Novidades

03 OUT

Em nova geração, Mercedes Classe B é um Classe A mais versátil

A terceira geração da minivan começa a ser vendida em dezembro na Europa. No Brasil, ainda não há previsão (Divulgação/Quatro Rodas)

As atenções no estande da Mercedes-Benz no Salão de Paris, na França, estão divididas. Lá estão o AMG GT 4 portas e a versão sedã do Classe A, ambos confirmados para chegar ao Brasil em 2019. Porém, a marca alemã também exibe a terceira geração da Classe B. 

A minivan é construída sobre a Modular Front Architecture (MFA), plataforma que deu origem ao novo Classe A e também será a base das futuras gerações de GLA, CLA e suas variantes.

Modelo é baseado na mesma plataforma do Classe A (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

A estrutura permite o aumento de 3 cm no entre-eixos, que pula pra 2,73 m. Os balanços dianteiro e traseiro também estão mais curtos em vista da proporcionalidade do veículo. 

A marca também mexeu nas linhas do teto e de cintura, para deixar a Classe B mais baixa e com estilo mais descontraído. No visual, os faróis com DRL não são tão afilados quanto os do hatch, mas as lanternas horizontais de LED são bem parecidas.

A mexida no desenho melhora o coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,25 pra 0,24. A engenharia ainda focou na versatilidade de olho na rival BMW Série 2 Active Tourer.

Lanternas traseiras são mais convencionais que a do hatch (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)

Dependendo da versão, a partir de meados de 2019 será possível deslizar os bancos traseiros em até 14 centímetros e mover o encosto para uma posição mais vertical, variando a capacidade do porta-malas entre 455 e 705 litros. 

Com a fileira dos bancos traseiros rebatida, a capacidade é elevada para 1.540 litros. A engenharia ainda mudou a altura do banco do motorista, que está 9 cm mais alto que no hatch médio.

A linha de cintura do modelo está mais baixa. As rodas vão de 16 até 19 polegadas dependendo da configuração (Divulgação/Mercedes-Benz)

Quanto às motorizações, o Class B vai pegar emprestado o inédito 1.3 turbo a gasolina – desenvolvido em parceria com a Renault – com dois níveis de potência: 136 cv na versão B180 e 163 cv, na B200.

 

Na Europa ainda serão ofertadas três motores a diesel. A transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas é de série em todas as versões inicialmente. No futuro, a Mercedes vai estrear o novo câmbio de duas embreagens e oito relações. 

A partir de meados de 2019 a minivan terá bancos traseiros moduláveis com amplitude de 14 cm (Divulgação/Mercedes-Benz)

Por dentro, o novo Classe B segue a tendência dos carros da marca iniciada pelo Classe A. Dependendo da versão, o número de displays digitais pode variar: de duas telas de 7 polegadas até duas de 10,25 polegadas – que fazem a função do cluster e da central multimídia. 

O MBUX tem tela de navegação com realidade aumentada, além de controle de voz com inteligência artificial, que pode ser ativado com as palavras-chave “Hey Mercedes” – uma espécie de Siri, da Apple.

O Classe B ainda incorpora assistentes semiautônomos de condução.  Um conjunto de câmeras e radares consegue antecipar o tráfego até 500 metros à frente, usando dados de mapa e navegação.

De acordo com a configuração, a Classe B pode vir com até duas telas de 10,2 polegadas (Divulgação/Mercedes-Benz)

Eles fazem a leitura e acionam outros gadgets que, por sua vez, fazem ajustes na velocidade quando o veículo se aproxima de curvas muito fechadas, cruzamentos ou rotatórias.

Alerta de mudança involuntária de faixa de rodagem e frenagem de emergência também estão lista de itens de segurança.

 

As vendas da nova Classe B na Europa começam em dezembro, com as primeiras unidades entregues em fevereiro do próximo ano. A Mercedes-Benz ainda não tem previsão de quando o modelo desembarca no Brasil, onde o segmento de minivans de luxo é pouco expressivo.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

03 ABR

Objetivo não é pôr fim a radares, mas instalar onde velocidade causa acidentes, diz ministro

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta quarta-feira (3) que o objetivo do governo não é acabar com os radares nas rodovias federais, mas, sim, instalar os equipamentos onde o excesso de velocidade causa acidentes. Tarcísio Freitas deu a declaração ao participar de uma audiência na Câmara dos Deputados. "São vários os motivos que causam acidentes, um deles é excesso de velocidade. Mas não é o único. Eu preciso colocar radar naqueles locais em... Leia mais
03 ABR

Venda de veículos novos sobe 11,4% no 1º trimestre de 2019, diz Fenabrave

A venda de veículos novos subiu 11,4% no primeiro trimestre, segundo dados da federação das concessionárias, a Fenabrave. Foram vendidos 607.612 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus de janeiro a março, contra 545.478 no mesmo intervalo de 2018. Só em março, foram comercializadas 209.183 unidades, alta de 0,9% na comparação com igual mês do ano passado, quando foram feitas 207.353 vendas. Motos Nos três primeiros meses de 2019 foram vendidas 258.725... Leia mais
03 ABR

Jeep Renegade vende mais que Kwid, Polo e Corolla em março

Jeep Renegade vem se destacando como SUV mais vendido de 2019 (Divulgação/Jeep)O primeiro trimestre de 2019 encerrou e o time dos otimistas está ganhando: a recuperação do mercado está se mostrando cada vez mais sólida.Entre autos de passeio e comerciais leves, foram emplacados 580.040 unidades, ante 527.195 no mesmo período de 2018 – um crescimento acima dos 10%.O Chevrolet Onix segue imbatível. Ignorando o fato de que vai mudar ainda este ano, o hatch da Chevrolet teve 18.279... Leia mais
03 ABR

50 anos depois, QUATRO RODAS volta a “produzir” lendário Puma GT 4R

Um Tiranossauro perseguindo um arremedo de Jeep é algo normal no Ladeira Abaixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Há cinco décadas QUATRO RODAS fez história ao mandar produzir um modelo exclusivo para seus leitores. Os três Puma GT 4R feitos sob encomenda foram sorteados em 1969 e se tornaram os únicos carros do mundo produzidos em série a pedido de uma revista. Mas agora o trio terá a companhia de um inédito GT 4R 2019.Nosso esportivo chega ao século 21 para participar do Red Bull... Leia mais
03 ABR

SP não amplia malha cicloviária desde 2016; Prefeitura diz que espera audiências públicas

A Prefeitura de São Paulo não aumenta a malha cicloviária da cidade desde 2016, incluindo ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) obtidos pelo SP1 por meio da Lei de Acesso à Informação. Em 2008, a malha cicloviária da capital somava 11 km de extensão; em 2016, saltou para 498 km. Desde 2017, no entanto, não ganhou mais nenhum trecho e os ciclistas denunciam falta de manutenção e conexão com outros modais de... Leia mais