Novidades

25 JUL

Mercedes apresenta o Classe A Sedan, que pode ser feito no Brasil

Novo sedã tem traseira com personalidade própria (Divulgação/Mercedes-Benz)

Não é déja-vu. O Mercedes Classe A Sedan já havia sido mostrado no Salão de Pequim, mas em versão alongada em 6 cm, exclusiva para o mercado chinês.

O que a Mercedes mostra agora é o Classe A Sedan que será vendido no resto do mundo. Será fabricado no México (Aguascalientes) e na Alemanha (Sindelfingen), mas a Mercedes já fala na produção do modelo na fábrica de Iracemápolis (SP).

Dianteira acompanha as linhas do Classe A hatch, já apresentado (Divulgação/Mercedes-Benz)

De frente ele é igualzinho ao Classe A da nova geração, mas o caimento do teto bem definido e o terceiro volume curto está mais para o Classe C do que para o CLA. Mas as lanternas de leds têm formato inédito na Mercedes, e lembram bastante as utilizadas pelos sedãs da Audi e Lexus.

O A Sedan conviverá com a próxima geração do CLA, que terá visual distinto e inspirado no novo CLS. A Mercedes define o novo modelo como uma alternativa de sedã compacto novo e atraente. 

Traseira tem linhas mais próximas do Classe C do que do CLA (Divulgação/Mercedes-Benz)

Mas não é tão compacto assim. Com 4,54 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,45 m de altura e 2,73 m de entreeixos, ele é 10 cm maior que um Audi A3 Sedan em comprimento e entreeixos. por exemplo. O porta-malas de 420 l, porém, praticamente empata com o modelo das quatro argolas, que tem 425 l.

Em relação a um Toyota Corolla, é 8 cm mais curto e 2 cm mais baixo, mas o Classe A Sedan é 3 cm mais largo e tem entreeixos 3 cm mais longo.

Mercedes-Benz A-Klasse Limousine, Iridiumsilber, Interieur: AMG Line schwarz, Artico Dinamica schwarz // Mercedes-Benz A-Class Sedan, Iridium silver, Interior: AMG Line black, Artico / dinamica microfibre black (Divulgação/Mercedes-Benz)

Mas o grande feito do Mercedes Classe A Sedan é sua aerodinâmica. Seu coeficiente aerodinâmico é de 0,22 (o hatch consegue 0,25), o que quer dizer que nenhum outro carro em produção no mundo hoje corta o ar com tanta facilidade.

A Mercedes credita isso à forma como selou os espaços da carroceria, com direito a preenchimento do entorno dos faróis. O assoalho e alguns componentes do eixo traseiro e do escape também foram revestidos para que o ar passe sob o carro com mais facilidade.

Classe A Sedan é o carro mais aerodinâmico da atualidade (Divulgação/Mercedes-Benz)

Também entram na conta a otimização dos spoilers dianteiros e os posicionados à frente das rodas para evitar arrasto na região. Em alguns mercados o modelo ainda receberá grade ativa, que se abre apenas quando o motor necessita de mais ar para seu arrefecimento.

 (Divulgação/Mercedes-Benz)

Falando em motor, a Mercedes antecipou duas das motorizações que seu novo sedã terá. O A200 terá um 1.4 inteiramente novo, com turbocompressor variável, dispositivo de corte de cilindros e 163 cv de potência e 25,5 mkgf de torque combinado ao câmbio 7G-DCT, de dupla embreagem e sete marchas.

Interior é como o do Classe A hatch e tem central MBUX (Divulgação/Mercedes-Benz)

Já o A 180d terá motor 1.5 turbodiesel de 116 cv e 26,5 mkgf de torque combinado ao mesmo 7G-DCT.

Desde a versão de entrada o Classe A Sedan terá a nova central multimídia com inteligência artificial MBUX, que pode ser controlada como um tablet comum (por meio de toques e movimentos com os dedos nas telas), pelo touchpad (no console), por botões (no volante) e por comandos de voz. O que vai mudar é o tamanho da tela, que pode ser de 7 ou 10,25 polegadas.

Alavanca do câmbio fica na coluna (Divulgação/Mercedes-Benz)

Também entram na conta o assistente de frenagem ativa e o detector de mudança de faixa involuntária. Equipamentos do Classe S, como sistema de condução semiautônoma, e o Distronic, que adapta o comportamento do veículo de acordo com a geografia do percurso, estarão disponíveis como opcional.

É cedo para dizer se o modelo terá equipamentos tão avançados no Brasil. Mas é certo que ele virá.

Mercedes cogita produção do sedã no Brasil (Divulgação/Mercedes-Benz)

Em entrevista ao site Automotive Business, o gerente sênior de vendas da Mercedes, Dirlei Dias, afirmou que o Classe A Sedan chegará ao Brasil em 2019 importado do México, mas que existe a possibilidade de virar nacional logo.

Hoje a fábrica da Mercedes opera com 35% de sua capacidade instalada, que é de 20.000 carros/ano. Ela é responsável pela montagem do Classe C e do SUV GLA.

Fonte: Quatro Rodas

Mais Novidades

11 MAR
O dia em que batemos Corsa, Gol, Fiesta e Palio. E até geramos um recall

O dia em que batemos Corsa, Gol, Fiesta e Palio. E até geramos um recall

– (Acervo/Quatro Rodas)Publicado originalmente na edição de novembro de 2000.São Paulo, 16 de outubro de 2000, 16h30. Cinco homens estão reunidos com QUATRO RODAS. Todos trabalham na Fiat. O engenheiro Lorenzo Rosti Rossini, maior autoridade da área de carrocerias da fábrica, acaba de chegar de Turim, Itália, só para a reunião.Na bagagem ele traz duas pastas com laudos técnicos. O motivo da reunião: anunciar que a Fiat faria o maior recall de sua história no Brasil. A partir de 6... Leia mais
10 MAR
Chevrolet Express, a Fiat Strada dos EUA, é V8 e mais rápida que Jetta GLi

Chevrolet Express, a Fiat Strada dos EUA, é V8 e mais rápida que Jetta GLi

A veterana Chevrolet Express (Divulgação/Chevrolet)Lançada em 1998, a primeira geração da Fiat Strada é o modelo com o projeto mais antigo à venda no Brasil. A picape lidera o segmento há duas décadas sem sofrer grandes mudanças na plataforma oriunda do Palio, lançado em 1996.Ela está consolidada de maneira tão forte no mercado que nem a chegada de sua segunda geração, em abril, será capaz de aposentá-la. Sua sentença de morte só deve ser assinada em 2022 (e listamos seis... Leia mais
10 MAR
Toyota Raize (ou Daihatsu Rocky, se preferir) já está registrado no Brasil

Toyota Raize (ou Daihatsu Rocky, se preferir) já está registrado no Brasil

Raize exibe grade hexagonal com o logo na parte superior da dianteira (Reprodução/Internet)O Toyota Raize está cotado para ser feito no Brasil e, por coincidência ou não, algumas peças do SUV – que também é vendido em outros países como Daihatsu Rocky – já foram registradas pela empresa no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).Por enquanto, as imagens estão com código de patente japonês, o que pode indicar que o registro é mera formalidade ou que ainda haverá... Leia mais
10 MAR
Segredo: Renault Captur será renovado em 2021, mas não como o europeu

Segredo: Renault Captur será renovado em 2021, mas não como o europeu

Renault Captur Initiale foi lançado na Europa em 2017 (Divulgação/Renault)Você verá na página 40 a evolução do Renault Duster para a linha 2021. Tanto que a fabricante francesa já espera que suas versões mais caras canibalizem parte das vendas do Captur, que ficará defasado por pelo menos um ano.O SUV compacto, que surgiu em 2017 como uma alternativa premium e com design mais atraente ao Duster, só passará por reestilização em 2021, com o lançamento da linha 2022.Coluna de... Leia mais
10 MAR
Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Por que salões de automóveis em todo o mundo estão sob ameaça de extinção

Salões em crise: a hora é de se reinventar (Acervo/Quatro Rodas)Coincidência, desconexão com a clientela ou efeito manada de debandada? O ano começou jogando um balde de água gelada no Salão do Automóvel.O anúncio da desistência de participação da Toyota e da BMW foi um duro golpe, mas o êxodo foi deflagrado com a saída da Chevrolet – marca que mais vende carros no Brasil e que tradicionalmente participa da mostra com um dos maiores estandes. Depois da gigante americana, Honda,... Leia mais
10 MAR
Entenda como o tombo do petróleo pode afetar o valor da gasolina no Brasil

Entenda como o tombo do petróleo pode afetar o valor da gasolina no Brasil

Queda de 30% no preço do petróleo foi a maior desde 1991 (Christian Castanho/Quatro Rodas)Depois de uma sequência de quedas devido ao surto do coronavírus, um desacordo entre Arábia Saudita e Rússia fez o preço do petróleo despencar até 30% e chegar a faixa dos US$ 30,00, a maior queda desde a Guerra do Golfo, em 1991. O desacerto se deu após o governo de Moscou ser contra a diminuição da produção da commodity, proposta pela Opep (Organização dos Países Produtores de... Leia mais