Novidades

20 AGO
Chevrolet Celta some das lojas, e sindicato diz que produção acabou

Chevrolet Celta some das lojas, e sindicato diz que produção acabou

Depois de 15 anos e quase 1,7 milhões de unidades vendidas, o Chevrolet Celta virou raridade nas lojas no Brasil. Em 20 lojas de 9 estados consultados pelos G1 na última segunda (17) e terça (18), apenas duas disseram ter o modelo em estoque. O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (RS), onde o Celta é fabricado, diz que a produção do hatch foi encerrada em junho passado. A General Motors, dona da Chevrolet, nega.

O Celta ainda pode ser configurado no site da Chevrolet, em versão única, LT, de R$ 34.990, sem opcionais. Ele já vem com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos.

Porém, na prática, a história é bem diferente. Em 20 concessionárias nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Brasília, Curitiba, Recife, Salvador, Manaus e Belém, somente duas tinham o modelo em estoque, uma na capital paulista e outra no Rio. Em todas as outras, o discurso dos vendedores parecia ensaiado: “O Celta saiu de linha”.

Nos últimos anos, a marca renovou praticamente todo o seu portfólio no Brasil: entre os automóveis, apenas Celta e Classic, os mais baratos, são antigos. Mas a montadora nunca confirmou o fim da linha para o hatch. Em janeiro deste ano, questionado pelo G1 no Salão de Detroit, o presidente da GM do Brasil, Santiago Chiamorro, disse: "O meu trabalho neste ano ainda será vender muitos Celta e Classic”.

Como tudo começou
Fruto do projeto Arara Azul, o hatch compacto foi lançado em 2000 para ser o veículo mais barato da marca do país, custando pouco mais de R$ 10 mil. A missão era brigar de igual para igual com o Fiat Uno Mille e o o antigo Ford Ka.

Para isso, a GM criou o Celta, utilizando a plataforma do Corsa, de 1994. O modelo, porém, era bem mais simples e despojado, com um interior “franciscano” e espaço interno compatível com a concorrência. Já o desenho contava com linhas mais modernas do que as do Corsa hatch.

Foi um sucesso. Já em 2003, de acordo com a Fenabrave, a associação das concessionárias, o Celta foi o terceiro mais veículo mais vendido do país. Até 2012, ele nunca ficou de fora do “ranking” dos 5 mais vendidos, sendo o terceiro em outras cinco ocasiões.

Com a chegada do Onix, no fim de 2012, o Celta começou a sofrer um declínio. Envelhecido e defasado frente ao rival (e aos demais concorrentes), ele perdeu espaço – e versões. No ano final do ano seguinte, passou a contar com os itens obrigatórios de segurança, airbag e ABS.

Em 2015, o desempenho tem caído desde abril, quando foram emplacados 3.345 veículos. Em maio foram 2.123, em junho, 873, e em julho, apenas 326 unidades. O dado mais recente é inferior até ao do Audi A3 Sedan, sedã premium que custa 4 vezes mais do que o Celta.

Substituto indefinido
A GM não fala oficialmente em um substituto para o Celta. Há quem diga que o modelo será substituído por uma versão mais básica do Onix, que hoje parte de R$ 37.790. Por outro lado, a GM anunciou que irá aumentar os investimentos no Brasil para R$ 13 bilhões até 2019.

Desta quantia, R$ 6,5 bilhões serão utilizados no desenvolvimento de uma nova família de 6 veículos, que será produzida por aqui. A marca, porém, afirmou que estes novos modelos não serão no segmento de entrada, mas sim no que representa a maior fatia de vendas, justamente onde está posicionado o Onix e a derivação sedã, Prisma.

Outra opção, bem menos provável, é a venda do Opel Karl, compacto global lançado este ano no mercado europeu pela subsidiária alemã da GM. Cheio de equipamentos, ele conta com um moderno motor 1.0 de três cilindros de 76 cavalos. Na Europa, começa em, aproximadamente, 10 mil euros, ou R$ 38,8 mil, segundo a cotação do dia.

Por enquanto, o modelo mais próximo em preço do Celta é o Classic, que na verdade é o Corsa Sedã dos anos 1990 após várias reestilizações. Ele parte de R$ 33,6 mil na versão LS, e com opcionais, chega a R$ 34.640.

VEJA O PREÇO DO SEU CARRO NA TABELA FIPE

Fonte: G1

Mais Novidades

23 ABR
VW: coronavírus custará R$ 40 bilhões à indústria de carros só no Brasil

VW: coronavírus custará R$ 40 bilhões à indústria de carros só no Brasil

A indústria se prepara para retomar a produção lentamente, quando a pandemia do coronavírus abrandar (Divulgação/Volkswagen)Em video-conferência com jornalistas nesta quinta-feira (23), o presidente da VW do Brasil e América Latina, Pablo Di Si, comentou como a empresa está convivendo com a pandemia do coronavírus e como se prepara para a volta à rotina, quando houver flexibilização da quarentena.Segundo Di Si, no momento, o foco da empresa é cuidar de seu caixa na região. Mas a... Leia mais
23 ABR
Teste: Audi e-tron é tão tecnológico que às vezes isso até atrapalha

Teste: Audi e-tron é tão tecnológico que às vezes isso até atrapalha

e-tron custará entre R$ 400.000 e R$ 500.000 (Divulgação/Audi)Com sete anos de atuação no jornalismo automotivo, tem ficado cada vez mais difícil me pegar verdadeiramente surpreendido pelos atributos de algum novo automóvel. Mas o novíssimo Audi e-tron foi capaz de me deixar com a boca aberta das mais variadas maneiras.Não apenas por ser elétrico, semiautônomo e ter um visual apelativamente chamativo. Sim pela forma com que faz o motorista conviver e interagir com a cavalar dose de... Leia mais
23 ABR
Mini muda nome de roda por causa do coronavírus

Mini muda nome de roda por causa do coronavírus

– (Divulgação/Mini)A pandemia do Coronavírus tem prejudicado as fábricas de automóveis em todo o mundo. A produção foi paralisada e muitas fábricas passaram a se dedicar a fabricação de máscaras e conserto de respiradores para ajudar no combate ao vírus.O vírus impactou a Mini também de outro jeito: uma das rodas oferecidas como acessório para o Cooper SE, carrega o nome “Corona”. Ou melhor, carregava.– (Divulgação/Mini)A infeliz coincidência fez a marca inglesa... Leia mais
23 ABR
BMW Série 3 mais potente do Brasil será híbrido que faz até 55,5 km/l

BMW Série 3 mais potente do Brasil será híbrido que faz até 55,5 km/l

– (Divulgação/BMW)A pandemia da Covid-19 não atrapalhou o plano de eletrificação da BMW, que confirmou o lançamento da versão híbrida do Série 3 ainda no primeiro semestre.O BMW 330e Plug-In Hybrid é até mais potente que o 330i, que tem motor 2.0 turbo de 258 cv e parte dos R$ 249.950.– (Divulgação/BMW)O detalhe é que o pacote da versão híbrida é sempre o M Sport, com suspensão adaptativa e freios mais eficientes, e custará menos que os 289.950 do 330i M Sport. O... Leia mais
23 ABR
Novo Toyota Yaris Cross tem pinta de RAV4 e porte do T-Cross

Novo Toyota Yaris Cross tem pinta de RAV4 e porte do T-Cross

Modelo usa base do Yaris, mas tem linhas mais robustas (Divulgação/Toyota)Em geral, fabricantes de automóveis tentam disfarçar quando criam SUVs baseados em outros carros. A Toyota foge à regra: seu novo SUV compacto derivado do Yaris se chama Yaris Cross. Mas é um pouco mais que isso.Vale deixar claro que o modelo não é baseado no Yaris fabricado no Brasil – de origem tailandesa –, mas sim no modelo vendido na Europa e no Japão, que ganhou uma nova geração em 2019 baseada em... Leia mais
23 ABR
Nos EUA, Maserati com motor Ferrari e câmbio de F1 custa um Sandero RS

Nos EUA, Maserati com motor Ferrari e câmbio de F1 custa um Sandero RS

Maserati Coupé com motor Ferrari (Reprodução/Internet)Uma das maiores reclamações (se não a maior) dos entusiastas automotivos é o alto preço dos carros vendidos no Brasil.É muito comum vermos comparações do que poderíamos comprar em outros países com os valores cobrados por aqui pelos modelos de entrada, por exemplo, levando em consideração apenas a variação cambial.Um desses exemplos foi citado pelo jornalista norte-americano Doug DeMuro, que mostrou em seu canal no YouTube... Leia mais