Faróis de led serão padrão em todas as versões do Série 3 (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)
A sétima geração do BMW Série 3 fez sua estreia mundial no Salão de Paris com um dos designs mais ousados da história do modelo, que é o carro mais vendido da marca alemã.
A marca não revelou se o Série 3 será mostrado no Salão do Automóvel de São Paulo, mas confirmou sua venda no Brasil a partir do segundo semestre de 2019.
Traseira guarda semelhanças com o novo Série 8 (Rodrigo Ribeiro/Quatro Rodas)
A mistura elementos nunca antes vistos na BMW atraiu e dividiu opiniões. Na dianteira os faróis totalmente em leds (com opção de laser) mantém a linha vista nos novos Série 5 e 7, mas com um entalhe que sai do para-choque similar ao usado pela Peugeot.
E a traseira é ainda mais incomum, com lanternas afiladas e mais largas nas laterais, adotando um visual que remete um pouco ao Lexus IS, um pouco ao BMW Série 8.
O Hofmeister Kink é a curva no final dos vidros laterais traseiros (Divulgação/BMW)
A lateral mantém a icônica curva Hofmeister Kink na coluna C, mas com arestas vivas nunca antes vistas.
O interior tem quadro de instrumentos digital customizável com tela de 12,3 polegadas e novos elementos no console central, sobretudo para os controles do HVAC (sigla em inglês para aquecimento, ventilação e ar-condicionado).
Central multimídia tem tela de 10,3? (Divulgação/BMW)
O Série 3 não usa o controle por gestos dos irmãos maiores, mas ele estreia uma assistente artificial chamada IPA, similar à Siri da Apple.
Novo quadro de instrumentos digital tem 12,3? (Divulgação/BMW)
Assim como a interface MBUX do novo Mercedes Classe A, a IPA permite que o motorista pergunte a autonomia do veículo, a previsão do tempo ou até quando será a próxima revisão.
De acordo com a versão, o novo Série 3 ficou até 55 kg mais leve que seu antecessor. Mesmo assim, a carroceria de 4,71 m é 8,5 cm mais longa, 1,6 cm mais larga (1,83 m) e 1 cm mais alta (1,44 m).
Entalhe nos faróis lembra os novos carros da Peugeot (Divulgação/BMW)
O entre-eixos também foi alongado em 4,1 cm, totalizando ótimos 2,85 m. Mas como a tração traseira foi mantida – para alegria dos entusiastas –, o túnel central elevado prejudica o espaço para o quinto passageiro.
Sedã tem lanternas mais horizontais (Divulgação/BMW)
Haverá cinco opções de motores, sendo três a diesel e duas a gasolina. A versão 320i usa o mesmo conjunto 2.0 quatro-cilindros de 184 cv do modelo atual. Esse motor tem uma segunda variação com 258 cv que equipará o 330i, superando os 245 cv do antigo 328i.
Os motores a diesel vão do quatro-cilindros de 150 cv e 190 cv a um novo seis-cilindros em linha de 265 cv.
Versão 320i mantém o motor 2.0 de 184 cv (Divulgação/BMW)
– (Divulgação/BMW)
O câmbio é sempre automático de oito marchas e haverá opção de tração integral para o 330i xDrive.
Pela primeira vez o BMW Série 3 será fabricado no México, na unidade de San Luis Potosí. Apesar disso, o sedã chegará ao Brasil importado da Alemanha.
Quando a logística de importação do Série 3 foi definida, não se contava com a produção no México. Por isso, hoje é mais fácil importar da Alemanha.
Mas são grandes as possibilidades do modelo ser montado em Araquari (SC), onde é produzida a geração atual do Série 3 e os SUVs X1, X3 e X4. Apesar de não estar confirmado, a unidade já passa por atualizações para recebê-lo.
Versão híbrida 330e não está confirmada para o Brasil (Divulgação/BMW)
A BMW também não comentou sobre a comercialização da versão híbrida plug-in (PHEV) do novo Série 3 no Brasil.
A geração anterior do sedã chegou a ter algumas unidades da variante híbrida vendidas no Brasil.
Esta foi uma das evoluções mais ousadas do Série 3 (Divulgação/BMW)