Na Tailândia, os carros adotam mão-inglesa (Colin Dunjohn/Quatro Rodas)
As diferenças variam entre cada modelo, mas as principais mudanças estão no posicionamento da caixa de direção e painel.
Porém, há detalhes que normalmente passam despercebidos por nós, como os limpadores de para-brisa, que são invertidos para priorizar a limpeza do campo de visão do motorista.
As modificações vão muito além da posição da coluna de direção (Colin Dunjohn/Quatro Rodas)
Ainda há modificações nos comandos do sistema multimídia e da abertura do porta-malas, por exemplo. Mas algumas mudanças não são tão bem-feitas.
A versão inglesa do C3 Picasso, por exemplo, sofreu recall porque era possível frear o carro apertando um ponto específico do assoalho do passageiro, acionando o mecanismo original de frenagem do veículo.
Já no Chevrolet Omega importado o botão para abrir o porta-malas ficava dentro do porta-luvas, pois o sedã australiano tinha seus comandos projetados pensando no motorista do lado direito, e não esquerdo.
Toda a porção central do painel da nova Sprinter é simétrico (Divulgação/Mercedes-Benz)
Para evitar isso muitos modelos possuem os comandos do console central simétricos, especialmente veículos comerciais.
Apesar das grandes diferenças, em países como Inglaterra e França é permitido dirigir veículos com o volante “do lado errado”.
Mas mesmo nestes lugares é preciso fazer ajustes no carro, como mudança no facho assimétrico do farol – algo possível pelo próprio computador de bordo dos veículos mais modernos.