Novidades

19 JUL

'Festa' de 50 anos do Opala reúne 700 exemplares do modelo em São Paulo

Um dos clássicos nacionais mais celebrados, o Chevrolet Opala completa 50 anos em 2018. O aniversário de lançamento é só em novembro, mas a “festa” aconteceu na noite desta terça-feira (17), no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, e reuniu cerca de 6 mil pessoas, segundo a organização.

Além dos milhares de “convidados”, o anfitrião compareceu em peso. Foram cerca de 700 unidades do Opala, de todos os anos, motorizações e carrocerias.

Democrático, o evento expôs desde modelos mais “surrados”, com os cromados opacos e certos pontos de ferrugem, até exemplares impecáveis, com direito a placa preta. No meio do caminho, até uma antiga viatura da Polícia Militar de São Paulo apareceu no encontro.

Questão de família

Com os carros estacionados, os donos eram só orgulho. É o caso de Zé do Opala, que, não apenas colocou o amor pelo clássico no nome, como transformou o clássico em caso de amor de uma família inteira.

Até na hora de falar a idade, o paulistano lembra do carro. “Tenho 4.1”, em alusão ao motor mais conhecido da história do Opala.

Além dele, cerca de outros 20 parentes e amigos, marcaram presença no evento. Em casa, são 10 exemplares, sendo que seis são do Zé. Para o encontro no Anhembi, ele escolheu levar o SS azul de 1977.

“O carro estava abandonado em um galpão. Era de um amigo que ia mudar de estado. Decidi ir olhar. Estava em estado deplorável, mas acabei comprando. Foram dois anos de restauração”, conta.

Carro do cotidiano

Ao contrário de Zé do Opala, o comerciante Adilson Janke, de 43 anos, deixou a família em casa, e foi sozinho para o Anhembi. Só que a distância percorrida foi um tanto maior. Janke saiu de Curitiba de madrugada, e percorreu os mais de 400 km até São Paulo para expor seu Diplomata ano 1982.

Se hoje o estado do Opala é impecável, o mesmo não pode se dizer de quando ele foi comprado por Janke. “O carro ficou 10 anos encostado. Mesmo assim, era todo original, tenho o chaveiro da concessionária, nota fiscal e manual. Ainda dá para sentir a cera dos cintos de segurança”, diz, empolgado.

Quem pensa que o deslocamento entre o Paraná e São Paulo é algo incomum na rotina do Diplomata, se engana. Há quatro anos, Janke passou a usar o Opala (ele tem outros cinco na garagem) como carro para todos os dias. “De lá pra cá, nunca mais tive problema com carburador e bateria”, brinca.

Amor à primeira vista

Fazendo um deslocamento bem menor, de São Bernardo do Campo ao Anhembi, o enfermeiro Alexandre Garcia, de 39 anos, tem uma história curiosa com seu Opala Gran Luxo 1974, considerado um dos mais raros da linha.

“Tenho esse carro há 20 anos. Na época, tinha 18, 19 anos, e tinha um Fusca. Um dia, estava andando de ônibus e vi esse carro em um posto de combustível. Desci, e perguntei se o dono topava trocar o Opala pelo Fusca. Ele pediu um dinheiro de volta, que paguei com um cheque da minha mãe. E aqui estou com ele”, fala.

O Gran Luxo foi a versão topo de linha do Opala nos anos 1970. Em relação aos demais modelos, ele possui mais detalhes cromados, câmbio posicionado no assoalho e ar quente e frio.

História do Opala

O Opala foi o primeiro carro de passeio produzido pela Chevrolet no Brasil. Cerca de um milhão de unidades saíram da fábrica de São Caetano entre 1968 e 1992, nas carrocerias cupê de duas portas, sedã de quatro portas e perua de duas portas.

Nesses quase 24 anos, chegou a ser o carro nacional mais caro, além de objeto de desejo de várias gerações. Foi oferecido com motor 2.5 de 4 cilindros ou 4.1 de 6 cilindros, a gasolina ou álcool.

Fonte: G1

Mais Novidades

06 JAN
Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

Volkswagen emociona com curta-metragem de despedida do Fusca

– (Divulgação/Volkswagen)A Volkswagen divulgou um vídeo em homenagem ao Fusca – que deixará de ser fabricado após 81 anos de produção.É difícil não se emocionar com o curta-metragem “The Last Mile” – A última milha, em português. Ele mostra a história de um rapaz e seu Fusca, ao som de Let It Be, da banda The Beatles.Após participar dos principais momentos da vida de seu proprietário – da infância até a velhice –, o veículo começa a rodar sozinho pela cidade... Leia mais
06 JAN
Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Flagra: novo SUV da Fiat surge com o esplendor de um Argo anabolizado

Desenho da carroceria lembra muito a do próprio Argo (Facebook/Internet)O ano de 2020 começou de maneira intensa, e não estamos falando (ainda bem) de algum prenúncio de guerra.No caso específico desta reportagem, a surpresa é positiva: uma das empresas que prestam serviços de engenharia à FCA resolveu colocar para passear em público dois dos principais produtos que o grupo lançará nos próximos anos.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia... Leia mais
06 JAN
Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra: Jeep de 7 lugares terá com Compass mesma relação de Strada e Mobi

Flagra do Jeep de sete lugares da Fiat (Facebook/Internet)O grupo FCA resolveu mesmo aproveitar o ano que começa para acelerar o desenvolvimento de projetos importantes para o brasileiro.Tanto que, logo nos primeiros dias de 2020, empresas que prestam serviços de engenharia à fabricante colocaram dois dos principais lançamentos previstos para os próximos anos em testes públicos de rodagem.As imagens foram coletadas na página Ferd, do Facebook, e tiradas numa rodovia próxima a Campinas... Leia mais
06 JAN
Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

Correio Técnico: Por que não dá para desligar o farol do Toyota Corolla?

No Corolla só há três posições para o comando dos faróis: automático, luz de posição e farol baixo (Fernando Pires/Quatro Rodas)Por que o novo Corolla não tem comando para desligar o farol? – Laura Menezes, Campinas (SP)Porque todas as versões têm sensor crepuscular e DRL. Segundo a marca, não é recomendável andar com os faróis apagados à noite, então a função que permite desligar totalmente o sistema foi removida do sedã e também do novo RAV4.Na prática, a Toyota não... Leia mais
06 JAN
Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

Clássicos: Chevrolet Chevette foi ápice da indústria nacional dos anos 60

A primeira fase do Chevette (de 1973 a 1977 ) foi apelidada de Tubarão– (Christian Castanho/Quatro Rodas)A GM não poderia ter sido mais feliz quando anunciou o Opala como “o carro certo”: estrela do Salão do Automóvel de 1968, o Chevrolet consolidou-se na preferência do público com sua variedade de versões, carrocerias e motores. Essa boa impressão pavimentou o sucesso do Chevette, primeiro compacto do fabricante norte-americano no Brasil.O pequeno Chevrolet era o resultado do... Leia mais
03 JAN
Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

Retrospectiva: veja os caminhões que roubaram a cena em 2019

O Mercedes-Benz Actros foi um dos grandes destaques do ano (Fernando Pires/Quatro Rodas)2019 foi um ano cheio de novidades e até mesmo o segmento dos veículos pesados teve lançamentos interessantes que, não raro, roubaram a cena com tecnologias de ponta e inéditas inclusive entre os automóveis importados de luxo.Ano passado, teve caminhão com câmeras no lugar dos retrovisores, caminhão elétrico e gigantes que aguentam toneladas e toneladas de carga. E a lista de boas surpresas deve... Leia mais