagen.O Jetta GLI, único com motor 2.0 TSI de 230 cv e câmbio DSG de seis marchas já vende tanto quanto as demais versões do modelo, que usam o motor 1.4 TSI flex de 150 cv e câmbio automático convencional de seis marchas.As duas saídas de escapamento são exclusivas da versão... Leia mais
19 NOV
Os lançamentos provam que 1998 foi o melhor ano da indústria automotiva

Os lançamentos provam que 1998 foi o melhor ano da indústria automotiva

 (Divulgação/Peugeot)O ano de 1998 foi %#$@, mas você talvez não tenha notado: nele conhecemos Titanic, Google, Viagra, PayPal e MP3 Player – além de muitos carros importantes e marcantes.Quer um exemplo? O Peugeot 206, que revolucionou o segmento dos compactos, só aconteceu graças às inovações aplicadas à indústria automotiva naquela década.“Com novos moldes de injeção, foi possível inovar nas lanternas, por exemplo, que, até então só eram retangulares ou esféricas”,... Leia mais
19 NOV
Antes de SUV elétrico, Ford Mustang quase virou perua. Mas com motor V8

Antes de SUV elétrico, Ford Mustang quase virou perua. Mas com motor V8

Versão cupê 4.7 V8 foi usada de base para o projeto (Autoblog/Reprodução)O Ford Mustang é uma lenda no mundo dos muscle cars. O ícone ganha agora uma nova configuração e se transforma em um SUV elétrico, com o nome Mach-E.A empresa acredita que o projeto é o que realmente o consumidor dos dias de hoje quer. Mas será que essa é a primeira vez que o esportivo ganha uma versão mais “família”? A resposta é não!Modelo foi projetado em meados da década de... Leia mais
18 NOV
Como as ruínas da II Guerra levaram a VW a erguer sua 1ª fábrica no Brasil

Como as ruínas da II Guerra levaram a VW a erguer sua 1ª fábrica no Brasil

Linha de montagem do Fusca na Anchieta (Divulgação/Volkswagen)Logo ao assumir o posto de presidente da Volkswagen, numa operação ainda em ruínas após a II Guerra Mundial, Heinz Nordhoff avaliou o “tamanho do buraco” que ele teria de fechar.Aquilo tudo deveria ter sido demolido, mas o brilhante e insurreto Major Ivan Hirst, das forças de ocupação britânicas, não acatou as ordens e decidiu reconstruir aquela fábrica severamente destruída. Com isto, salvou a VW de ter terminado... Leia mais
18 NOV
700 mil seguidores! QUATRO RODAS é maior perfil automotivo do Instagram

700 mil seguidores! QUATRO RODAS é maior perfil automotivo do Instagram

– (Arte/Quatro Rodas)Nós conseguimos! E foi graças a você, fã da QUATRO RODAS, que podemos dizer: temos 700 mil seguidores no Instagram e somos o maior perfil de jornalismo automotivo do Brasil.O que isso significa? Em números, cerca de 1,2 milhão de usuários alcançados e publicações vistas mais de 9,2 milhões de vezes. Isso todos os meses!É para você que criamos diariamente conteúdos especiais para as redes sociais e sempre procuramos novas formas de interação. E, por que... Leia mais